segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

AS CRIANÇAS SERÃO SALVAS?

dezembro 20, 2010 5
 
As crianças serão salvas
Em primeiro lugar, é preciso destacar que as crianças são pecadoras desde o seu nascimento, conforme Gn 8.21; Sl 51.5. Ninguém nasce inocente. Todos nós somos pecadores por natureza. Portanto, a crença de que as crianças são “anjinhos” não tem fundamento nas Escrituras. Todavia, as crianças são evidentemente “inocentes” no sentido de que não fazem tanta maldade premeditada e trabalhada, como fazem os adultos. Em geral, as crianças são,além de indefesas, mais transparentes, sinceras e capazes de perdoar do que a vasta maioria dos adultos.
“E disse: Eu lhes asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos céus. Portanto, quem se tornar humilde como esta criança, este é o maior no Reino dos céus” (Mt 18.3,4).

“E, tomando uma criança, colocou-a no meio deles. Pegando-a nos braços, disse-lhes: Quem recebe uma destas crianças em meu nome, está me recebendo; e quem me recebe, não está apenas me recebendo, mas também àquele que me enviou” (Mc 9.36,37).

Esses textos refletem a idéia de que o próprio Jesus se identifica com as crianças e que, além disso, a criança é o padrão de espiritualidade desejado por Jesus. O Salmista Davi diz que é da boca das criança que sai o louvor perfeito.Apesar disso, essa pureza infantil e essa sinceridade extraordinária dos pequenos não são suficientes para protegê-los espiritualmente. Em Marcos 9.21,22, lemos que um menino era possesso de um espírito mau desde a infância, o profeta Jó diz que até as crianças serão julgadas por suas obras. "Até a criança se dará a conhecer pelas suas ações, se a sua obra é pura e reta. (Provérbios 20:11)

As Escrituras fazem distinção entre crianças que estão debaixo de proteção divina por serem filhos de gente que está em aliança com Deus (1 Co 7.14). Portanto, parece razoável concluir que há crianças sob a influência do mal e crianças sob a bênção protetora de Deus. É provável que a idéia de “anjos da guarda”, mencionada em Mateus, refiram-se a estas crianças, chamadas de santas em 1 Coríntios 7.14.

“Cuidado para não desprezarem um só destes pequeninos! Pois eu lhes digo que os anjos deles nos céus estão sempre vendo a face de meu Pai celeste” (Mt 18.10).

Assim, vemos que as crianças podem ser abençoadas e especialmente protegidas por Deus, mas há também, àquelas que estão afastadas de Deus e que não estão sob a mesma proteção espiritual. Se este é o caso, como então entender o que Jesus afirmou que o Reino dos céus é das crianças? Como pode ser isso? A resposta para esta pergunta está na tradução equivocada do texto grego em Mateus 19.14. “ Jesus, porém, disse: Deixai os meninos, e não os estorveis de vir a mim; porque dos tais é o reino dos céus. O reino dos céus é lugar de inocência, onde não há maldade, é isto que Jesus fala, usando a figura das crianças. Outra tradução a NVI. Diz:

“Então disse Jesus: Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas.”

Portanto, o simples fato de serem crianças, não lhes garante a posse do reino dos céus de maneira automática. Isso significa que nem todas as crianças serão salvas, ao contrário da crença popular. Se fosse verdade, seria necessário impedir que elas se tornassem adultas. A consciência pecaminosa adquirida na fase adulta seria uma maldição.

“Os opressores do meu povo são crianças, e mulheres dominam sobre ele; ah, povo meu! Os que te guiam te enganam, e destroem o caminho das tuas veredas”. (Isaías 3:12).

O profeta usa esta figura de linguagem dizendo que os homens se fazem de crianças para oprimir o povo isto é, de inocentes para enganar.

Sustentar a tese de que as crianças serão salvas, não tem base Bíblica, pois a salvação é baseada nos princípios do conhecimento da palavra de Deus. “E o SENHOR sentiu o suave cheiro, e o SENHOR disse em seu coração: Não tornarei mais a amaldiçoar a terra por causa do homem; porque a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice, nem tornarei mais a ferir todo o vivente, como fiz”. (Gênesis 8:21)

As crianças serão salvasÉ provável que haja crianças salvas e crianças perdidas. A verdade é que nenhum texto bíblico fala
claramente sobre o assunto. Todavia, não é possível sustentar a salvação garantida a todas as crianças. É possível que as crianças, filhas de cristãos, sejam salvas, mas isso não pode ser provado. A outra possibilidade é que isso seja decidido a partir da decisão soberana de Deus. Todavia, é preciso reiterar o fato de que a convicção de que todas as crianças são automaticamente salvas fundamenta-se numa tradução equivocada da Bíblia. Cabe aos pais a educação dos filhos para que os mesmos adquiram o direito a Salvação. Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele. (Provérbios 22:6).

As Verdades Bíblica e os Mistérios dos céus, só serão reveladas às verdadeiras “Criancinhas”.

"Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos" (Romanos 11:33) -


"Naquela mesma hora se alegrou Jesus no Espírito Santo, e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste às criancinhas; assim é, ó Pai, porque assim te aprouve". (Lucas 10:21) .

Pr. Adilau Vieira da Costa.
IGREJA EVANGELICA ASSEMBLEIA UNIVERSAL


Referencias:

Fonte Pesquisada: https://www.bibliaonline.com.br/
Fonte Pesquisada: http://bibliaportugues.com/
Fonte Pesquisada:
 https://duckduckgo.com/?q=as+crian%C3%A7as+ser%C3%A3o+salvas&atb=v82-5__&iar=images&iax=1&ia=images&iai=https%3A%2F%2Fs-media-cache-ak0.pinimg.com%2F736x%2Fe9%2Ff1%2F4f%2Fe9f14fa456bfcb16e26b539eaa8c3186--buddism-beautiful-mind.jpg





sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

JESUS DISSE: MEU PAI É MAIOR DO QUE EU...

dezembro 10, 2010 1

O Pluralismo religioso dos dias atuais e muitos dos quais se dizem cristãos, tem gerado uma grande controversia sobre a preexistência de Jesus Cristo e sua igualdade com Deus o Pai. Algumas dessas religiões são os Racionalistas Cristãos, os Mórmons (Santos dos últimos dias), As testemunhas de Jeová, e o Unitarismo. Além de estabeleceram pontos de origens divergentes para as três pessoas da Santíssima Trindade. A controvérsia é gerada sobre a pessoa de Jesus, sua santidade, poder e soberania. A polêmica Cristológica é gerada pela resposta que se dá a pergunta... “Quem diz o povo ser o Filho do Homem ? ” e pela reação à declaração “...e o Verbo era Deus...”.
O Objetivo exclusivo dessas seitas com tais alegações doutrinárias é a de “Humilhar a pessoa de Jesus Cristo”, onde os mesmos usam como desculpas que o mesmo foi criado, sendo portanto homem e não Deus, tendo com isso um princípio de vida e de existência, não acreditam no arrebatamento da igreja, e outras seitas tem como princípio a implantação e salvação durante o período Milenar...veja estudo sobre o Milênio:. http://ludeblog.blogspot.com.br/2009/12/o-proposito-do-milenio.html#.VYGBhPlViko.
Esta é uma das passagens mais consistentes, do novo testamento.

Onde o  próprio Deus o Pai chama o seu filho de Deus e Senhor (Hb 1.8)
 Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de eqüidade é o cetro do teu reino. E: Tu, Senhor, no princípio fundaste a terra, E os céus são obra de tuas mãos. (Hebreus 1:8-10) Versão ARC.

Nomes divinos atribuidos a Cristo.
Jesus é chamado “Deus” em vários trechos da Bíblia. No NT; João 1.1, O Verbo era Deus, Tomé afirma
sua fé, chamando Jesus de: “...Senhor meu e Deus meu” (Jo 20.28)
Jesus é chamado de “Senhor” vinte e uma vez no Novo Testamento; Em Atos 9.17, lemos as palavras de Ananias...” Saulo, irmão, o Senhor meu enviou, a saber, o próprio Jesus que te apareceu no caminho por onde vinhas...”, Em Atos 16.31, Paulo e Silas proclamaram ao carcereiro”... Crê no Senhor Jesus e serás salvo tu, e tua casa.”. Foi chamado Filho de Deus repetidas vezes. Quando ele perguntou a Pedro”...quem dizeis que eu sou.?”, Pedro lhe respondeu: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. (Mt 16.16). foi também reconhecido pelo demônios: Mt 8.29, “...Que temos nós contigo, ó Filho de Deus!”

Poderia mostra em toda a Bíblia várias passagens apontando Nosso Senhor Jesus Cristo, como Criador: Gn 1.1; Jo 1.3; Jo 17.5-24, Como o Princípio e o Fim (Ap 1.8). Como o “Eu Sou” Ex 3.14. Como Verbo e Deus, Jo 1.1. Ele é igual ao Pai; (João 10:30) - Eu e o Pai somos um.

O Espírito Santo  fala alertando para àqueles que ouvem a Sua voz, “a de Jesus”. (Hebreus 3:7)
“não endureçais o seu coração”, e ao mesmo tempo fala de sua presença no deserto juntamente com os filhos de Israel. “ Portanto, como diz o Espírito Santo: Se ouvirdes hoje a sua voz.” a vós de quem?. De Jesus é claro! (Hebreus 3:7).

Jesus mesmo se proclamou Divino.
Aos 12 anos de Idade:  - E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém
tratar dos negócios de meu Pai? (Lucas 2:49).  Eu e o Pai somos um. (João 10:30).  Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? (João 14:9).  Àquele a quem o Pai santificou, e enviou ao mundo, vós dizeis: Blasfemas, porque disse: Sou Filho de Deus? (João 10:36).

Um dos Sinais dos fins dos tempos, tem sido a negação feita por pseudos cristãos quanto à divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. Para os tais, tem sido irracional a afirmação da teologia neotestamentária, de que Cristo era Verdadeiro homem e Verdadeiro Deus. Mas acima do que ele creem e pregam, está o testemunho insofismável das Escrituras Sagradas, que apresentam um Cristo nascido de carne como qualquer homem, e, ao mesmo tempo, exercendo atributos inerentes a Deus, o Pai.
Muitas declarações a respeito de Jeová, no Antigo Testamento, são afirmada e interpretadas no Novo Testamento, referindo-se profeticamente a Cristo. Compare as citações Bíblicas:

Antigo Testamento
Novo Testamento
Êxodos 3.14
João 8.56-58
Números 21.6,7
I Coríntios 10.9
Deuteronômio 6.16
Mateus 4.7
Salmo 23.1
João 10.11; Pe 5.4
Isaías 6.10
João 12.37-41
Isaías 8.12,13
I Pe 3.14,15
Isaías 8.13,14
I Pe 2.7,8
Isaías 40. 3,4
Lucas 1. 68,68,76
Isaías 60. 19
Lucas 2. 32
Jeremias 17. 10
Ap. 2.23
Ezequiel 34. 11,12
Mt. 10.6; Lc 19.10

Portando amados irmão, Jesus em sua Palavra dá um ultimato.
Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o SENHOR, para glória de Deus Pai. (Filipenses 2:10,11).
O Espírito Santo é a segunda pessoa mais criticada por estas seitas, veja abaixo algumas referências provando sua divindade.

O Espírito Santo.
Na Criação do Mundo.
(Gênesis 1:2) - E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
“Pelo seu Espírito ornou os Céus” Jó 26.13

O Espirito Santo é Deus.
(Atos 5:3) - Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço da herdade? (Atos 5:4) - Guardando-a não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus.
O Espírito Santo é onisciente, onipresente, onipotente.
(Salmos 139:7) - Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face?
(Salmos 139:8) - Se subir ao céu, lá tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali estás também.
(Lucas 1:35) - E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus.

A Onisciência do Espírito Santo. (I Corintios 2.9-11)
(I Corintios 2:9) - Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, E não subiram ao coração do homem, São as que Deus preparou para os que o amam. (I Corintios 2:10) - Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus. (I Corintios 2:11) - Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus.

Nomes dado ao Espírito Santo.
Espirito de Deus – I Co 3.16, Espírito de Cristo I Pe 1.11, Espírito de Vida Rm 8.2, Espírito de Adoção Rm 8.13, Espírito Consolador Jo 14.16, Espirito da Graça Hb 10.29, Espírito de Oração Rm 8.26,27.

Símbolos do Espírito Santo.
Fogo (lc 3.16). Vento (At 2.2). Água, Rio, Chuva ( Jo 7.37-39), Óleo, Azeite ( Zc 4.2-6), (Lv 14.17),( Ex 30.30; Lv 8.12; I Sm 10.1; 16.13; IRs 1.39), Selo ( Ef 1.13, 2Tm 2.19), Pomba (Mt 3.16-17).

O Espírito Santo no Antigo Testamento.
Na vida de José: “acharíamos homem como este em que há o Espírito de Deus” Gn 41.38. O Espírito Santo na Vida de Moisés, Nu 11.17-25. Na vida de BESALEEL, onde recebeu do Espírito Santo sabedoria para construção do tabernáculo, elaborando desenhos, trabalhando com ouro e bronze, na lapidação de pedras, Ex 31.1-6; 35.30-35.

Nos Profetas. O apostolo Pedro disse que os profetas, “Falaram movidos pelo Espirito Santo” II Pe 1.21; II Timóteo 3.16.

O Espirito Santo no Ministério de Jesus.
Para João Batista apresentar a Jesus como o Messias prometido a nação Judaica precisava estar seguro e ter garantias legais para tal. Por isso Deus lhe prometeu dar-lhe um sinal visível o qual serviria para identificar o verdadeiro Messias. Então o Céu se abriu e o Espírito Santo em forma de uma pomba desceu sobre Jesus. Autenticando assim o ministério de Jesus, e confirmando ser Ele o Filho de Deus.

O Espírito Santo na Ressurreição de Jesus. Rm 1.4; 8.11, na ascenção, At 1.8; Jo 16.7

O Espírito Santo na vida do Crente.
a) habilita ao crente Rm 8.9
b) inclina-se à vida e a paz Rm 8.6
c) guia-o como filho de Deus Rm 8.14
d) testifica com o nosso espírito que somo filhos de Deus Rm 8.16
e) assiste-nos em nossas fraquezas Rm 8.26
f) intercede por nós Rm 8.27
g) Convence o homem do pecado da justiça e do juízo. Jo 16. 8-11
h) O Espírito Santo regenera Ef 2.1; faz nascer de novo Tt 3.4,5 I Pe 1.23.
i) O Espírito Santo produz santificação Ef 5.18.

O Espírito Santo tem sentimentos.
 Podemos entristecer o Espírito Santo de várias maneiras:
a) Sendo rebeldes: "Mas eles foram rebeldes e constristaram o seu Espirito Santo..." (Isaías 63.10)
b) Palavras Ímpias. "Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe..." (Ef 4.29)
c) Amor as coisas mundanas. "Não ameis o mundo nem as coisas que no mundo há..." (I Jo 2.15)
e) E não entristeais o Espírito de Deus, no qual foste selados para o dia da redenção" (Ef 4.30).

O Pecado Contra o Espírito Santo não tem Perdão.
Nem todo pecado  contra o Espírito Santo é blasfêmia, mas toda a blasfêmia contra o Espírito Santo é Pecado. ( Mc 3.22; Mt 12.24).

O Que é um pecado de blasfêmia?
É quando nós atribuímos a satanás tudo aquilo que é proveniente do Espírito Santo e a Ele pertence, foi o que fizeram os fariseus. Pois os mesmos falaram que Jesus estava expulsando os demônios por Belzebu.

Pr. Adilau

IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA UNIVERSAL


fontes Pesquizadas: https://www.bibliaonline.com.br/
fontes Pesquizadashttp://bibliaportugues.com/



quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

POR QUE OS DISCÍPULOS NÃO FALARAM EM LÍNGUA ESTRANHA.

dezembro 09, 2010 0
O Pentecoste, era uma festa sagrada do Antigo Testamento e que ocorria cinqüenta dias após a Páscoa. Daí a razão do nome Pentecoste, que é derivada da palavra grega quinquagésimo. Lendo Levítico 23. 15-21 encontramos a sua posição no calendário das festas de Israel. E, CUMPRINDO-SE o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar. Versão ARC. (Atos 2:1)

O décimo segundo Apóstolo.

A escolha dos doze apóstolos não é uma mera coincidência, os doze apóstolos representavam as doze tribos de Israel, e por isso deveriam estar completos para então tomarem posse da benção celestial. Vemos que antes da manifestação do Espírito Santo, o Apóstolo Pedro preocupado pediu que o Espírito Santo mostrasse qual dos dois discípulo era o escolhido, e a sorte caiu sobre o Matias.

O significado típico e representativo; os quase cento e vinte apóstolos significavam as primícias da Igreja e os judeus e os gentios os dois pães. Era a primeira dos milhares de Igreja que desde aí tem se espalhado por toda a face da terra. O fato que o Don de Línguas como que de fogo pousando sobre cada um deles, indicava que tinha inicio ali uma nova dispensação, “A do Espírito Santo”, e que as línguas não mais seria concedido à comunidade como um todo, e, sim, a cada membro em particular.

Todos Reunidos no mesmo lugar.

Estavam todos reunidos no mesmo lugar, com um só pensamento, com um só coração, eram cento e vinte corações que palpitavam como um só, aguardando o poder que os habilitaria a testificar do Senhor Jesus Cristo, “tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da Terra” (At 1.8).

Estavam aguardando ansiosamente a entrada triunfal Daquele que ira mudar de uma vez por toda a vida de cada um e da humanidade, o suspense era total.
“...E de repente veio do céu um som”. Era u som intenso, penetrante, que vinha de cima - “do Céu”. O recinto foi tomado do silencio. Uma voz mansa e interior segregou a cada discípulo ali reunido: “É chegada a hora!” O som, que parecia distante, agora chegou mais perto. Foi como o ruído dum redemoinho, o estrondo de uma tormenta _ “ como de um vento veemente e impetuoso”. Primeiro aquele vento veemente e impetuoso, encheu toda a casa, a presença do Espírito Santo naquele ato foi unanime, todos ao mesmo tempo foram cheios e todos ao mesmo tempo falaram. (At .2:3,4). Começando aqui a dispensação do Espírito Santo.

"… e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem".

Por quê eles não falaram em “línguas estranhas”.

Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios. (I Corintios 14:2) -

Nos versículos (8, 9, 10,11,12), tem a resposta. “ como pois os ouvimos cada um, falar na nossa própria língua em que somos nascidos?.(v 11) temos todos ouvidos em nossa própria língua falar das grandezas de Deus. Os apóstolos não falaram em “línguas estranhas”, e sim em um língua conhecida do povo.
Por quê eles não falaram em Línguas estranhas naquele dia?
Por que o propósito de Deus era além de cumprir suas promessas era também fazê-las conhecidas a todas as nações. A data estratégica foi escolhida por Deus, pois estava em Jerusalém naqueles dias, habitantes Judeus, e varões religiosos de todas as nações, que estão debaixo do céu. (v 5).

Ao serem batizados eles profetizaram: (At 2: 11).

Ali os profetas profetizaram, revelando ao povo  o cumprimento das profecias relativos àqueles
momentos tanto do presente, do passado e também dos acontecimentos que iriam ocorrer no futuro. por isso era preciso falar na linguagem popular dos ouvintes.

As línguas faladas eram línguas que foram esquecidas, ou melhor, de povos já extintos, essas línguas conforme comentarista Pat e David Alexandre do Manual Bíblico SBB, que diz se tratar de línguas mortas da era da torre de Babel. (Gn 11:1.9).os quais disseram que ali foi anulada a maldição de forma espetacular.

Fato Histórico. Os gregos exerceram naquele período, uma tríplice influência sobre o mundo de então, através dos seus filósofos, do brilhantismo do seu pensamento e da universalização da sua língua, dando com isso uma valiosa contribuição para o advento do cristianismo, disseminando a língua em que o evangelho seria pregado ao gênero humano pela primeira vez. O koiné tornou-se o dialeto comum e quem falasse era entendido em toda a vastidão do império.

Os gregos levaram o Povo a pensar através de sua influência filosófica e de suas pesquisas relacionadas as grandes perguntas da vida. Esta curiosidade intelectual e a prontidão de raciocínio prevaleciam nos principais centros Greco-romanos, lugares estes alcançados mais tarde pelos bandeirantes do Cristianismo. Quando o Apostolo Paulo chegou a Atenas, o povo e os intelectuais movidos pela curiosidade e pelo interesse por novidades e pela acurada busca pelo desconhecido fizeram da mensagem cristã o centro de todas as atenções.

E todos pasmavam e maravilharam-se..(At 2: 6)


Milhares de Judeus se concentrava atônitos, perplexos, diante do cenáculo, atraídos pelo misterioso som, foi uma agitação só, um grande alvoroço, todos correram de encontro ao cenáculo para presenciar os acontecimentos. ( At 2.15). Aquilo era algo novo os discípulos falando em outras línguas e se comportavam como se estivessem bêbados (At 2.13).

O Efeito imediato do Batismo.

Pedro, antes considerado um homem humilde e iletrado, medroso por ter traído a sua fé e a Jesus,
agora sob uma poderosa “Unção”, um novo homem, uma coragem espiritual sem precedente, levanta-se, abre a boca, suas palavras são como flechas agudas envenenadas e como uma espada cortante, um discurso inflamado como fogo queimando o preconceito dos Judeus e o pecado do povo. O Apóstolo Pedro, estava agora experimentando um poder tão intenso que o povo tremeu diante do discurso revestido de uma poderosa autoridade celestial, o pavor e uma terrível expectação do Juízo e de Justiça divina caiu sobre a multidão. Choros, lágrimas gritos de desespero, clamores de misericórdia tomou conta da multidão que com seus corações quebrantados, compungidos, correram aos pés dos apóstolos, clamando por misericórdia. “ Que faremos, varões irmãos”. O apóstolo respondeu prontamente: Arrependei-vos.

O resultado foi imediato, quase três mil almas, a unidade, a comunhão, o partir do pão, o temor tinham tudo em comum. Poderíamos chamá-los de “fanáticos” de “loucos”, pois os Apóstolos e os convertidos vivenciaram aqueles dias como nunca, milagres, e conversões aos milhares, abalaram os alicerces dos poderes públicos e as estruturas políticas de uma sociedade corrompida pelo pecado. Este perfil profético, só é encontrado nas pessoas que verdadeiramente andam-nos mesmos princípios dos apóstolos. “ E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos”. (Atos 2: 42,43).

Referências:
Fonte consultada:https://www.bibliaonline.com.br/acf
Fonte consultada: http://bibliaportugues.com/kja/
Fonte consultada: https://www.google.com.br/search?

Autor:

Pr. Adilau

IGREJA EVANGELICA ASSEMBLEIA UNIVERSAL

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

QUEM É REALMENTE O PASTOR?

dezembro 06, 2010 0
Para compreendermos melhor  o quem é o Pastor e a função que ele exercia dentro do contexto da Igreja primitiva e nos tempos modernos, necessário se faz estudá-lo à luz de duas palavras que no conceito popular, parece sugerir ofício exercido pelo Pastor: são eles: Presbítero e Bispo.

Presbítero. A palavra Presbítero ou Ancião deriva-se da palavra grega “ presbútero”, e significa apenas um homem idoso. É que entre os gregos “ como também entre os hebreus”, os homens de idade avançada sempre mereciam maior honra e prestígio e respeito, por isso mesmo sendo-lhe imputado maior sabedoria. Por isso só a eles era dado exercer função de grande responsabilidade como de Juízes e conselheiros do povo.No Novo Testamento a palavra “Presbítero” é encontrada pela primeira vez em Atos 11.30. O termo designava um oficial da Igreja já que ele presidia as sua assembléias.

Em passagens como Mateus 15.2, Marcos 7.3 e Hebreus 11.2, o termo se refere aos anciãos de Israel. No sentido técnico a palavra se refere apenas à posição oficial desse obreiro, sem qualquer referencia à idade. Segundo é mostrado em Atos 15.2,22 e filipenses 1.1, eles eram distintos dos apóstolos e dos diáconos.
  1. Bispos. No grego a palavra bispo é “episkopos”, e significa curador, superintendente, administrador. Conforme é usado na Bíblia, o termo designa um guardador de almas, ou aquele que cuida do bem-estar espiritual do seu rebanho. Não encontramos no Novo Testamento o uso do vocábulo bispo para designar um oficial eclesiástico que tenha autoridade sobre os outros ministros do evangelho. É evidente que trabalhadores zelosos, como Pedro, Paulo, Timóteo e Tito, exerceram grande influência sobre a comunidade cristã e seus obreiros no século I; não por força do título eclesiástico que tinham, mas pelo desvelo e prontidão que mostram no cumprimento do ministério. O Próprio apóstolo Paulo recomendou que assim fossem tratados: (I Timóteo 5:17) - Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina.
Pastor, uma definição.
No Novo Testamento a palavra Pastor, como designação dum ofício ministerial, é encontrada uma só
vez, em Efésios 4.11, e vem da palavra grega “POIMEN”, que significa: apascentador, guarda, aquele que conduz um rebanho ao pasto, sustentador.
Várias referencias no Novo Testamento mostra claramente que os presbíteros não se distinguem dos bispos ou pastores, como oficiais ou ministros das igrejas. Dependendo da versão das Escrituras qye estivermos usando, as palavras “Presbíteros”,”Bispos”, e “Pastor”, eram usadas em referência à mesma pessoa. O termo Presbítero ( ou Ancião) se refere especificamente à dignidade e prestígio do Pastor e Ministro, enquanto que bispo chama a atenção para o tipo de função que esse mesmo exerce. Por exemplo, em Atos 20, os oficiais da Igreja em Éfeso são chamados tanto de “Presbítero” (v 17), como de “Bispos” (v 28). O mesmo acontece em I Pe 5.1,2, onde os “Presbíteros” tem a função de Pastorear o rebanho de Deus. Portanto a palavra Pastor é a forma mais comum de designação dos Bispos e Presbíteros. Nenhuma das três palavras têm a ver com o desenvolvimento hierárquico do assunto ocorrido na Igreja na Igreja a partir do Século II.

Face a excelência da função do pastor e do que ele representa dentro do reino de Deus, devemos considerar o seguinte:
  1. Jesus é o “Grande Pastor” (Hb 13.20), o “Supremo Pastor” (Pe 5.4). Só Ele resume em si todo o ministério pastoral ( Jo 10.11). Mas antes da sua vinda, ( no Antigo Testamento), bem como após Sua ascensão, Ele o delegou a seus ministros.
  2. Ministro alguns é pastor por si mesmo ou por vontade do rebanho. Ele é pela graça, sob vocação e ordem do Senhor e supremo Pastor do rebanho ( Ef 4.11).
  3. Ministro pastoral exige não apenas coragem, mas também senso de responsabilidade, de amor e paciência, de alegria e de abnegação, de ordem, de humildade. Se este ministério for for mal exercido, será a ruína da Igreja, (Jo 10.12; Mt 18.12; Lc 15.6; Is 40.10; Ez 34.4; Pv 27.23; Pe 5.2; Jo 10.3; I Pe 5.3; Is 13.14; jr 50.6.
  4. O pastor é responsável pela guarda e condução do rebanho às pastagens, devendo estar em prontidão para defendê-los contra os inimigos. Embora seja proibido de se enriquecer às custas do seu rebanho ( I Pe 5.2), ele tem o direito de tirar do rebanho a sua subsistência ( I Co 9.7).
Pr. Adilau
Igreja Evangélica Assembleia Universal

Referencias

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EXISTEM PROFETAS AINDA HOJE?

dezembro 06, 2010 2

O PROFETA.

Existem Profetas ainda hoje?
É alinhado aos apóstolos em relação ao fundamento da Igreja, tendo a Cristo como pedra angular.
Na Igreja primitiva, eram homens de considerada aptidão espiritual, conhecidos por suas declarações inspiradas, os quais diferenciavam dos demais pregadores. Era reputados, quanto a categoria ministerial, imediatamente depois dos apóstolos. Exerciam seus ofícios em virtudes dos seus dons carismáticos do que por nomeação por parte da Igreja, não há evidencia na Bíblia sobre a sua forma de consagração.

Alguns dos Profetas do NT.
Em Atos 11.27, registra a perseguição sofrida pela Igreja Cristã, “desceram alguns profetas de Jerusalém para Antioquia”. Quando lemos Atos 13.1, encontramos uma relação de nomes de profetas que cooperavam com a Igreja de Antioquia. São eles: Barnabé,Simão por sobrenome Niger, Lúcio de Cirene, Manaém e Saulo. Outros nomes de profetas como Judas, Silas e ágabo, estão registrados em Atos 15.32 e 21.10. Porém, é perfeitamente admissível que o número de profetas do Novo Testamento é bem maior do que aquele que é registrados nominalmente. É bem provável que certo número desses profetas da Igreja primitiva fizessem parte dos setenta discípulos, cuja missão é descrita em Lucas 10.

Há profetas ainda hoje?
Conforme entendimento do ministério profético à luz do contexto histórico do Antigo e Novo Testamento, é perfeitamente aceitável que já não há mais profetas que se distinga através dum ministério profético no modelo do ministério exercido pelos profetas dos dois Testamentos. Existem uma grande diferença entre o Dom da Profecia e o Ser um Profeta.
  1. No capitulo de Atos 21, Felipe, o evangelista, tinha quatro filhas que profetizavam. O versículo nove, porém sugere que elas profetizavam esporadicamente. Isto é de vez em quando. Saul, profetizou, porém em lugar algum da Bíblia ele é chamado de Profeta, Segundo o Apóstolo Paulo, todos os crentes podem profetizar, um de cada vez.
  2. Os profetas e as profecias do Antigo e Novo Testamento, tinha um propósito específico e preestabelecido dentro dos moldes divinos foram alguns dos muitos meios usados por Deus par revelar seu propósito eterno para com a humanidade. Portanto, encerrado o cânnon divino, se encerrou também a atividade profética dentro desses padrões. (Lucas 16:16) - A lei e os profetas duraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele.
Concluímos, pois, afirmando que a profecia permanece na Igreja, hoje, mas com funções específicas de edificar, exortar e consolar os santos, e nunca de adicionar novas revelações à quilo que a Bíblia já registra com suficiência.

EXISTEM APOSTOLOS AINDA HOJE?

dezembro 06, 2010 0


profetas, apostolos,pregador, evangelista,enviado,mensageiroO Apostolo Paulo, foi o primeiro dos escritores do Novo Testamento a descrever sobre o
Ministério Cristão na sua verdadeira dimensão. O Apostolo escreve sobre a fonte e origem deste ministério, sua razão de ser e de existir. (Efésios 4:11) - E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores.

APÓSTOLOS.

Esta palavra ocorre mais de oitenta vezes no NT, e em geral significa: enviado com uma missão específica.

  1. A Jesus, como enviado de Deus (Hb. 3.1)
  2. Aqueles que foram enviados por Deus a pregarem a Israel ( Lc 11.49)
  3. Aqueles que foram enviados pelas Igrejas (2 Cor. 8.23)
  4. Aquele grupo de homens que mantinham a dignidade suprema da Igreja primitiva.
Jesus é a origem do apostolado conforme a Palavra: (Efésios 4:8) - Por isso diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, E deu dons aos homens.

Razões de ser do Apostolo. As três razões porque Jesus escolheu os doze apóstolos.
  1. Para estar como ele. (Ef 4.14). Mostra que Jesus fez desses doze apóstolos e os chamou a estarem com ele, não só pelo propósito de querer ensiná-los e depois enviá-los a pregar o evangelho, mas também como provo de que Ele, como Deus humanizado, apreciava a companhia daqueles aos quais amava. O companheirismo tornou-se tão sólido, a ponto de nos momentos de rejeição do seu ministério, Jesus poder dizer a respeito deles: “ vós sois o que tendes permanecido comigo nas minhas tentações”. Em decorrência disso lhes fez a seguinte promessa: (Lucas 22:29) - E eu vos destino o reino, como meu Pai mo destinou,
(Lucas 22:30) - Para que comais e bebais à minha mesa no meu reino, e vos assenteis sobre tronos, julgando as doze tribos de Israel.
  1. Para os enviar a pregar. (Ef 4.14). Outro motivo de Jesus enviar os discípulos era porque não podia estar em dois lugares ao mesmo tempo por causa de suas limitações físicas, e torna-los participantes do seu plano redentor.
  2. Para expelir demônios (Ef 4.15). Tornando-se representantes legítimos da igreja primitiva e constituindo-se numa verdadeira extensão de Jesus Cristo na terra, sendo investido de poder para curar os enfermos, expulsar os demônios. Os apóstolos podiam olhar para a multidão e ter compaixão, ouvir as lamentações dos corações infelizes que buscavam conhecimento do verdadeiro Deus, advertir os homens para não caírem em tentações e irem para o inferno, e irem em busca daqueles que estavam a vagar sem Deus e sem esperança da salvação.

Apóstolos de hoje?

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Para compreendermos melhor, precisamos situar os apóstolos no ministério pessoal de Jesus no escopo universal da Igreja. Assim procedendo descobrimos que os apóstolos foram restritos a uma época única da Igreja. Para entendermos melhor vejamos Efésios: (Efésios 2:20) - Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina. Isto é, a base onde se constrói, se levanta um edifício.

“Eis que eu vos envio como ovelhas para o meio dos lobos” (Mt 10.16). Esta foi a identificação pessoal dada aos Apóstolos, as condições em que viveram e pregaram. Devido a sua natureza e caráter ímpar, esse ofício apostólico não pode ser transferido. E consequentemente, a noção de “sucessão apostólica” advogada pelo clero romano, é um dogma humano que não se harmoniza com a Bíblia. Entretanto vale a pena ressaltar que, em sentido secundário, ainda há apóstolos, homens de elevada autoridade conferida por Deus, os quais têm a cumprir serviços especiais de grande importância na igreja. Nesse sentido muito destacados homens de Deus, como os pioneiros da obra pentecostal no Brasil, Daniel Berg e Gunnar Vingren, podem ser chamados de “Apóstolos”. Entre tantos outros pioneiros desta gigante obra Ministerial e gloriosa administrada e supervisionada pelo Espírito Santo de Deus.


quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A EPÍSTOLA AOS HEBREUS

dezembro 01, 2010 0


Seu Tema: A Superioridade de Cristo.

Nenhum outro livro da Bíblia descreve de forma tão abrangente e plena, a posição de Cristo como nosso intercessor junto ao Pai. E apresentado como nosso advogado exercendo um tríplice ministério.
a) Como intercessor que desceu do Céu: Deus revelou seu filho Jesus Cristo (1.1)
b) Como intercessor que está junto do Pai: O filho efetuou a nossa redenção (1.3)
c) O intercessor que permanece junto ao trono do Pai: O filho de Deus voltou ao céu após completar a obra de redenção, onde continua intercedendo por nós (1.4).

a) Como Intercessor que desceu do Céu.
Os sacrifícios oferecidos pelos sacerdotes da antiga aliança, eram desprovidos do poder de purificar pecados e de redimir o povo. Deus estabeleceu e os aceitou como figuras e tipos do sacrifício perfeito que o seu filho Jesus Cristo ofereceu (10.4). Os sacrifícios oferecidos pelos Judeus eram oferecidos pela fé na esperança de um sacrifício melhor no futuro.

A Bíblia diz que é impossível que o sangue de touros e bodes seja capaz de tirar pecados (10.4). Os Judeus do antigo testamento foram salvos não pelos sacrifícios que oferecia, mas pela fé que o levava a oferecer tal sacrifício. Portanto, para cumprir as promessas Deus encarnou-se através de Jesus Cristo, contribuindo assim para que se fizesse o último e maior sacrifício pelos pecados. A humanidade dessa época, podia ser comparada a um homem moribundo que caíra num poço,donde jamais poderia sair, à menos que alguém descesse a esse poço e o tirasse dali. Cristo tornou-se esse homem pleno de misericórdia. ele desceu ao mais profundo abismo deste mundo pecaminoso, tornando-se não apenas o nosso Salvador, Ele se fez a nossa salvação total.

b) Como Intercessor que está junto ao Pai.

O sumo sacerdote no antigo testamento, responsável pelo manuseio de todos os elementos do culto
sagrado de então, era um homem escolhido por Deus dentre os demais homens, e indicado como uma espécie de representante dos interesses divinos junto a seus irmãos (5.1). Mesmo o melhor dos homens , escolhido para este mister, não estava imune de pedado. Isto é, tinha o sagrado dever de oferecer sacrifício primeiro por si próprio, e só depois pelas demais pessoas. Este fato admirou o autor da Epístola aos Hebreus, a ponto do mesmo ser levado a escrever: (Hebreus 7:26) - Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus.
  1. O Intercessor que permanece junto ao trono do Pai.
    Pela imperfeição característica dos sacrifícios oferecidos pelos sacerdotes levíticos, os mesmos não tinham como permanecerem. Ainda que oferecidos anualmente pela Nação e individualmente por cada indivíduo, eles não comunicavam perdão permanente. Após ter consumado na cruz do calvário o sacrifício, Jesus sentou-se à destra de Deus, o Pai.(Hebreus 7:25) - Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.

Os primeiros leitores de hebreus.

Foi destinada aos crentes que estavam apreensivos ante a hostilidade sofrida por parte dos seus próprios patrícios, neste caso os Judeus. Para melhor compreendermos precisamos compreender alguns aspectos da vida dos hebreus para os quais esta epístola foi enviada.
a) Cristãos Judeus.
Nem todas as pessoas que vem a Cristo são pagãs, Deus também salva as pessoas religiosas. A prova disso é o fato de que os hebreus, era um povo de moral elevada e acreditava em Deus mesmo antes de se tornarem Cristãos. Conheciam bem as leis de Deus e procuravam viver de maneira a agradá-lo. Não era fácil para eles abandonarem o Judaísmo a religião nacional. Não era patriótico abandonarem a sinagoga e as tradições religiosas que seus pais lhes legaram em troca duma nova crença, especialmente quando os membros da família haviam sido, por muito séculos, fiéis às orientações sacerdotais e aos ritos do culto. Por isso, o apelo para voltarem às cerimônias da Lei era grande. Era difícil abandonar esta crença tangível, por outra, baseada unicamente na fé (1.1).

b) Cristãos perseguidos.
Nos primeiros tempos do cristianismo houve perseguição aos discípulos, e depois nos tempos do
escritor desta epístola (13.3). Tiveram suas propriedades confiscadas,sofrendo isolamento social, levando-os a sérias dificuldades econômicas, visto que muitos perderam seus empregos por viverem num mundo hostil aso seguidores de Cristo.

c) Cristãos desapontados.
Esses cristãos que a princípio aceitaram a perseguição e o sofrimento sem se queixarem, logo perderam o entusiasmo dando lugar ao desânimo. Um dos problemas nessa fase da vida cristã foi não terem permitido que a sua fé em Deus se desenvolvesse. Diz o autor da epístola que enquanto eles deveriam ser mestres, ainda continuavam como crianças na fé (5,12,13). Por negligenciarem o conhecimento da palavra de Deus, possuíam um fé imperfeita, o que facilitou o naufrágio na vida espiritual, quando se viam diante dalgum tipo de perseguição. Como forma de pressioná-los a abandonar a fé em Cristo, os sacerdotes lhes faziam perguntas, tais como: Por que Deus mudaria as leis que Ele mesmo tinha comunicado a Moisés através dos seus Anjos? Por que Deus ordenava estes sacrifícios só para depois aboli-los?.
Este é o propósito desta epístola, a de responder estas questões e comunicar conforto divino aquela comunidade sofredora.

Propósito da Epístola aos Hebreus.
Seu propósito é de comunicar uma fé vigorosa aos seus leitores. O plano seguido pelo autor foi o seguinte: 1º) Mostrar a superioridade de Cristo; 2º) advertir os Judeus face o perigo da apostasia; 3º) Estimular os Judeus à perseverança na fé. Esta sequencia é repetida por cinco vezes ao longo de toda a epístola.

1º) A Superioridade de Cristo.
Sob a inspiração divina o autor da Epístola aos Hebreus mostra o método divino para reanimar os crentes fracos. Note que o autor evita ameaças descabidas, como sejam: o juízo divino e o sofrimento eterno no inferno. É evidente que esta epístola contém advertências, mas todas elas estão permeadas com a ideia da superioridade de Cristo.

2º) Advertência contra Apostasia.
O autor não hesita em falar do perigo dos seus leitores rejeitarem à Cristo, e de se envolverem com a apostasia. Apesar de constituírem só um pequena parte do livro, as cinco advertências nele contidas são mui veementes ( 2.1-4; 3.7-14.11; 5.11-6.8; 10.26-31; 12.14-29) Através destes textos os leitores são advertidos face ao perigo de rejeitar o Filho de Deus e de ultrajar o Espírito da graça, o que pode levá-los a cair nas mãos do Deus vivo ( 10.31).
  • Advertência contra a negligencia da salvação
  • Advertência sobre a falta de desenvolvimento
  • advertência contra a tolerância de pecados na vida do crente.
3º) Estímulos à Perseverança.
A epístola aos Hebreus foi dirigida a um povo propenso à apostasia; isto é: a abandonar a fé. Apesar disto, como já dissemos, esta Epístola não é um compêndio de advertência conta a ira vindoura, mas de advertência quanto ao progresso espiritual. O Espírito Santo sabe que para o crente crescer espiritualmente necessário é que ele conheça melhor à Cristo. Por isso, a Epístola fala não somente das fraquezas dos seus primeiros leitores, os Judeus crentes, mas também sobre o poder de Deus e a intercessão de Cristo à disposição do crente da atual geração.(Hebreus 2:18) - Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados.

Autor da Carta aos Hebreus.

Não se sabe ao certo quem foi seu autor, é sugerido apenas que seu escritor era bem conhecido dos seus primeiros leitores. Certos livros da Bíblia levam o nome dos seus autores, parece que o autor da Epístola não seria necessário pois só serviria para desviar a atenção da mensagem. É possível que seu autor seja um Judeu-Cristão, uma vez que o mesmo se identifica muito bem com os seus leitores ( 2.1; 3.1; 8.1;). E também porque possuía um notável conhecimento da religião Judaica. Também supomos que ele tenha viajado com Timóteo, pois o mesmo menciona ter estado com ele em roma, ( hb 13.23).

Paulo e a Autoria de Hebreus
A maioria dos comentadores bíblicos é da opinião que Paulo é o seu autor da Epístola aos Hebreus. Para justificar isto dão as seguintes razões:
  1. A referência à Timóteo, companheiro de Paulo (13.23).
  2. O livro contém muitos conceitos da pena de Paulo. Por exemplo: “O justo viverá da fé” ( 10.38)
  3. A tradição da igreja indica que Paulo foi seu escritor.
  4. Pedro afirma que Paulo escreveu algumas coisas difíceis de entender ( 2 Pe 3.15,16), possivelmente se referindo à Epístola aos Hebreus.
  5. É muito provável que tenha sido escrita por um conhecedor das leis Judaicas, e ninguém melhor que Paulo para fazê-la.
Por outro lado, existem evidências contraditórias sobre a autoria de Paulo. Algumas dessas damos a seguir:
  1. O Livro não contêm o nome de Paulo, nem a sua saudação costumeira, elementos sempre encontrados em suas epístolas.
  2. A forma e o estilo das escritas de Hebreus são muito diferentes do que é usado por Paulo em suas epístolas
  3. Paulo alega ser apostolo dos gentios (at 9.15), enquanto que a Epístola é dirigida aos Judeus.
Outros Possíveis Autores.
  • Lucas. Alguns pais da Igreja acham que foi Lucas o autor que escreveu por influência do apostolo Paulo. Pois a epístola tem tem estilo semelhante ao usado no livro de Hebreus e como estes não indicam o seu autor.
  • Barnabé. Seu nome é indicado pelo fato de ter servido como companheiro de Paulo e de Timóteo em suas viagens missionárias. De fato Barnabé era um Judeu espiritualmente qualificado para escrever este livro.
  • Apolo. A Bíblia afirma que Apolo era um famoso conhecedor das Escrituras, além de ser dotado de singular eloquência no comunicar o Evangelho ( At 18.24). Esta Epístola foi escrita no grego mais eloquente da Bíblia e o autor foi inegavelmente 'poderoso nas Escrituras”.
Data da Epístola.
Foi escrita entre os anos 64-70 d.C, depois desta data não poderia ser pelo fato da Epístola sugerir que o templo de Jerusalém ainda não havia sido destruído quando o livro foi escrito ( 10.11). Quando o templo foi destruído no ano 70 d.C, cessaram todos os sacrifícios que nele eram oferecidos. O versículo que descreve a prisão de Timóteo em Roma indica que o livro foi escrito depois do ano 64 d.C, pois até esta data não temos registo da sua prisão em roma. Portanto, a data mais provável em que a Epístola foi escrita está no período que vai do ano 64 ao 70 d.C.

Antecedentes Históricos de Hebreus.
Para uma legítima compreensão desta Epístola, é necessário compreendermos: a) a lei dada a Moisés no Monte Sinai. b) a gravidade da rejeição da terra prometida por parte dos obstinados israelitas. c) o sistema sacrificial do antigo testamento. Sem o devido conhecimento destes elementos nenhum capítulo de Hebreus poderá ser interpretado corretamente. Ao estudar os sacrifícios do antigo testamento, deverá lembrar que eles eram apenas figuras ou símbolos ou tipos que apontavam para o sacrifício perfeito que Cristo haveria de oferecer. Precisamos conhecer o seu valor histórico que ele encerram e pela ajuda que oferecem para a compreensão do sacrifício de Cristo.

Monte Sinai – A Efetuação do Concerto e a chegada ao Monte Sinai (Ex 19-34).

A saída dos filhos de Israel do Egito, se deu de forma triunfal. Apesara disto eles não estavam preparados para ingresso imediato na Terra Prometida. Por isto Deus os encaminhou por via indireta, através do Monte Sinai. Aqui chegando Deus lhes deus instruções especiais, preparando-os para a peregrinação rumo à terra que havia prometido dar aos seus pais (Ex 19.11). Chegando ao Monte Sinai Deus chamou Moisés, para receber do próprio Deus as diretrizes indispensáveis à condução do seu povo. Deus prometeu a Moisés que faria uma aliança com o povo e que dentro de três dias falaria diretamente com ele sobre o assunto. Nesse ínterim, Moisés voltou ao povo prevenindo-os a não se aproximarem do Monte, pois caso desobedecesse a orientação divina muitos haveriam de morrer ( Ex 19.12)

O Concerto (Ex 20-24)
No dia acertado, o topo do Monte ardia em fogo e a terra coberta duma grossa fumaça. Os raios fuzilavam e a terra tremia. A seguir, Deus proferiu os Dez mandamentos. O povo ficou tão apavorado ante o poder da presença divina que pediu a Moisés que recebesse pessoalmente a mensagem, para que assim doravante Deus não precisasse falar pessoalmente como o povo diretamente (Ex 20. 18,19)

A Primeira quebra do Concerto ( Ex 25)
Moisés foi convidado a subir novamente ao Monte Sinai, desta vez para receber os dez mandamentos gravados em tábuas de pedras o que representa permanência. Deus lhe apareceu como um fogo devorador e com ele conversou durante quarenta dias (Ex 24. 17,18; Hb 12.29). Durante esse período o povo ficou impaciente, achando que Moisés tinha morrido e que não mais voltaria, induziu a Arão a fazer um bezerro de ouro como objeto de adoração em lugar de Deus. Este fato revelou a necessidade da vinda de Cristo para estabelecer um novo concerto.

Lugar de Decisão (Nu 13-14)
Os filhos de Israel permaneceram junto ao Monte Sinai durante um período de onze meses (x 19.1; Nm 10.11). Durante este período eles receberam a lei sob seus diferentes aspectos, construíram o tabernáculo, e Moisés escreveu os três primeiros livros da Bíblia. Partindo das cercanias do Sinai, Deus os conduziu até a fronteira da Terra Prometida, ao lugar chamado Cades-Barnéia (Nm 13.26).

A Exploração de Canaã. (Nm 13-14.4)

Deus ordenou a formação de equipes formada por doze espias, sendo um de cada tribo dos filhos de Israel, a fim de que penetrasse na terra com o propósito de inspecioná-la nos mínimos detalhes, e que depois trouxesse o relatório a Moisés. Estes homens percorreram a terra durante um período de quarenta dias. De volta trouxeram palpável evidências da riqueza da terra, uvas,romãs e figos (Nm 13.23). A maioria deles, porém,apresentou um relatório negativo e pessimista. Estes diziam que a conquista da terra de Canaã era uma tarefa impossível porque, segundo eles, os habitantes daquela terra eram enormes, isto é, gigantes em estatura e em grande número do que eles. Moisés e dois dos espias, Josué e Calebe, criam na possibilidade de sucesso na conquista da terra, declarando que a vitória lhes viria em nome do senhor Deus. Os demais foram incrédulos e rebeldes e ainda decidiram matar Moisés e constituir um novo líder para os conduzir de volta ao Egito ( Nm 14.3,4), o resultado desse ato foi funesto, enquanto que a conquista da terra foi adiada.

O Resultado Negativo Duma Decisão Errada (Ex 14.5-45)
Quando o povo se preparou para matar Moisés, “a glória do Senhor apareceu... a todos os filhos de Israel” (Nm 14.10). Face a tão grande agravo, Deus ficou irado e ameaçou exterminar a todos, o que só foi impedido por causa da mediação do próprio Moisés a quem o povo queria matar. Apesar de ter poupado o povo da morte, Deus castigou os filhos de Israel, impedindo-os de gozar do repouso que lhes havia preparado na Terra Prometida. Por isso, toda aquela geração saída do Egito foi sentenciada a peregrinar pelo deserto por quarenta anos – um ano para cada dia gasto na exploração da Terra (Nm14.29). Somente Josué e Calebe, os dois espias fiéis e todos aqueles com menos de vinte anos de idade entrariam na Terra da Promissão. No final da peregrinação, a segunda geração teria a mesma oportunidade que Deus dera a seus pais. Isto é o que é sugerido no livro de Deuteronômio onde Moisés repetiu as palavras do pacto de Deus para a segunda geração. Além disso, Moisés os exortou a não seguirem o exemplo de seus pais, mas, com confiança em Deus apoderaram-se da herança que Deus lhes destinava. Note que Moisés descreve a terra que Deus lhes prometera como herança e lugar de descanso. “Porque até agora não entraste no descanso e na herança que vos dá o Senhor vosso Deus” (Dt 12.9).

O Sistema de Sacrifício Levíticos
O propósito dos Sacrifícios do culto levítico do Antigo Testamento tem se constituído num enigma
para a maioria dos leitores da Bíblia. Por isso, para maior proveito precisamos estudar este assunto antes de examinar a Epístola aos Hebreus de forma mais detalhada. O sistema de sacrifícios do Antigo Testamento é introduzido à partir de Gênesis 3.21. Abel foi o primeiro homem que a Bíblia indica haver oferecido um sacrifício de sangue. Daí em diante aqueles que viveram sob a Antiga Aliança ofereceram sacrifícios até que Cristo, em si mesmo, ofereceu o sacrifício perfeito final.

A Ideia básica dos Sacrifícios.
É de que o pecado deve ser punido com a morte. Só que em vez do pecador ser morto, ele é substituído por um animal, sacrificado em seu lugar. Esta é a razão porque a Bíblia diz que “sem derramamento de sangue não há remissão de pecados” (Hb 9.22). Apesar de todo o significado que envolvia os sacrifícios do Antigo Testamento perante os olhos de Deus o sacrifício dum anima servia apenas para encobrir o pecado, uma espécie de adiantamento da sentença, até que Cristo oferecesse o sacrifício perfeito que haveria de removê-lo completamente. (Hebreus 10:4) - Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados. (Hebreus 10:5) - Por isso, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, Mas corpo me preparaste.

O Significado dos Sacrifícios.
É ilustrado pelo Antigo Sistema de confirmar um pacto, um acordo. Depois de acertados os termos do contrato, ambas as partes contratantes recebiam cópias do mesmo. Um animal era imolado e seus pedaços colocados sobre dois altares. Finalmente os dois homens contratantes passavam entre os altares. O ato em si indicava que o mesmo que aconteceu aos animais, aconteceria àquele que quebrasse o concerto que acabava de ser feito. Quando resolveram adorar o bezerro de ouro, os Israelitas demonstraram sua incapacidade de cumprir o acordo de obedecer à Deus, portanto, mereciam a sentença de morte. Por esta razão Deus estabeleceu o sistema de sacrifícios como meio de prover o adiantamento temporário da execução da sentença (Gl 3.19). Isso deveria fica na mente do filhos de Israel que, enquanto não se consumasse o sacrifício de Cristo, ele conduziam consigo a sentença de morte por causa da sua desobediência. (Hebreus 9:26) - De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo.

Os cinco sacrifícios da Lei
Haviam cinco tipos de sacrifícios e ofertas no culto levítico: eram eles:
  1. Holocausto
  2. Oferta de Manjares
  3. Sacrifícios Pacífico
  4. Sacrifício pelo Pecado
  5. Sacrifício pela Culpa
Os primeiros três sacrifícios eram voluntários e eram oferecidos como forma de adoração à Deus. Os outros dois eram obrigatórios e eram executados para expiar pecados. Das cinco espécies de ofertas, a única que não envolvia o sacrifício duma vida inocente era a oferta de Manjares, contudo, regra geral, ela acompanhava o holocausto, sendo por isso bastante frequente a expressão “o holocausto e sua oferta de manjares” (Nm 15-29; 2 Rs 16.13), o que fala da expiação e adoração. Este fato lembra aos crentes que o sacrifícios de Cristo não só resulta na redenção mas também nos concede o privilégio da comunhão com Deus.
Os Sacrifícios Levíticos

HOLOCAUSTO
Voluntários
Dedicação da Vida à Deus
Adoração
Cristo entregou sua vida como sacrifício voluntário ( Hb 10.5-80
MANJARES
Voluntários
Consagração dos frutos do Trabalho
Adoração
Cristo entregou seu corpo como fruto de sua vida de obediência ( Hb 5.9)
PACÍFICO
Voluntários
Louvor e Gratidão à Deus
Adoração
Cristo se entregou para restaurar a nossa paz com Deus. (Cl 1.20)
PECADO
Voluntários
Tratar do princípio causal do pecado (Expiação)
Oferta pelo Pecado
Cristo se entregou como expiação pelo pecado como princípio causal ( Hb 10.12)
CULPA
Voluntários
Tratar dos atos pecaminoso individuais
Oferta pelo pecado
Cristo se entregou como restituição pelos nossos pecado ( 2 Co 5.19)

Propósito dos cinco sacrifícios levíticos

O Holocausto.
(Hebreus 10:7) - Então disse: Eis aqui venho (No princípio do livro está escrito de mim), Para fazer, ó Deus, a tua vontade.
Os três primeiros sacrifícios eram voluntário e como elementos de adoração a Deus. O holocausto representava a disposição da pessoa dedicar sua vida ao Senhor, era o sacrifício da vontade, simbolizado pelo sacrifico dum animal que era oferecido regularmente. Este sacrifico aboliu todo o sistema de sacrifício do culto levítico.

Oferta de Manjares.
A segunda oferta de adoração, e seu significado histórico não é de todo esclarecido. O que sabemos é que ele se relaciona com a consagração à Deus do fruto do trabalho do homem e seu relacionamento e gratidão pela provisão divina. Esta era a única oferta feita sem derramamento de sangue, sendo por isso sempre oferecida em conjunto com os sacrifício para que assim nos concedesse a salvação eterna.

O Sacrifício Pacífico.
Última oferta de adoração, também chamada de sacrifício de gratidão. Seu significado histórico indica que a pessoa oferecia como prova da sua comunhão com o Senhor Jeová. Em hebraico, a palavra “agradecer” usada no ato de oferecer essa oferta, é ligada a outra palavra “louvor”. Por esta razão este sacrifício também é chamado de Sacrifício de Louvor. Cristo estabeleceu a paz entre Deus e nós através do seu próprio sangue derramado. Cl 1.20 diz que Cristo (Colossenses 1:20) - E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus. Agora temos a perfeita comunhão com Deus pelo que podemos lhe oferecer contínuo sacrifício de louvor, isto é, pelo sacrifício que o próprio Cristo ofereceu pelo seu próprio corpo.(Hb 13.15)

Sacrifício Pelo Pecado.
Esta oferta era obrigatória, tendo o propósito de expiar o pecado, estabelecendo a paz do ofertante com Deus. Há uma semelhança entre o sacrifício pelo pecado e o sacrifício pela culpa. Ambos tratam do pecado. A diferença consiste do seguinte: o sacrifício pelo pecado, trata da Natureza do pecado, herdada por Adão, enquanto o sacrifício pela culpa trata dos atos do pecado em consequência da natureza do pecado. Este sacrifício é mencionado várias vezes na Epístola aos Hebreus, sendo o mesmo oferecido no dia da Expiação. Apesar da continuidade da cerimônia de oferenda dessa oferta como uma comemoração anual, o problema do pecado continuaria insolúvel até que Cristo viesse e fizesse a verdadeira oferta de expiação (Hb10. 25,26).

Sacrifício Pela Culpa
A oferta pela culpa era o segundo sacrifício obrigatório. Como já foi mencionado, ela tinha a ver com os atos específicos resultantes da natureza pecaminosa, especialmente dos que requeriam restituição por delitos cometidos contra Deus ou o homem... normalmente uma quantia era entregue ao Sacerdote junto como o sacrifício, como parte da restituição: uma espécie de pagamento ou reparação pelo dano causado. No caso do sacrifício de Cristo, ele mesmo se tornou o pagamento pelos nossos pecados. Deste modo Ele não só nos justificou como oferta pelo pecado, mas também eliminou a nossa culpa como nossa oferta pela culpa (Cl 2. 14). Portanto, não nos envergonhemos dos vís atos passados, porque Jesus Cristo pagou esta penalidade e por ele fomos reconciliados diante de Deus ( 2 C Co 5.19).

O Dia da Expiação. (Lv 16)
Deus usou de muitas ilustrações, figuras, tipos para nos ajudar a compreender a Obra de Cristo. Uma das mais expressivas ilustrações desta natureza é a oferta feita no Dia da Expiação ( O dia de fazer as pazes com Deus). Este era o único dia em que o homem, neste caso o sacerdote, podia entrar no lugar santíssimo do tabernáculo, e a única oferta ai feita, era oferecida pelo pecado de toda a nação. A Epístola aos Hebreus ensina que isso era uma ilustração preparando nossas mentes a fim de compreendermos o sacrifício e melhor a Cristo.

Preparação para o Sacrifício.
O sumo sacerdote era o único que podia entrar no lugar santíssimo antes disso era necessário que ele oferecesse um sacrifício pelo seus próprios pecados afim de preparar-se para representar a nação diante de Deus. A segunda parte da preparação da cerimônia consistia da escolha entre dois bodes que faziam parte da cerimônia. Um bode era sacrificado enquanto que o outro era mantido vivo. Este último era chamado de bode emissário. Terminada a cerimônia, este último era conduzido para fora do acampamento até ao deserto, simbolizando a retirada do pecado do povo e o afastamento do mesmo para bem longe.

Os três passos do Sacrifício pela expiação
O sacrifício pela expiação obedecia aos seguintes passos:
  1. Sacrifício do bode expiatório no altar. Este ato simbólico seria repetido mais de mil vezes ao longo do Antigo Testamento. Apesar da execução ininterrupta desse sacrifício pelos judeus anualmente, ele não tinha poder de remover o pecado do povo. Somente o sacrifício de Cristo satisfaria todos os requisitos necessário como elemento da restauração da comunhão de Deus com o homem. Hebreus 10.8-10).
  2. O sangue expiador é levado ao lugar santíssimo, quando o sumo sacerdote faz intercessão pelo povo. Ele entrava neste recinto apenas uma vez por ano. Aí entrando ele aspergia um pouco do sangue do sacrifício sobre o altar dos holocaustos e sobre a arca do concerto. Hebreus 9:11.Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, (Hebreus 9:12) - Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.
  3. A saída do sumo sacerdote do santuário, provando que o sacrifício fora aceito por Deus. Se o sacrifício não tivesse sido aceito o sumo sacerdote não sairia vivo de dentro do lugar santíssimo. Porém o sumo sacerdote saía com vida do Santo dos Santos, isto indicava que todos os pecados pelos quais ele fez oferta a Deus haviam sido expiados. Depois desta cerimônia, o bode emissário era conduzido ao deserto onde era deixado, simbolizando isso que todos os pecados da nação tinham sidos removidos para longe. (Hebreus 9:28) - Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.
Um Panorama de Hebreus
O pensamento básico que devemos ter em mente ao estudar a Epístola aos Hebreus, é que o mesmo provê uma comparação entre o que Cristo é, fez e oferece, e o que o Judaísmo era, fazia e oferecia. Como devemos saber, o Judaísmo era uma religião baseada no Antigo Testamento, e que rejeitava a manifestação Cristo e o efeito da sua obra. Jesus Cristo denunciou o Judaísmo como uma religião falida e desprovida da visão divina, pois ensinava a salvação através dos sacrifícios e da obediência à Lei. Note que na Epístola Cristo é apresentado como sendo:
  • Uma revelação superior àquela dada pelos anjos.
  • Uma revelação superior àquela dada por Moisés.
  • Um sacrifício superior aos da linhagem de Arão.
  • Um sacrifício superior, suficiente para introduzir um concerto superior.
  • O caminho da fé, em tudo superior para salvação, em relação aos sacrifícios e, obediência à Lei.
Superior a revelação dos anjos
Ao longo deste relato trataremos do orgulho dos Judeus pelo fato de haverem recebido determinadas porções das Escrituras diretamente dos anjos. Esta , sem dúvida, foi um das causas dos judeus do primeiro século rejeitarem a Jesus e à sua revelação; é que a sua aparência comum o identificava melhor com o homem do que com os anjos. Deste modo, até os hebreus cristãos chegaram a duvidar se o humilde carpinteiro de Nazaré era realmente o Soberano do Universo. Foi esta dúvida que ensejou a Epístola aos Hebreus enfatizar a superioridade de Jesus Cristo, mostrando-o como Deus cujos anos não tem fim; aquele que temporariamente renunciou seu trono, fez-se um pouco menor que os anjos, para interceder pelo pecador. Verdades como estas devem ser aplicadas as nossas vidas, para que conservemos a grandeza da nossa salvação sempre em mente.

Visão Global.
O capítulo 1 da Epístola aos Hebreus se divide em duas partes. A primeira ( v 1-4) diz que no passado Deus falou ao seu povo de diferentes maneiras, como por exemplo, através dos profetas e também dos anjos, mas agora nos fala diretamente por intermédio do seu Filho. A segunda parte ( v 5-14) confirma o que antes foi dito, e para provar isso, o autor cita o Antigo Testamento. Ao citar as profecias do Antigo Testamento, o autor da Epístola ao Hebreus, prova que Cristo é incomparavelmente superior aos profetas e aos anjos, o que O faz portador duma revelação superior. O capítulo 2, começa com uma admoestação a respeito da negligencia para com a revelação divina em Cristo. Esta admoestação é apoiada por outra citação do Antigo Testamento, salmos 8.4-6. Esta citação dos salmos mostra porque era necessário que Cristo, ainda que temporariamente, se fizesse um pouco menor do que os anjos (2.9). Segundo o autor da Epístola, isto se deu como meio dele mesmo nos livrar da morte e nos fazer parte da família de Deus ( 2. 10-18).

Antecedentes Históricos
A Igreja que há anos vinha sofrendo atroz perseguição por parte das autoridades do Império Romano e dos próprios Judeus fiéis às tradições Judaicas, agora sofria um outro tipo de perseguição. A igreja estava sofrendo uma espécie de coação por parte dos judeus fiéis às leis de Moisés, sendo levada quase que ao limite da apostasia. A ausência dum profundo conhecimento da revelação de Jesus Cristo, e a pressão dos Judaizante e dos Judeus tradicionais, quase os leva a apostatarem da fé. Os sacerdotes se constituíram num dos principais responsáveis pelo suplício espiritual que os Hebreus cristãos sofreram nessa época. Por exemplo: eles alegavam que os ensinos sobre Cristo, estavam em desacordo com a revelação divina através dos profetas e dos anjos. E como forma de intimidar os cristãos e de fazê-los voltar ao Judaísmo, citavam as mais severas admoestações do Antigo Testamento quando a desobediência aso preceitos da lei.

Contexto de Hebreus
Muitos leitores da Bíblia ficam confundidos com a referência aos anjos nos capítulos 1 e 2 da Epístola aos Hebreus. É evidente que o autor da Epístola tinha razão em mencioná-lo e o fez por conhecer a sua participação na história judaica. O orgulho dos Judeus das suas escrituras era de que ela era produto direto da revelação divina e não da imaginação do homem. Partindo deste elemento histórico, o autor declara que Deus falou de várias outras maneiras no passado não desprezando os anjos, mas que a revelação agora trazida por Jesus era superior.

Doutrina: comparação com os anjos. Hebreus 1
O primeiro capítulo de Hebreus contém uma das melhores descrição de Cristo, existente na Bíblia. Ele mostra Cristo como o Rei do Universo, e que Ele deixou o seu trono de glória para vir à terra e habitar entre nós.
“...a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo que também fez o universo. Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder...”. Hebreus 1.1,2,3. O versículo 3, descreve a Cristo como sustentador do mundo. Isto se constitui num das melhores declarações da sua divindade. Compare esta verdade com o versículo 10 deste mesmo capítulo. Neste versículo o Pai está falando com seu Filho, quando diz: “No princípio, Senhor, lançaste os fundamentos da terra, e os céus são obras das tuas mãos”. Hebreus 1.10. É digno notar que o Pai chama o filho de “Senhor”. E a palavra princípio mostra que ele cooperou na criação do universo.

Cristo, a Expressão de Deus.
Cristo é o resplendor da glória de Deus e sua expressa imagem, Hebreus 1.3). Ele não apenas reflete a glória de Deus, dele emana essa glória. Isto é afirmado na frase “expressão exata ” que significa ter as mesmas qualidades essenciais do outro. Cristo é plenamente igual ao Pai em todas as suas qualidades e atributos. Considere que pela palavra de Cristo o universo permanece ou então e destruído pela palavra do seu poder. “...sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder” (v 3). a revelação de Jesus Cristo, não anula o Antigo Testamento, pois o mesmo é tão digno e inspirado como o Novo Testamento.

A eternidade do Trono de Cristo
A história registra os nomes de vários reis e imperadores, como de faraós, os Herodes,os Cesares, e de tanto outros que surgiram e passaram. Porém o de Cristo e permanente, ele é o Rei dos reis e Senhor dos senhores, note também que até o universo é comparado a um traje que envelhece.

Advertência: Não negligencie a salvação. Hebreus 2.1-4)
O autor adverte aos leitores ante o perigo de reduzir à uma coisa comum a salvação que Deus oferece mediante a revelação dada através do seu Filho.

Não Nos Desviemos da revelação Divina
A palavra “desviar” pode ser melhor traduzida por “flutuar”. É a ideia de um barco a deriva, longe do porto, por descuido de sua tripulação. Da mesma maneira a desatenção e o desprezo à revelação que Deus nos comunica através do seu Filho , pode se constituir causa de esterilidade espiritual e até de perda de comunhão com o Senhor. No capítulo 6, o autor compara nossa fé a um ancora para nossa alma (v 16), ele diz que devemos lançar a âncora da fé de maneira a não nos mover a respeito daquilo em que cremos; em que pomos a nossa fé. Hebreus 2:1.  Portanto, convém-nos atentar com mais diligência para as coisas que já temos ouvido, para que em tempo algum nos desviemos delas.

O perigo de rejeitar a revelação Divina.

A violação das Leis do Antigo Testamento muitas vezes, resultava em morte física, mas a rejeição da revelação de Cristo resultará em morte espiritual. As revelações do Antigo Testamento eram confirmadas por sinais e milagres; da mesma maneira a revelação de Cristo é assim confirmada. Como por exemplo a ressurreição de Cristo, a concessão dos Dons Espirituais.
Hebreus 2:2. Porque, se a palavra falada pelos anjos permaneceu firme, e toda a transgressão e desobediência recebeu a justa retribuição, Hebreus 2:3. Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram; Hebreus 2:4. Testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade?.

Estímulo: A Família de Deus. Hebreus 2.5-9
O primeiro capítulo de Hebreus, nos apresenta Deus em pessoa descendo à terra para prover a nossa salvação (1.3). O capítulo 2 por sua vez aplica esta verdade em nossas vidas, em forma de advertência(fato negativo) e uma palavra de estímulo(fato positivo). Entre estes dois capítulos encontramos o versículo-chave ligando o capítulo 1 com sua aplicação no 2. este versículo é o último do capitulo 1. Ele revela que em decorrência da aceitação da salvação que no é oferecida em Cristo, tornando-nos superiores aos anjos (1.14). Note no seguinte gráfico como este versículo pode ser aplicado no capitulo 2:

 Advertência: Não negligencie tão grande Salvação 2.1-4
 Os Anjos enviados para servir aos Herdeiros da Salvação. 1.14
 Estímulo: Cristo se tornou homem para fazermos parte da família de Deus 2.5-18

A Salvação de que falamos (1.14; 2.5)
Numa análise cuidadosa destes diagrama podemos notar como em Hebreus 1.14 está aplicado positivamente em Hebreus 2.5-18. Vemos como ambas as passagens se completam e se relacionam:
(Hebreus 1:14) - Não são porventura todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação? (Hebreus 2:5) - Porque não foi aos anjos que sujeitou o mundo futuro, de que falamos.
A expressão: “sobre o qual estamos falando”, refere-se à salvação plena à qual herdamos por graça divina. E da plenitude da salvação só alcançada no momento da glorificação dos filhos de Deus.

A Necessidade de um Salvador ( 2.6-9)
O conteúdo destes versículos parece confuso a muitos leitores da Epístola aos Hebreus, isto por não saberem que os versículos 6 a 8 se referem à humanidade como um todo, enquanto que os versículo 9 se refere à Cristo. Os versículos relacionados à humanidade são citações do salmo 8. 4-6. Neste Salmo, Davi se maravilha pelo fato de Deus preocupar-se com o homem, a ponto de conferir-lhe um posição de domínio sobre toda a criação. É evidente que Davi se referia ao domínio do homem sobre os animais, aves, peixes, mencionados em Gênesis 1.26. Note que nesta passagem “filho do homem” não se refere a Cristo, por três razões:
  1. A expressão “filho do homem”, no Antigo Testamento é usada quase sempre referindo-se ao homem em geral (Ezequiel 2.1). No caso de Hebreus 2.6, ela se refere ao homem como a seus descendente.
  2. Esta citação de Salmos está claramente se referindo à humanidade em geral.
  3. Finalmente, esta passagem não teria qualquer sentido se ambas as suas partes se referissem a Jesus.
A segunda parte do versículo 8 diz que ainda não vemos que todas as coisas ( neste caso a humanidade) estejam sujeitas à Jesus Cristo; isto porque pela queda o homem perdeu a sua posição diante de Deus, se tornando escravo do pecado e condenado à morte (2.15) Romanos 8. 18-23) explica esta ideia de forma mais completa quando fala da criação do homem e das consequências da sua queda. O versículo-chave do homem e das conseqüências da sus more é: (Romanos 8:22) - Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. Por si mesma a humanidade se achava completamente incapaz de retornar esta posição de gloria e honra bem como de escapar da escravidão do pecado e da morte.

Estimulo: A família de Deus...(Hebreus 2.10-18)
O Capítulo 2 da Epístola aos Hebreus pode ser divida da seguinte maneira:
  • Advertência: a grande salvação (2.1-4)
  • A necessidade de um Salvador (2.5-9)
  • O Autor da Salvação (2.10-13)
  • O trabalho sacerdotal do Salvador (2. 14-18)
O Autor da Salvação (2. 10-13)
O versículo 10 do capitulo 2 de Hebreus é um dos versículo de mais profundo significado nas Escrituras. Explica num única frase a razão pela qual Deus providenciou a salvação. O citado versículo diz que Convinha que ele assim o fizesse. Isto que dizer que era Necessário que Deus providenciasse a salvação. Embora o versículo prossiga dizendo que em Deus estão todas as coisas e ainda assim Deus conclui que mais alguma coisa era Necessário fazer, um vez que ele controla tudo! Entretanto, a verdade aqui ensinada não diz que Deus era obrigado por responsabilidade, ou ou um dever imposto, a salvar o homem; pelo contrário, a sua ação salvadora do homem é um ato de amor, pelo qual ele traria “muitos filhos a glória”. Para que isso fosse possível, Deus consagrou e designou seu Filho para que através do se sofrimento pagasse o preço desta reaproximação do homem com ele. Isto é, Cristo teria que se tornar homem e sofrer, para ser o nosso “príncipe da salvação”.

O autor da Salvação ( 2.10-13)
O versículo 11 fala da completa identificação de Cristo com a espécie humana. “ Pois, tanto o que santifica, como os que são santificados (os crentes), todos vêm de um só”. Cristo se tornou o sumo sacerdote da humanidade, se identificando com todos os seus, “por isso é que ele (Cristo) não se envergonha de lhes chamar irmãos”, (Hebreus 2.11).
Os dois versículos seguintes, citam as três profecias do Antigo Testamento, que registram a cronologia dos eventos implícitos na nossa experiência de salvação.
  • Versículo 12. “a meus irmãos declararei o teu nome...” Esta citação do Salmo 22.22 Fala da apresentação que Cristo fez de nós ao Pai, após a sua ressurreição.
  • Versículo 13. Eu porei nele (no Pai) a minha confiança...” citação de Isaías 8.17. Indicando a posição de Cristo esperando pacientemente o momento em que todos os seus inimigos estarão sob seus pés. (leia Hebreus 1.13)
  • Versículo 13. “Eis aqui estou eu, e os filhos que Deus me deu”. Citação de Isaías 8.18, Indicando o nosso relacionamento com Cristo no decorrer do seu governo Milenar.
O Trabalho Sacerdotal do Salvador. (2. 14-18)

Esta última passagem do capítulo 2 de Hebreus, mostra três razões porque era necessário que Cristo se fizesse Deus-Homem e nosso Sumo Sacerdote. São elas as seguintes:
1ª) Livrar-nos da sentença de morte
2ª) Livrar-nos da culpa do pecado
3ª) ajudar-nos nas nossas tentações.
O livramento da sentença de morte está referido nos versículos 14-16. Estes versículos explicam que só se tornando carne e assumindo a nossa semelhança, é que Cristo podia morrer em nosso lugar. Só pela sua morte seria possível a nossa libertação do “medo da escravidão da morte”. A libertação da culpa do pecado é referida no versículo 17, e finalmente, Cristo se tornou nosso sumo sacerdote, para agir como nosso ajudador quando estivermos enfrentando a tentação. Por isso Ele sofreu as mesmas tentações que nós homens sofremos. “ Pois naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados” (Hebreus 2.18).

Superior a Moisés. Hebreus 3. 1-4. 13)

A razão porque o autor da Epístola ao Hebreus escolheu a Moisés como exemplo no seu tratado, é que em certo aspecto a vida desse grande profeta tinha algo em comum com a vida dos hebreus cristãos. A mensagem de Moisés foi também rejeitado pelos filhos de Israel e da mesma forma quem rejeitar a mensagem de Cristo hoje, resultará na perda do descanso ou repouso espiritual (4.1-11)

Antecedentes Históricos
Para os Judeus daquela época, Moisés era um profeta inigualável, devido a uma má interpretação duma passagem de Números 12, ele fora considerado semelhante ao Messias de Deus.(Números 12:6) - E disse: Ouvi agora as minhas palavras; se entre vós houver profeta, eu, o SENHOR, em visão a ele me farei conhecer, ou em sonhos falarei com ele.

Contexto do livro
O capitulo 2, ensina que os crentes fazem parte da família de Deus, já o capítulo 3 destaca o fato de sermos irmãos e participantes da vocação celestial (3.1). Noutras palavras foram escolhidos por Deus para participarem duma chamada celestial assim como Israel teve uma chamada também.

Doutrina: Comparação com Moisés. Hebreus 3.1-6)
Os escritos de Moisés foram mal interpretados pelos Judeus. Em lugar de serem considerados como parte duma revela progressiva, foram considerados completos em si mesmos. As leis e os sacrifícios tornaram-se para eles um meio de s alvação, em lugar de serem a exposição da necessidade de um Salvador. Como o propósito. Com o propósito de refutar esta distorção foi escrita a Epístola aos Hebreus, através da qual Cristo é apresentado como o cumprimento do que Moisés ensinou em seus livros , e como o Salvador prometido. O primeiro passa desta refutação começa pela necessidade de comparação de Moisés com Cristo. A Epístola ao hebreus apresenta Moisés como um servo, enquanto Cristo é o filho de Deus e dono da casa a qual Moisés servia. Isso deve ter produzido um tremendo impacto na vida daqueles Judeus que foram ensinados a honrar mais a Moisés do que a Cristo. (Hebreus 3:5) - E, na verdade, Moisés foi fiel em toda a sua casa, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar. Este versículo indica que a revelação de Moisés não era completa em si só; pelo contrario, ela apontava para Jesus, aquele que seria portador duma revelação não apenas maior, mas completa.

Quatro Palavras-Chaves
O trecho de Hebreus 3.16, contém quatro palavras que merecem especial atenção nossa. São elas: Vocação, Apostolo, Sumo Sacerdote e Casa.
  1. Vocação: Esta palavra tem um significado muito especial para os Judeus. Por exemplo: foi por vocação que eles foram escolhidos por Deus e santificados par um missão específica. Em Hebreus encontramos um outra , a “Vocação Celestial”, a qual não se baseia em nacionalidade, mas num relacionamento com Deus. Todos quantos pela fé aceitam a revelação divina na pessoa de Cristo, fazem parte da vocação celestial.
  2. Apóstolos e Sumo Sacerdotes. Ambos os termos descrevem a vinda de Cristo à terra e a sua volta para o Céu. “Apostolo” significa literalmente:”Enviado com uma mensagem”. Cristo veio do Céu, enviado por seu Pai, trazendo a mensagem da reconciliação e da salvação. “Sumo Sacerdote” Indica um homem escolhido para interceder jundo a Deus a favor dos seus semelhantes. Para satisfazer este requisito, Cristo se encarnou, assumiu forma de servo, morreu, ressuscitou, voltou para o Céu onde agora está assentado junto ao Pai intercedendo por nós.
  3. Casa. Casa aqui não se refere a uma estrutura material, mas Espiritual, a Bíblia diz que somos a casa de Deus ( 3.6), podendo também ser traduzido por família. Consequentemente somos filhos e parte da família de Deus.

Advertência: O repouso que Cristo nos Oferece. hebreus 3.7-19)

Primeira Parte.
Esta unidade de Hebreus contém a maior advertência do todas aquelas que se acham escritas nesta Epístola, começando com o capítulo 3.7, até o capítulo 4.11. Esta advertência é uma aplicação lógica daquilo que acabamos de estudar sobre a pessoa de Moisés. O que o texto nos ensina é que se Cristo e superior a Moisés, então a desobediência a Ele é de maior consequência e mais grave do que a desobediência a lei de Moisés.

 Moisés. O libertador de Israel. Os filhos de Israel rejeitaram o descanso da terra prometida
 Cristo. O Nosso Redentor. O perigo da Rejeição do descanso que Cristo nos Oferece

O escritor da Epístola fez uma comparação entre a decisão tomada no tempo de Moisés e uma decisão tomada pelos Judeus, pois os mesmos estavam correndo o perigo de rejeitar a Cristo e voltar ao Judaísmo.

A Causa da Rejeição de Israel.
Foi a falta de conhecimento dos caminhos de Deus ( 3.10). Uma vez que os mesmos desprezavam as revelações de Deus, a sua fé não se desenvolvia.

O Processo de Endurecimento
Outra concepção desta advertência é que uma demora em nossa decisão por obedecer a Cristo resultará no endurecimento do nosso coração ( 3.14) isto se cumpriu na vida dos filhos de Israel quando permitiram que o pecado os afastasse do Deus vivo. (3.12). A desobediência e a rebeldia de Israel não lhe foi uma situação imposta no momento, pelo contrario, foi o ponto culminante dum processo de falta de fé e de rebeldia anterior, culminando com o enfraquecimento de sua fé, e consequentemente a perda da visão do que lhe era prometido pelo Senhor na terra que haveriam de possuir. (Hebreus 3:15) - Enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes a sua voz, Não endureçais os vossos corações, como na provocação.

Advertência: O repouso que Cristo Oferece. Hebreus 4.1-11)

A ideia de “Repouso” no Antigo Testamento.
Moisés faz em Deuteronômio uma comparação com Canaã, a Terra Prometida, nesta passagem ele fala à segunda geração dos filhos de Israel, advertindo-os a não repetir o erro de seus pais.(Deuteronômio 12:9) - Porque até agora não entrastes no descanso e na herança que vos dá o SENHOR vosso Deus. (Deuteronômio 12:10) - Mas passareis o Jordão, e habitareis na terra que vos fará herdar o SENHOR vosso Deus; e vos dará repouso de todos os vossos inimigos em redor, e morareis seguros.

O que Este repouso Não é?
Considerando duas sugestões errôneas que são feitas sobre a natureza do repouso de Cristo. Primeiramente, alguns sugerem que este repouso só será alcançado no Céu. Isto não pode ser verdade, porque o mesmo é mencionado em relação à vida atual. Também, somos admoestados a entrar neste repouso “hoje” (4. 7-11). A não ser pela volta de Cristo à terra, a única maneira de entrarmos no Céu hoje, seria através de nossa morte física. Outros há que pensa que este repouso é a salvação. Isto não pode ser, porque a congregação referida na Epístola era formada por pessoas já salvas (apesar de vacilantes). De fato, esse grupo de crentes são indicados como participantes da “vocação celestial”(3.1). Também são chamados “Irmãos” e são encorajados a exortar uns aos outros a prosseguirem na fé.

O Que é Este Descanso?
A Epístola aos Hebreus explica claramente que descanso é este que Cristo oferece. Segundo o autor, esse descanso é o cessar das lutas empreendidas pelo homem visando merecer a salvação. É a aceitação da obra de Cristo como Alternativa única para a salvação. Veja o versículo 10.4(Hebreus 4:10) - Porque aquele que entrou no seu repouso, ele próprio repousou de suas obras, como Deus das suas. O versículos acima ilustra o descanso sabático de Deus após ter criado todas as coisas. Assim como Adão entrou na posse deste mundo se ter ele feito nada, da mesma maneira podemos hoje, entrar no repouso espiritual sem fazer nada para merecê-lo, bastando para isso aceitar a nossa redenção feita por Cristo, e fazê-la com fé.

Estimulo: A Palavra de Deus. Hebreus 4. 12,13)

A Palavra de Deus é viva e eficaz ( 12)
Num dos trechos anteriores falamos que o problema básico da desobediência e rebeldia de Israel no dias de Moisés, foi a falta de conhecimento de Deus. (Hebreus 3.10). Mostramos já que os primeiros leitores da Epístola ao Hebreus tinham problemas semelhante. Eram cristãos já há muito tempo, mas ainda não estavam plenamente fundamentados na Palavra de Deus. Por ignorá-la, seus cultos tendiam a se transformarem em cerimônias ocas e sem sentido; por isso corriam o perigo de não entrarem no repouso de Cristo. A Palavra de Deus é contemporânea o autor enfatizou esta verdade quando relaciona a Palavra de Deus com o dia de “Hoje”.

Deus Nos Contempla.
Deus não nos julgas por causa de nossas desculpas e sim pelos motivos. O que o crente necessita mesmo, é não duvidar que a sua culpa já foi anulada e o preço da sua salvação, pago, pelo sacrifício que Cristo ofereceu na cruz do Calvário em nosso lugar. (Hebreus 4:13) - E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar. Nada pode se ocultar dos olhos de Deus. Davi compreendeu isso e indagou: “Para onde me ocultarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face?...

Superior ao Sacerdócio Arônico. Hebreus 4.14-7.28
Um das perguntas que possivelmente surgirão ao longo deste estudo será; Porquê não temos mais sacerdotes como nos dias do Antigo Testamento?. O sacerdócio humano é identificado pelo “sacerdócio Arônico”. (relativo a Arão), enquanto que o eterno sacerdócio de Cristo é identificado com o “sacerdócio de Melquisedeque”. Melquisedeque, significa, “Rei de Justiça (Jesus Cristo), de que Melquisedeque era figura, assumiu essa singular posição de intercessor e salvador dos homens.

Introdução à Divisão III.  Hebreus 4. 14-7 .28
Visão Global. O tema central desta divisão é “Cristo, nosso Sumo Sacerdote” como nas outras divisões, há três partes que são básicas: Doutrinas, Advertências e Estímulos.


 Divisão III. Capítulos 4. 14 e 7.28
 Doutrina. Comparação com o sacerdócio de Arão. (4. 11- 5. 11)
 Advertência. Crescei no conhecimento da Palavra de Deus. (5.12-6.8)
 Estímulo. Tende confiança nas promessas divinas. (6.9-20
Antecedentes Históricos. 
A referência sobre pessoa de Melquisedeque está registrada no capítulo 14 do libro de Gênesis. Informando que ele era Rei de Salém e também sacerdote do Deus Altíssimo, o texto acrescenta que ele viajava pela mesma estrada por onde Abraão retornava de uma grande guerra no qual tinha sido vitorioso. Quando abraão se aproximou-se do sacerdote, esse o abençoou. Como provo de gratidão pelos benefícios recebidos pelo Senhor, Abraão entregou a Melquisedeque, para (Dízimo) dos despojos que trazia da sua vitória sobre os seus inimigos (Gênesis 14.20).

Contexto Histórico
A primeira divisão de Hebreus compara a revelação do Antigo Testamento, com o seu cumprimento em Cristo, contida no Novo Testamento (cap 1 e 2). A segundo parte é um paralelismo das consequências da rejeição dos escritos de Moisés, e as consequências da rejeição dos escritos de Moisés, e as consequências da rejeição da oferta do repouso espiritual, por Cristo oferecido no dia de hoje. Nesta parte e na seguinte, o autor compara o sacerdócio do Antigo Testamento e o seu sistema de sacrifícios, como o sacerdócio divino de Cristo, e o seu perfeito sacrifício.

DOUTRINA: Comparação com o Sacerdócio de Arão.  Hebreus 4. 14-5. 11)
O capítulo 4 de Hebreus nos ensina que Cristo é o nosso legítimo representante no Céu. Segundo os Judeus cristãos era necessário para ser um sacerdote era primeiro ser escolhido dentre os homens e segundo escolhido por Deus.

Cristo, o Nosso Sumo Sacerdote. Hebreus 4. 14-16
O primeiro versículo desta divisão (14), identifica Jesus Cristo, o Filho de Deus, como o nosso Sumo Sacerdote que ofereceu um perfeito sacrifício eterno por nós no tabernáculo celestial, perante a face do Pai. Sendo Jesus o próprio Deus encarnado, Ele não nos rejeitou em nossas fraquezas e necessidades. Pelo contrario, Ele tabernaculou conosco, foi tentado e sofreu como nós somo tentado e sofremos. Por isso Ele pode compadecer-se das nossas fraqueza, dando-nos a certeza de que seremos objeto da sua misericórdia e ajuda em tempo de aperturas.(Hebreus 4:15) - Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. (Hebreus 4:16) - Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.

Escolhido Dentre os Homens.  Hebreus 5. 1-3,8-10
O capítulo 5 de Hebreus, diz que todo Sumo Sacerdote era escolhido dentre os homens. E nesta qualidade de representante dos homens, o Sacerdote tinha que ser um homem que pudesse compadecer-se do seu semelhante, o que o homem pecador só podia fazer de forma mui relativa. Alguém precisaria reunir em si mesmo toda a plenitude da benevolência e da misericórdia divina: este alguém foi Jesus Cristo que se fez nosso Sacerdote e Intercessor junto ao Pai. A encarnação do Verbo divino foi um ato de graça e de renúncia imensuráveis. Ele tinha de experimentar as fraquezas e necessidades humanas no seu próprio corpo. Era também necessário que Ele vivesse um vida imaculada, do contrario, como Ele poderia qualificar-se como nosso Sumo Sacerdote e assim tornar a fonte de nossa Salvação.

Escolhido Por Deus. Hebreus 5.4-7
Segundo a lei todo o Sumo Sacerdote deveria pertencer à Tribo de Levi. Contudo Jesus procedeu da Tribo de Judá. Como então, poderia ser indicado par o Sacerdócio?. A resposta é que havia outro Sacerdócio, raras vezes mencionado. Esse Sacerdócio era o de Melquisedeque, um representante fora da linhagem Levítica. No Salmo 110.4, vaticina que Cristo seria um Sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedeque. Neste versículo Davi se refere à escolha divina de Cristo por Deus Pai, para ser o representante eterno dos homens.(Salmos 110:4) - Jurou o SENHOR, e não se arrependerá: tu és um sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque.

Advertência: Bebês Espirituais. Hebreus 5.12-6.8)
O autor acusa os leitores de frágeis no conhecimento da Escrituras. Expressando seu desgosto pela imaturidade deles, que a fraqueza no conhecimento pode levar o crente a uma derrota Espiritual.

Devemos Ser Mestres (5.11-14)
Muitos crentes tem uma atitude infantil quanto ao estudo sistemático da Palavra de Deus, diante de passagens que deveriam conhecer através de um cuidadoso estudo, eles desistem disso e passam a alegar que o Espírito Santo lhes ensinará o que for preciso. E voluntariamente ignoram ele que é difícil ao Espirito Santo ensinar a alguém aquilo que ele não está determinado a aprender. Sem aplicação positiva da Palavra de Deus no nosso cotidiano, aos de estudos serão inúteis. O autor da Epístola diz que a maturidade cristã é evidenciada quando o crente é capaz de distinguir entre o bem e o mal. Noutras palavras, além de estudar a Bíblia é preciso praticar os seus ensinos.(Hebreus 5:14) - Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal.

Progredindo na Maturidade (Hebreus 6. 1-8)
O autor mostra que para ter crescimento espiritual não basta apenas o conhecimento elementar da Palavra de Deus, precisam também edificar sua vidas. Este tipo de fraqueza nem sempre é do cristão, poder advir da liderança onde deixa de alimentar o rebanho com alimentos sólidos e substancioso, para alimentar com rudimentos doutrinários. Veja a seguir a relação dos ensinos do AT nos quais os leitores hebreus estavam estacionados, em vez de progredirem no conhecimento da Palavra de Deus:
  1. Arrependimento de obras mortas. Produzir obras era o sistema levítico, as quais não tem valor algum para se ter a vida eterna em Cristo.
  2. Fé em Deus. Esta fé. Esta fé nada tinha de errado, mas agora que Cristo se revelou, o cristão crê também em Cristo e na sua Obra expiatória realizada no calvário, daí resultando o Novo Concerto, pelo sangue.
  3. Doutrinas dos Batismos. Refere-se às cerimônias de abluções do sistema levítico.
  4. Imposição de Mãos. Isto se refere à identificação dos ofertantes com os sacrifícios que ofereciam no sistema levítico (Levítico 16.21)
  5. Ressurreição dos Mortos. Ensinado no Antigo Testamento ainda existia um mistério para os Judeus, mas agora Cristo revelou tudo isso por meio de sua própria revelação ( Jó 19.25; Daniel 12.2; Is 26.19)
  6. O Juízo Eterno. Assunto largamente ensinado no Antigo Testamento, e também no Novo Testamento (Salmos 1.5,6; Is 66.24)

Estímulo: Confiança nas Promessas.  Hebreus 6. 9-20
A Bíblia previne contra a dúvida na vida cotidiana do cristão, e mostra que a vida deve ser caracterizada pela confiança e gozo no Senhor. Vemos que no capitulo 6 o Espírito Santo dá uma palavra de estímulo aos leitores da Epístola.

A Certeza da Vitória. Hebreus 6. 9-12
(Hebreus 6:9) - Mas de vós, ó amados, esperamos coisas melhores, e coisas que acompanham a salvação, ainda que assim falamos. ( outra tradução mais antiga) “Quanto a vós outros, todavia, ó amados, estamos persuadidos das cousas que são melhores e pertencem à salvação...”(Hb 6.9) Note neste versículo o que é esperado do crente. Noutras palavras: não é bom para o crente viver sob o clima do medo e das incertezas. Esta passagem nos assegura que se formos dedicados na vida cristã , a nossa esperança em Cristo será um dom inabalável. Por isto não temos desculpas para a negligência, nem de não vivermos uma vida totalmente dedicada à Deus
(Hebreus 6:11) - Mas desejamos que cada um de vós mostre o mesmo cuidado até ao fim, para completa certeza da esperança. ( Outra tradução mais antiga) “ Desejamos, porém, continue cada um de vós mostrando até o fim a mesma diligência para a plena certeza da esperança; para que não vos torneis indolentes “ (Hebreus 6. 11,12).

O Exemplo de um Herói da Fé.  Hebreus 6. 13-18)
Aqui o Espírito Santo nos dá a instrução no sentido de imitarmos a vida daqueles que por viverem um vida de fé, herdaram a promessa de Deus. Abraão é citado como exemplo de alguém que confiou e viu sua confiança honrada por Deus. É que sua fé estava fundamentada sobre a promessa e o Juramento de Deus. Tal juramento divino foi feito como garantia de que mais cedo ou mais tarde Deus cumpriria a sua promessa. Este juramento pode ser ilustrado através do hábito de se dar dinheiro como forma de garantir a posse de um objeto que se vai comprar. Da mesma forma, Deus reafirmou a sua promessa a Abraão através do seu juramento.
Ilustração da Esperança. (Hebreus 6. 18-20)

O capítulo 6 da Epístola ao Hebreus termina com três ilustrações quanto a esperança. A primeira é vista na expressão: “nós que já corremos para o refúgio, a fim de lançar mão da esperança proposta” (Hebreus 6.18). Isto nos traz a memória uma pessoa que escapa duma calamidade, sente-se seguro na presença de Deus e fica firme na esperança de suas promessas. Como que se refugia, escapando dum navio preste a naufragar, assim o mundo atual pode se refugiar em Cristo pela esperança da salvação efetuada por Ele. A segundo ilustração é de uma âncora, figurando o que a esperança é para a nossa vida , através da qual podemos estar espiritualmente seguros. A terceira ilustração nos mostra Cristo como nosso precursor; aquele que preparou o nosso caminho de acesso ao trono de Deus. Assim como só o sumo sacerdote tinha permissão de entra no Santo dos Santos, uma vez por ano, do mesmo modo, somente Cristo o Sumo Sacerdote dos bens futuros, pode entrar no Céu, na presença de Deus, para interceder por nós.

Doutrina: Comparação com o sacerdócio de Melquisedeque.
Este assunto é uma extensão do capitulo 7 a respeito de Melquisedeque, que começa no capitulo 5, Onde o autor começa fazendo uma comparação entre o Sacerdócio de Cristo e o de Melquisedeque, repentinamente o mesmo interrompe o assunto, e passa a admoestar os seus leitores dizendo que este assunto é de pouco proveito para eles por lhes faltar uma melhor compreensão da Palavra de Deus.

O Sacerdócio de Melquisedeque. (7. 1- 10)
O Antigo Testamento revela dois tipos de Sacerdócio, o mais conhecido era o Levítico, iniciado por Arão, e dando prosseguimento aos seus filhos e descendentes, mediante uma lei de sucessão. O segundo era o de Melquisedeque, baseado no evento histórico dum Sacerdote que encontrou-se com Abraão, enquanto este voltava duma grande e vitoriosa batalha (Gênesis 14. 8,9,20). Abraão foi o primeiro a reconhecer a superioridade desse sacerdócio, a quem deu o dízimo de todos os despojos de guerra e por quem foi abençoado.

Abolição do Sacerdócio. (7. 11-19)
Ainda existe pessoas que creem que este sacerdócio ainda exista, acreditam que podem ser indicados a essa posição segundo a lei de sucessão estabelecida por Cristo através de Pedro. Acreditam que estes sacerdotes podem servir de mediadores entre o Homem e Deus. Por duas razões esse raciocínio é completamente falho: primeiro, o sacerdócio de Arão numa teve prerrogativa de perdoar pecados. A carta aos Hebreus indica que se tivesse poder de perdoar pecados, não haveria a necessidade de Cristo vir ao mundo como o Sumo Sacerdote eterno e oferecer-se a si mesmo como propiciação pelos nosso pecado (Hebbreus 7.11). Em segundo lugar, o sacerdócio humano já não é mais necessário. O Sacerdócio de Arão era apena um simbolo do Sacerdócio de Cristo que haveria de vir ao mundo.

Um Mandamento e um Juramento (7. 18,19)
Um argumento sobre mandamentos e juramentos aparece neste capítulo para contrastar a permanência do Sacerdócio de Cristo com o temporário sacerdócio levítico. O sacerdócio de Arão se baseava em um mandamento que podia ser alterado, enquanto que o Sacerdócio de Cristo se baseia no juramento de Deus e não pode ser mudado. Em Hebreus 7. 23-38, o autor enfatiza o papel exercido por Jesus como único mediador da nossa salvação.(Hebreus 7:26) - Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus.

Um Concerto Superior.  Hebreus 8.1 - 10.18)
Esta é a parte mais difícil de se estudada, e para compreendermos melhor precisamos recapitular as lições anteriores. Esta lição tem o propósito de tratar do Antigo Concerto, dentro das suas devidas proporções, inclusive de enfatizá-lo mais como um quadro de ensino de determinadas verdades, do que como elemento de salvação. Outro assunto importante a ser abordado aqui é o Dia da Expiação (dia de se fazer as pazes com Deus). Era o dia singular para os filhos de Israel, dia de arrependimento, quando um sacrifício era oferecido por toda a nação.

 Pr. Adilau Vieira da Costa
Igreja Evangélica Assembleia Universal.

Referências:
Fonte pesquisada: http://bibliaonline.com.br
Fonte pesquisada: http://bibliaemportugues.com.br.

Referencias:
BOYD,Frank.M - Epistola aos Hebreus. Rio de Janeiro: Escola Bíblica Bereana, s/d
HOBBS, Herschel. - A Carta aos Hebreus. Rio de Janeiro: Juerp, 1958.
INGLEBY, James. H. - Estudos sobre a Epistola aos hebreus. Lisboa: imprensa Portuguesa. 1951.
KLASSEN, João. - Aos Hebreus: Cristo è Melhor. Curitiba: Instituto e Seminario Bíblico Irmãos.
PEARMAM, Myer. - Através da Bíblia livro por livro. Miami: Editora Vida, 1977.
HENRY, Matthew. - Comentário Bíblico, Rio de Janeiro, RJ. CPAD, 2002.
SHEDD, Russel. P. - Biblia Nova Vida. São Paulo: Edição Vida Nova. 1976.