quinta-feira, 24 de novembro de 2016

O TERMO "BAAL" NA BÍBLIA

novembro 24, 2016 0

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Vários são os estudos sobre o termo Baal, (em hebraico: בַּעַל), o qual era um deus fenício e a pronúncia desse vocábulo nos textos bíblicos tem causado sérios conflitos doutrinários, não irei falar do mesmo nesse artigo e sim em seu sentido Etimológico. A Etimologia é o estudo gramatical da origem e história das palavras, de onde surgiram e como evoluíram ao longo dos anos. Do grego "etumologia", a etimologia se preocupa em encontrar os chamados étimos (vocábulos que originam outros) das palavras. Como por exemplo podemos citar a evolução de alguns vocábulos com significados diferentes.
O termo Baal não é um vocábulo pagão quando usado no sentido etimológico, portanto não há como associar aos termos bíblicos o vocábulo Baal como um “deus”.
Ao longo da história dos povos e no desenvolvimento de sua linguagem, esse vocábulo “Baal” foi tomando novos sentidos, mas isso é assunto para um autodidata o qual estuda as origens dos povos, suas culturas e sua língua e o seu desenvolvimento no decorrer dos tempos, sabemos que a língua de um povo é influenciada por outras línguas ou povos, como podemos ver em nossa própria língua o português sofreu influência de várias outras culturas como o grego, o latim, o guarani, espanhol entre outras, onde a mesma palavra tem vários sentidos. Pois o vocábulo Baal só pode ser considerado um “deus pagão” quando usado nos termos fenício e não nos termos Bíblicos.
Não se pode aplicar os termos descritos na bíblia a Baal pois os mesmos têm significados diferentes. a palavra "baal" adquiriu um sentido torpe, humilhante, desagradável, ofensivo: sentido pejorativo. Na teologia cristã, o conceito filosófico do vocábulo "baal", foi sendo adaptado na cultura e nos costumes hebraico e assim sofreu essa adaptação nos evangelhos tomando novos sentidos, onde a palavra "baal" que tem em sua origem fenícia o sentido de Senhor, Marido, Governar etc, adquiriu novos sentidos gramaticais os quais foram motivados pelo anseio existencial humano e exaustivamente discutido pela filosofia o qual representava em sua origem pelos fenícios a busca de uma segurança que era oposta aos desígnios de Deus.
Veja o que Jesus disse: Pois, se a lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida, e a Escritura não pode ser anulada” joão 10.35. “Há, por exemplo, tanta espécie de vozes no mundo, e nenhuma delas é sem significação”. 1 Coríntios 14:10, em outras palavras, existem variadas opiniões, todo tipo de fé, "Um só Senhor, uma só fé, um só batismo" Efésios 4:5, "Porque, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores)". 

Há vários outros vocábulos citados na Bíblia como nesse artigo, cuja palavras possuem em sua cadeia etimológica variados sentidos, e "baal" é apenas uma delas.
O vocábulo “Baal” antecede a outros idiomas inclusive ao Hebraico, que foi usado na bíblia de forma etimológica e não no sentido religioso, esse vocábulo é usado largamente nos textos bíblicos, esse vocábulo “Baal” só tem sentido pagão (monoteísta) nas línguas de Origens que são Fenícia, Arcadiana, Aramaico, etc., mas nos textos bíblicos o mesmo é um vocábulo de conotação gramatical e no sentido idiomático ou pejorativo, como podemos analisar em alguns versículos: Gen. 20.3 – Ex. 21.22 – Isaías. 54.5 – Provérbio 12.4 “A mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que o envergonha é como podridão nos seus ossos. ” Aqui o termo “marido é Baal, ,בעל  e tem o sentido de senhor, marido e não de “deus– Marcos 10.12 – Lucas 2.36, “ E, se a mulher deixar a seu marido, e casar com outro, adultera.” Aqui o termo também é Baal e tem o mesmo sentido de senhor, marido, e não deus como muitos afirmam. onde tais expressões usadas é “Baal, בעל” que não tem sentido de “deus” e sim literalmente como na tradução para o português “Marido”, o vocábulo “Baal” é um termo grego e foi usado no sentido de marido ou possuidor e não como um “deus” como muitos afirmam o uso desse vocábulo é comum entre muitos personagens, assim como podemos exemplificar em outras palavras Ex: o vocábulo; Manga, que pode significar parte de uma camisa, uma fruta, uma parte de uma fazenda (Pasto, pastagem ou manga como é comum em alguns lugares). Portanto podemos observar que se trata do mesmo vocábulo com sentidos diferentes.
Quem é o Baal descrito na Bíblia.

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Baal é uma palavra semítica  que significa Senhor ou Lorde. A raiz da palavra significa ele governa ou ele possui, de onde vem o significado literal de senhor ou lorde, e também de marido. Baal, com o artigo definido, Baal, era o nome do principal deus masculino dos fenícios  e cartagineses, e aparece na Bíblia no plural, como baalim. Baal é identificado como Moloque, isto é, Baal e Moloque são um só.

Outros sentidos para o termo Senhor: Kýrios, Escrituras gregas. Apesar dos Evangelhos serem escrituras cristãs, estes foram escritos por judeus no primeiro século depois de Cristo e foram escritos no hebraico. Já no final do primeiro século, começaram a substituir o Tetragrama YHWH pela palavra em grego Kýrios, que tem um sentido idêntico a Adonai e também significa "Senhor". Kyrios é uma palavra de origem grega, que significa “Senhor”, “Lorde” ou “Mestre” e é utilizada como sinônimo de Deus ou Jesus entre os cristãos gregos.

Quando os judeus começaram a traduzir as escrituras do Evangelho cristão para o idioma grego helenístico, criando a Septuaginta, nome da bíblia hebraica para os gregos o termo Kyrios era o mais adequado para traduzir o sentido da palavra Adonai ou do tetragrama YHWH, que eram utilizados para se referir ao “Senhor Deus”.
Durante o reinado do Rei Acabe o Nome (vocábulo) Baal foi associado aos cultos e aos ritos da divindade fenícia que foi introduzida em Samaria por Jezabel e as suas associações idolatras que consequentemente causou o descrédito. I Crônicas 8.33,39. No reinado do rei Acabe, Baal foi servido em Israel por 450 sacerdotes (Ireis 18.19), bem como pelos profetas (II Reis 10.19) e os seus adoradores que usavam vestimentas quando seus rituais eram realizados (II Reis 10.23). A oferta comum feita ao deus (Baal) consistia em incenso (Jr. 7.9) e holocausto em ocasiões especiais e a vítima era humana (Jr. 19.5) as vezes os sacerdotes trabalhavam em estado de êxtase e dançavam em volta do altar cortando-se com facas (I Reis 18. 28,29).
Portanto os termos usados na Bíblia têm conotações espirituais e devem assim serem entendidas para não incorrer em erros.

Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido”.1 Coríntios 2:14,15


Pr. Adilau

IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA UNIVERSAL

Fontes Pesquisadas: https://www.bibliaonline.com.br/
Fontes Pesquisadas: http://bibliaportugues.com/
Fontes Pesquisadas: https://www.google.com.br/search?

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

O QUE É APOLOGÉTICA

novembro 23, 2016 0
apologia religiosa,apologia da fé cristã,argumentos filosóficosA apologética defende em seus argumentos que a fé pode ser comprovada pela razão, do latim “Tardio Apologéticus” ou do Grego ἀπολογητικός, e sua derivação απολογία: "Defesa Verbal". Sendo uma disciplina teológica e fundamentalista em suas teses contrarias e com defesas sistemáticas da fé cristã, da sua origem, sua autenticidade e superioridade em relação as demais religiões e cosmovisão, no século II, os argumentos filosóficos, principalmente os platônicos e estoicos se identificaram com a fé cristã os quais foram usados para convencer o imperador dos direitos dos cristãos e da sua existência os quais construíram suas bases teológicas afim de esclarecer suas doutrinas (dogmas), conforme o escritor Sproul gerstner, Lindsey (1984:13), a apologética é a defesa fundamentada da fé, a apologética está para a teologia como a filosofia está para as ciências humanas.

A Apologética se divide em: Evidencialista, Preposicionais, Filosófica, Profética, Doutrinal, Bíblica, moral e Científica.

Evidencialista: Tem a bíblia como regra infalível de sua fé cristã, onde os escritos sagrados permaneceram inalterados ao longo dos séculos e que suas profecias são infalíveis e cumpridas pontualmente e comprovadas cientificamente pela arqueologia e acreditam em sua fidelidade desde gênesis até o apocalipse.
Preposicionais: alegam que o cristianismo não pode ser autenticado pela falta de inteligibilidade, que não tem princípio dogmático para revelar a verdade e que se baseiam em pressupostos injustificáveis e que tais revelações só é possível a um Deus todo poderoso e detentor de todo o conhecimento onde tais conteúdos devem possuir um conteúdo suficiente para se justificar a construção de sua cosmovisão.
Filosófica: Baseia-se na razão, sobre o sentido da vida, sua origem, da natureza humana afim de validar coerentemente as doutrinas bíblicas, sobre os valores morais e éticos e sobre os argumentos ontológicos como a existência do próprio universo.
Científica: Baseia-se nos fundamentos expositivos da fé e da teologia de forma científica e por meio de estudos exaustivo de uma versão secularizada das provas filosóficas medievais da existência de Deus.

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O Cristianismo por meio de seus métodos apologéticos, usou seus conhecimentos teológicos a partir das descobertas como: arqueológicas, paleontologia e demais saberes científicos modernos e assim desenvolvendo seus próprios conceitos no esclarecimento das verdades bíblicas, portanto não são regras fixas. A Igreja Católica por exemplo, nos primeiros séculos combateu as demais religiões desenvolvendo uma apologética sistematizada em defesa das suas origens afim de autenticar e alcançar superioridade sobre as demais em sua cosmovisão. Ser apologético é defender sua fé por meio de critérios e regras pré-estabelecidas, é ser um crítico tanto positivo como negativo, sem buscar conflitos ou atritos religiosos, além de expandir o conhecimento e melhorar sua visão cristã e de mundo, é uma forma de reflexão e busca constante pelo conhecimento e novas descobertas. Ser apologista é ser como Sócrates que disse.“Só sei que nada sei, e o fato de saber isso, me coloca em vantagem sobre aqueles que acham que sabem alguma coisa”.



Pr. Adilau
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA UNIVERSAL

Fonte de Pesquisa: https://pt.wikipedia.org/wiki/Apolog%C3%A9tica.

Fonte de Pesquisa:
https://www.google.com.br/searchhl=en&biw=1366&bih=623&tbm=isch&sa=1&ei=L0xgW5WqIoPU5gKrsp6gBw&q=apologetica&oq=apologetica&gs_l=img.3..0l6j0i30k1l2j0i5i30k1j0i30k1.6237.10629.0.11260.21.14.0.2.2.0.199.1533.0j10.10.0....0...1c.1.64.img..9.12.1607.0..35i39k1j0i67k1j0i10k1.0.7SY-8Uwqq9I#imgrc=_

Fonte Pesquizada: 
https://www.google.com.br/searchhl=en&biw=1366&bih=623&tbm=isch&sa=1&ei=7ElgW63TNYvr5gKPnaLgBw&q=apologetica&oq=A&gs_l=img.1.0.35i39k1l2j0l8.30874.33462.0.36323.25.9.0.0.0.0.265.550.0j2j1.3.0....0...1c.1.64.img..23.1.148.0...0.wsfBd3Y1Cho#imgdii=hc6rcI0pftrcTM:&imgrc=0xv3Dm99US0bRM:

sábado, 19 de novembro de 2016

SANTA CEIA

novembro 19, 2016 0

A Santa Ceia é uma Cerimonia ou Ritual Simbólico e Religioso praticado por diversas religiões evangélicas, objetiva a mesma através dos membros ou comunidade religiosa reunida (Igreja), celebrar (Em-Memoria) a morte de nosso Senhor Jesus (I Cor. 11.20), e anunciar sua volta até que Ele venha (Mat. 20.28; I Cor. 11.24). Essa Cerimônia tem como objetivos a confissão ou perdão dos pecados e o reconhecimento de que Jesus é o Senhor e Salvador e um pacto com a Igreja no sentido de anunciar sua Morte e sua Vinda ate o arrebatamento da Igreja. 
“Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor”. I Tess. 4.15,16.


Com que frequência deve ser feita?

A frequência desta Cerimônia conforme descreve os evangelhos, vemos que Jesus fez quando realizou a Celebração nos ajuda a determinar não apenas a frequência dela, mas também a data e a hora em que deve ser feita. Ele instituiu a celebração depois do pôr do sol, no dia 14 do mês de nisã, no ano 33. Essa data se baseava no calendário lunar da Bíblia. (Mateus 26:18-20, 26). Esta celebração da morte dele deve ser anualmente nessa mesma data, seguindo o exemplo dos primeiros cristãos.  O dia 14 de nisã do ano 33 caiu numa sexta-feira, mas o dia correspondente a essa data no nosso calendário pode cair cada ano em diferentes dias da semana. Para saber quando será o dia 14 de nisã usamos o mesmo método da época de Jesus, em vez de usar o calendário judaico atual. 
Na pós-modernidade e na modernidade a Santa Ceia é realizada em como uma forma de compromisso ou campanhas de fé, de curas, de libertação, de prosperidade entre outras, sendo que algumas instituições celebram de 30 em 30 dias, outras de 15 em 15 dias, e em outras uma vez por ano. (Lucas 22.19). Devemos entender que Jesus celebrou a Ceia na mesma data em que os Judeus comemoravam a Pascoa (Mat. 26:1,2), e isso não foi coincidência pois a bíblia compara o sacrifício de Jesus ao sacrifício do cordeiro pascoal (I Cor. 5.7.8). A Páscoa era celebrada uma vez por ano. (Êxodo 12:1-6;Levítico 23:5) Da mesma forma, os primeiros cristãos realizavam a Celebração da morte de Jesus uma vez por ano.

Pão e Vinho.

Na celebração que Jesus instituiu, ele usou o pão sem fermento e o vinho tinto que tinham sobrado da refeição da Páscoa. (Mateus 26:26-28). Este exemplo deve ser seguido. Usar  pão feito sem fermento e sem adição de outros ingredientes. E o vinho é tinto e puro, não suco de uva ou vinho misturado com açúcar, bebidas destiladas ou ervas.
Algumas religiões usam pão com fermento, mas o fermento muitas vezes é símbolo de pecado e corrupção na Bíblia. (Lucas 12:1;1 Coríntios 5:6-8; Gálatas 5:7-9) Por isso, somente o pão sem fermento e sem outros ingredientes pode servir como símbolo apropriado do corpo sem pecado de Cristo. (1 Pedro 2:22). Outra  prática que a Bíblia não apoia é usar suco de uva não fermentado em vez de vinho. Algumas igrejas fazem isso porque proíbem o consumo de álcool. Mas essa proibição não tem base bíblica. — 1 Timóteo 5:23.

O Pão e o Vinho são Símbolos Espirituais.
pão sem fermento,santa ceia,cerimonial religioso,vinho,pão e o vinhoO pão sem fermento e o vinho usados na Celebração da Santa Ceia, são simbólicos, os quais representam a carne e o sangue de Cristo. Eles não se transformam literalmente ou se misturam com a carne e o sangue dos participantes, mas espiritualmente.  Veja o que a Bíblia diz sobre isso.
·        Jesus conhecia a lei de proibia o  consumo do sangue, pois o sangue é sagrado. (Gênesis 9:4; Atos 15:28, 29) E Jesus com certeza nunca incentivaria ninguém a violar a lei de Deus.  João 8:28, 29 Os apóstolos não poderiam ter realmente bebido o sangue de Jesus enquanto ele ainda estava vivo. Seu sangue ainda não havia sido derramado. — Mateus 26:28O sacrifício de Jesus foi feito Exclusivamente uma única uma vez com efeito para toda Eternidade. (Hebreus 9:25, 26), substituindo assim os sacrifícios do Antigo testamento os quais apontavam para o sacrifício de Jesus.
·         Jesus disse: “Persistam em fazer isso em memória de mim”, 1 Coríntios 11:24.

Quem comer o pão e beber o vinho?

O Pão simboliza o corpo de Cristo isto é a Igreja o qual é repartido entre os participantes e que será novamente reunido (unificado) no arrebatamento da Igreja e o sangue (o perdão) dos pecados o qual purifica a igreja.

Ser Indigno.

I Cor. 11.27,29. No contexto bíblico o apostolo estava se referindo a acepção que era feita aos pobres pelos ricos os quais eram reprovados ou indignos de participarem da santa ceia, ser indigno também representa espiritualmente um sério problema para aquele que participam da cerimônia sem o devido conhecimento de sua representação e aceitação do Sacrifício de Jesus na Cruz e também àqueles que não estão anunciando sua volta. A igreja não estava observando a forma correta e com isso afastaram-se do real sentido da Cerimônia, “Quando vocês se reúnem, não é para comer a ceia do Senhor”. A igreja estava dividida em grupos de ricos e pobres de judeus e gentios onde os mesmos faziam a cerimônia de forma separada, “porque cada um come sua própria ceia sem esperar pelos outros”. Por isso o Apostolo Paulo condenou essa prática de desunião na Igreja de Corinto. Uma ceia dividida dentro da igreja não era a Santa Ceia que Cristo instituiu e, por isso, era pecado. “Assim, pois, irmãos meus, quando vos reunis para comer, esperai uns pelos outros.” (1Co 11. 33).

Examine-se o Homem a si mesmo.

É reconhecer que é pecador e incapaz de salvar a si mesmo e confessar seus pecados para então participar da Cerimônia “ Santa Ceia”. I Cor. 11.28
A Morte Espiritual.
Ocorre exatamente para aquele que participa da Cerimônia e não reconhece o Sacrifício de Jesus e como prova não participam da vida religiosa e de suas práticas, como cultuar, (congregar), meditar na Bíblia, Jejuar, evangelizar, pois literalmente quem não se alimenta do “Pão e do Vinho”, Pois ser Religioso é praticar os atos e atitudes da fé cristã e quem não pratica certamente adoecerá tendo como consequência a morte. (Hebreus 6. 4,5,6).

Suco ou Vinho.

É Uma questão que ainda divide as Instituições Religiosas e os Pesquisadores. As referências
abaixo levam a conclusão bíblica de que Jesus e seus discípulos beberam durante a instituição da Ceia.  Alguns escritores dizem que Lucas emprega o termo grego "oinos" (vinho) no tocante à Ceia do Senhor. Os escritores dos três primeiros Evangelhos empregam a expressão "fruto da vide" (Mateus 26:2924; Marcos 14:25; Lucas 22:18). E assim os mesmos fundamentalizam suas doutrinas de que o vinho não-fermentado é o único "fruto da vide" natural, contendo aproximadamente 20% de açúcar e nenhum álcool. Afirmam que a fermentação destrói boa parte do açúcar e altera aquilo que a videira produz, e assim os mesmos concluem que o vinho fermentado não é fruto da vide e que o mesmo não é produzido pela videira. 

Jesus instituiu a Ceia do Senhor quando ele e seus discípulos celebravam a Páscoa. No A.T. Deus proibiu o povo de comer o pão com fermento, mas não há menção da bebida . 
A lei da Páscoa em Êxodo 12:14-20 proibiu o povo de comer o pão fermentado durante a semana daquele evento, a presença de fermento ou qualquer agente fermentador.

Não bebereis vinho nem bebida forte, nem tu nem teus filhos contigo, quando entrardes na tenda da congregação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso entre as vossas gerações; E para fazer diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo. Levítico 10:9,10.

Vemos no versículo acima o escritor citar dois tipos de bebida, onde o vinho é literalmente vinho, que no contexto histórico se tratava de um caso específico e ocasião específica, e quando se refere a estatuto perpétuo, toda simbologia retratada no A.T. foi pregada na cruz.

Bom é não comer carne e nem beber bebida vinho, nem fazer outra coisa em que teu irmão tropece, ou se escandalize, ou enfraqueça”.  Romanos 14.21. Tu tens fé? Tem na em ti mesmo diante de Deus. Bem aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova. Rom. 14.22

Mas quele que tem dúvidas, se come está condenado, porque não come por fé; e tudo que não é de fé é pecado. Rom. 14. 23.

Pr ADILAU

IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA UNIVERSAL

Fonte Pesquisada: https://www.bibliaonline.com.br/
Fonte Pesquisada: http://bibliaportugues.com/
Fonte Pesquisada: 
https://www.google.com.br/search?biw=1366&bih=589&tbm=isch&sa=1&q=Santa+ceia&oq=Santa+ceia&gs_l=psy-ab.3..0l4.236056.248770.0.249157.28.16.1.0.0.0.938.2293.0j5j1j5-1j1.8.0....0...1.1.64.psy-ab..19.8.2127.0..0i67k1.eXY1S3tiPUU#imgrc=_WYLptGcYLJG7M:


A LEI DO PODER

novembro 19, 2016 0
lei,poder,forças da natureza,tempestade,raios e trovõesAo depararmos com forças da natureza, como uma tempestade com seus raios e trovões, ventos e furações, ficamos terrivelmente apavorados porque sabemos dos perigos que os mesmos representam e por causa de suas forças descontroladas e este ponto nos chama a atenção quando comparamos com algumas passagens da Palavra de Deus, que chamamos de: A Lei do Poder. “Não confieis na opressão, nem vos ensoberbeçais na rapina; se as vossas riquezas aumentam, não ponhais nelas o coração. Deus falou uma vez; duas vezes ouvi isto: que o poder pertence a Deus”. Salmos 62:10,11.  As forças da natureza são forças descontroladas e por isso constituem-se em grande perigo. O Poder é exatamente uma força, porém controlada.  Quando Jesus concedeu poder aos Apóstolos, estava também de forma especial designando (doutrinando) o uso dessa força, desse Poder, para que não fosse usado de forma incorreta, a esmo, ou de forma libertina ou usado para seu próprio benefício. ‘Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum”. Quando Jesus percebeu uma distorção doutrinária nessa ordem, os discípulos foram repreendidos imediatamente, "E os seus discípulos, Tiago e João, vendo isto, disseram: Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma, como Elias também fez?" Lucas 9:54. " Voltando-se, porém, repreendeu-os, e disse: Vós não sabeis de que espírito sois ". "Porque o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las". Lucas 9:55,56.

a lei do poderElias não usou o poder como forma de exaltação, mas autoridade como homem e profeta de Deus. "Mas Elias respondeu, e disse ao capitão de cinqüenta: Se eu, pois, sou homem de Deus, desça fogo do céu, e te consuma a ti e aos teus cinqüenta. Então fogo desceu do céu, e consumiu a ele e aos seus cinqüenta". 2 Reis 1:10. Aqui o profeta declara sua dependência total de Deus e instantaneamente o poder entra em ação. Esta passagem é comum às outras onde a natureza fica refém desse poder, como em Êxodo 14.21, Moisés abriu o mar, feriu a rocha, em Josué o sol e a lua parou, Josué 10.13, as muralhas caíram, Josué 6.20, poderia citar muito mais como exemplo da operação desse poder.

Objetiva o poder ou a autoridade na vida dos cristão, operar a salvação e  libertação das almas oprimidas pelas forças satânicas.‘Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum”. Não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus. Lucas 10:19,20.

"A minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder." 1 Coríntios 2:4. Aqui o Apóstolo deixa bem claro que não se deve se vangloriar pelo Poder recebido, mas de estarem alegres pela Salvação de suas vidas. Não podemos nos enganar e ficar enganando aos outros, pois o Poder de Deus não é para satisfazer os caprichos do homem e sim em favor da salvação. vemos também que além do propósito final que é a salvação, o mesmo é limitado sendo direcionado a edificação da igreja de Deus que é o corpo de Cristo. “Portanto, escrevo estas coisas estando ausente, para que, estando presente, não use de rigor, segundo o poder que o Senhor me deu para edificação, e não para destruição”. II Corintios 13.10.  O apóstolo Paulo diz que esse poder deve ser controlado. Mas o que realmente significa Poder; Força dinâmica ou conforme acentua a palavra de Deus, significa; Deus Agindo, isso mesmo é Deus Agindo, Operando e não o homem. Em João 15.5, Jesus diz “Sem mim nada podeis fazer”.

Vejamos onde o Poder atua de forma eficaz.
“E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte”. 2 Coríntios 12:9,10. Vemos então que o poder obedece aos critérios de Cristo em favor de sua igreja, isto é, obedecendo os princípios de sua palavra e assim o homem está incapacitado de dominá-lo, pois será em sua fraqueza "Dependência total de Deus" que o poder atua em sua eficácia.  Vemos que jonas não tinha o menor interesse em pregar o evangelho em Nínive, como também não os amava. Mas a operação do poder em sua vida o levou a compreender sua dependência de Deus, que movido por essa convicção, foi impulsionado a entrar na cidade e pregar o evangelho ao povo e assim o mesmo viu a operação do poder da palavra e assim Nínive se livrou da condenação. E assim entendemos que o poder opera por meio da palavra de Deus e não da palavra do homem. O Poder é a palavra de Deus em plena operação, é Deus agindo.

Jesus ficou admirado ao ver a confiança, e a fé que o Capitão depositou em sua Palavra.

a lei do poder“Respondeu o centurião: "Senhor, não mereço receber-te debaixo do meu teto. Mas Dize Apenas Uma Palavra, e o meu servo será curado. Pois eu também sou homem sujeito à autoridade, com soldados sob o meu comando. Digo a um: ‘Vá’, e ele vai; e a outro: ‘Venha’, e ele vem. Digo a meu servo: ‘Faça isto’, e ele faz". Ao ouvir isso, Jesus admirou-se e disse aos que o seguiam: "Digo-lhes a verdade: Não encontrei em Israel ninguém com tamanha fé”. Mateus 8:8-10.
Vemos no versículo abaixo que o Apostolo se mostrou desanimado porque tinha trabalhado a noite toda em vão. Mas quando o mesmo provou do Poder que emana da Palavra ele viu os efeitos assombrosos sobre a natureza, isso é a Lei do Poder. E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede. E, fazendo assim, colheram uma grande quantidade de peixes, e rompias é-lhes a rede. Lucas 5:5,6. Como podemos explicar o uso contínuo da palavra por muitos preletores sem nada acontecer? É porque usam a Palavra segundo os seus propósitos e não segundo os propósitos de Deus e com isso quebra-se a Lei. “Assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei”. Isaías 55.11.

Ao analisarmos esses versículos vemos um grande contraditório, pois vai contra os interesse e princípios de muitos preletores pois somos apenas portadores e não temos a posse ou domínio do poder e nem autoridade para propor, modificar ou determinar os resultados.   Muitos preletores falam de si mesmo   e usam a palavra como pretexto em suas mensagens. “Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória; mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça”. João 7.18. “Porém o profeta que tiver a presunção de falar alguma palavra em meu nome, que eu não lhe tenha mandado falar, ou o que falar em nome de outros deuses, esse profeta morrerá”. Deuteronômio 18:20 “Quando o profeta falar em nome do Senhor, e essa palavra não se cumprir, nem suceder assim; esta é palavra que o Senhor não falou; com soberba a falou aquele profeta; não tenhas temor dele”. Deuteronômio 18:22. É comum nos dias atuais o grande tremor e terror que assombra os crente, os quais vão para os cultos com medo de suas casas serem roubadas, seus carros serem roubados, com medo de serem perseguidos, maltratados, ofendidos, mas existe um grande exemplo diante de nossos olhos e isso vemos na Palavra de Deus os discípulos usando a Lei do Poder. “Agora, pois, ó Senhor, olha para as suas ameaças, e concede aos teus servos que falem com toda a ousadia A Tua Palavra; enquanto estendes a tua mão para curar, e para que se façam sinais e prodígios pelo nome de teu santo Filho Jesus.

Os efeitos dessa obediência foram instantâneos, até a natureza reagiu, sentindo a ação desse Poder, os discípulos não se intimidaram frente as ameaças que vinham sofrendo, não houve medo nem o terror que  conseguisse frear a ousadia dos apóstolos  mas ocorreu exatamente o contrário a  confiança cresceu e como resultado uma ousadia ou poder, tomou conta dos mesmos para pregar a Palavra. E como prova dessa obediência a terra foi abalada literalmente. E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus”. Atos 4:29-31.  E assim podemos completar esse raciocínio com as palavras do aposto Paulo, “ Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem. Hebreus 11:1. Esse Poder é uma exclusividade somente para aqueles que creem, que obedecem, “E qual a sobre excelente grandeza do seu poder sobre nós, os que cremos, segundo a operação da força do seu poder". Efésios 1:19.

Pr. Adilau Vieira
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA UNIVERSAL

Referências:
Fonte pesquisada: https://www.bibliaonline.com.br/
Fonte pesquisada: http://bibliaportugues.com/
Fonte pesquisada: https://www.google.com.br


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quinta-feira, 17 de novembro de 2016

OS DESAFIOS DA IGREJA E OS MERCENÁRIOS DA FÉ.

novembro 17, 2016 0
mercenários,falsos pastores,falsos profetas,anticristo,ideologia,falsas doutrinasA Igreja precisa urgentemente renovar sua visão espiritual retornando às suas origens e  aos conceitos da igreja primitiva, onde a fé era vivida em toda sua plenitude, pois onde faltar a fé não haverá verdadeiras conversões, não haverá milagres, não haverá vida, esta fé foi vivenciada pelos apóstolos até o último suspiro, resistiram ao poder de Roma, enfrentaram a Pilatos, Cesar, Herodes Antípas, Agrípa e sua corte, desafiaram os impérios da injustiça e da corrupção. Ao analisarmos o evangelho de João deparamos com a seguinte passagem; Onde Jesus pergunta a um homem enfermo que estava a porta do templo há mais ou menos uns 38 anos. Queres ficar são? (Queres ser curado?), de imediato o mesmo responde.... Não tenho homem (ninguém) algum que me coloque no tanque: mas enquanto eu vou, desce outro antes de mim. Em outras palavras ele estava dizendo que estava completamente sozinho, abandonado, desolado, impotente, enquanto outros em melhores condições eram contemplados com a cura, certamente por causa das condições sociais em que o mesmo vivia e por isso tinha quem o ajudasse.

Nos dias atuais os pastores e obreiros em geral estão canalizados e direcionados para o modernismo com seu poder de marketing, onde os mesmos afirmam que não se faz a obra de Deus sozinho e sem a ajuda financeira adequada para a fundação de templos e para influenciar as massas. Mas estão enganados pois os apóstolos da igreja primitiva evangelizavam cidades inteiras, Felipe evangelizou a Samaria, Jonas evangelizou sozinho e sem recursos a cidade de Nínive, sem falar de Finney, de Moody, vingren e Berg no Brasil, Jonatas Edwards, separado aos 20 anos de idade, a expansão da igreja primitiva deveria servir de modelo para as comunidades evangélicas de todos os tempos, pois quando os discípulos começaram a pregar o evangelho o mundo foi sacudido literalmente.

Neemias liderou um genuíno avivamento.

Neemias,avivamento no antigo testamento,movimento,carismáticos“Estes homens que tem alvoroçado o mundo chegaram aqui também”. Atos 17.6. Vivemos nestes últimos tempos uma inquietude e enigmatismo sem precedentes. Mas o que está acontecendo com a pregação pois àquilo que parecia ser a solução, tornou-se em problemas conflituosos os quais estão mudando e corrompendo a esperança de salvação do ser humano, onde novas diretrizes foram implantadas afim de manipular as mentes indefesas por meio de pregações fantasiosas e recheadas de promessas de riquezas materiais, formado por uma elite de pregadores e cantores gospel, os quais pregam e cantam por valores predeterminado por seus empresários os quais funcionam como uma empresa dentro dos meios evangélicos, tais instituições ameaçam os  verdadeiros objetivos da igreja de Cristo que tem como objetivo a lucidez, a objetividade em suas mensagens esmagadoras contra o pecado e na construção de verdadeiros cidadãos do céus e servos de Cristo,  um dos erros mais graves da modernidade é confundir  avivamento espiritual com as grandes massas em praças assistindo a shows e pregações dos muitos movimentos carismáticos existentes nos dias atuais, o avivamento é uma conversão total de mentalidade do ser humano ao cristianismo, onde há avivamento há curas, transformação da natureza humana (conversão), amor, perdão uma comunhão intensiva e operante, o avivamento é poder . “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra. ” Atos 1.8, onde o avivamento tem em seu real sentido o poder, sinais e prodígios.  “ E mostrarei prodígios em cima no céu; e sinais embaixo na terra, sangue, fogo e vapor de fumaça. ” Atos 2.19.  Devemos resgatar a dignidade do Cristianismo e sua credibilidade que foi corrompida pelos maus obreiros e mercenários da fé.

renovar sua visão espiritual, igreja primitiva, plenitude, movimentos carismáticos, E mostrarei prodígios em cima no céu; e sinais embaixo na terra, sangue, fogo e vapor de fumaça.
Podemos observar alguns pormenores de extrema importância nos escritos do profeta, como; A posse da Lei diante do povo; A sua leitura durante o dia todo; O povo se coloca de pé em respeito a leitura da Lei; O efeito da leitura sobre o povo que com o rosto no pó, renderam graças e adoraram a Deus e o reconheceram como Deus e Senhor, O efeito da leitura no coração do povo e a palavra de consolo do profeta; o avivamento provoca um amor incondicional onde há compartilhamento dos bens materiais, (atos 2.45, partiam juntos, comiam juntos com alegria e singeleza de coração). Neemias 8.2,3,5,6,10. O avivamento produz em primeiro lugar a compreensão da palavra de Deus que produz efeito diretamente no coração provocando obediência, arrependimento e transformação de caráter.
É comum nos púlpitos o Jargão dos Preletores, ou força de expressão; O Crente tem que pagar preço, os quais apontam como consequência para o verdadeiro exercício da fé, da renúncia, do sofrimento, da tribulação, do jejum, da oração e do estudo da palavra, da pregação do evangelho e das missões. Só que nos evangelhos está escrito que esse preço ou causa já foi pago. O apostolo Paulo em sua carta aos colossenses; “Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz”. Col. 2.14, isso nos mostra que não temos que pagar mais nada, não há mais dívida, o cristão deve estar preparado para não ficar preso as filosofias e sutilezas mundanas que tem aparência de sabedoria, col. 2.7, pois quando servimos a Cristo não é por obrigação e sim por gratidão, isso mesmo, somos gratos pela libertação e nessa liberdade somos compelidos a pregar e a sofrer pelo evangelho, “E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens. ” Col. 3.23. Portanto não há obrigação e sim a operação da Graça na vida do crente. O apostolo nos adverte dizendo que a fé não é de todos e que devemos ter cuidado dos homens dissolutos e maus. (II Tes.3 .23), o mesmo também nos adverte para ficarmos atentos aqueles que vivem desordenadamente, os quais são preguiçosos e ainda praticam coisas erradas (v.11).

 Esses versículos de Isaías merecem um verdadeiro destaque:

“Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do SENHOR? ” Quem deu ouvidos, quem acreditou e a quem e para quem foi dirigido tal salvação.
“Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum”. Jesus foi desprezado por todos até pelos seus,  (Marcos 6:1-6, Mateus 13:54-58 e Lucas 4:16-30), Jesus foi fortemente rejeitado pela população de sua cidade natal, Mateus afirma que Jesus não fizera muitos milagres por causa da "falta de fé deles". Em uma passagem similar, Marcos afirma que Jesus não foi capaz de realizar nenhum milagre ali, exceto a cura de uns poucos doentes. Lucas acrescenta que Jesus recontou a história sobre como, durante o tempo de Elias, apenas uma mulher de Sidon fora salva e como, durante a época de Eliseu, embora houvesse muitos leprosos em Israel, apenas uma síria havia sido purificada. Isto, de acordo com Lucas 4:29, fez com que Jesus fosse atacado e perseguido até o topo de uma colina, de onde se pretendia atirá-lo. Ele conseguiu, contudo, fugir. Alguns acadêmicos concluem que a acuracidade da versão de Lucas é questionável, em particular neste caso, justamente por não haver "colinas" em Nazaré.
“Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Aqui vemos claramente que ele sofreu antecipadamente onde todas as enfermidades e dores e sofrimento recaíram sobre Ele”.
Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados”. Prosseguindo nos sofrimentos, vemos aqui que Todos os pecados, Iniquidade, e até os nossos castigos, recaíram sobre Jesus.  Isaías 52 1-5.8.    

Obreiros fraudulentos e Mercenários da Fé?

Em primeiro lugar porque desconhecem o processo de justificação, “ O qual por nossos pecados foi entregue e ressuscitou para nossa justificação” Rm 4.25,   são dois os processos de justificação, primeiro é pagar pelo que devemos e segundo é assegurarmos para não voltarmos mais a essas dívidas. Em segundo lugar porque não são convertidos e criam mecanismos teológicos afim de se destacarem socialmente, materialmente e politicamente.Todos os que querem mostrar boa aparência na carne, esses vos obrigam a circuncidar-vos, somente para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo” Gl. 6.14. Vemos aqui o motivo pelos quais tais obreiros se sentem motivados a criar tais movimentos fraudulentos, os quais se afiliam a partidos políticos, a breve história o apostolo em atos no dá uma prévia de sua dureza e fidelidade aos conceitos da antiga lei, mas em gálatas vemos o mesmo chorando.
 “Porque muitos  há, dos quais muitas vezes vos disse, e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo. Cujo fim é a perdição; cujo Deus é o ventre, e cuja glória é para confusão deles, que só pensam nas coisas terrenas”. Filipenses 3:18,19.
  A ideia de alcançar uma posição social de destaque tanto na política como na sociedade, se permeia como uma ideia fixa entre os líderes religiosos nos dias atuais, mas existem uma prova nos evangelhos que o povo queria fazer o mesmo com jesus. (João 6. 14-15), mas o mesmo rejeitou, até o próprio Diabo ofereceu ao mesmo reino, poder e riquezas, mas o mesmo recusou, (Lucas 4.5-8), o cristão não pode atender aos apelos do mundo. “ Vendo, pois, aqueles homens o milagre que Jesus tinha feito, diziam: Este é verdadeiramente o profeta que devia vir ao mundo.
Sabendo, pois, Jesus que haviam de vir arrebatá-lo, para o fazerem rei, tornou a retirar-se, ele só, para o monte”.
(João 6:14,15) 

Mas devemos atender com urgência os apelos de Cristo feito na cruz.

Autor.

Pr. Adilau

Referências: 

fontes consultada: https://www.bibliaonline.com.br/acf
Fontes consultada: http://bibliaportugues.com/kja/