Os fundamentos e os recursos especiais divinos, não foram abarcados pela interpretação sistemática e teológica, pois tais ordenamentos, esgotaram todos os recursos que tem como finalidade, pacificar a interpretação, objetivando a multiplicidade cognitiva. A sentença divina foi sedimentada em alicerces hipotéticos, com uma argumentação degradante e controvérsa, onde seus argumentos são repetitivos baseados em uma ideologia degradante, e de uma conduta extremamente lesiva pelo então "Arcanjo" Lúcifer, o qual omitiu o dever e o controle das obrigações que lhe foram atribuidas. Lucifer ao omitir suas obrigações, usou de poderes de persuação para consolidar seu mecanismo destrutivo no curso de suas demandas, objetivando assim, garantir a eficácia de suas ambições, gerando graves consequencias ao demonstrar intolerância perante o "Deus" criador.
É imperioso consignar-se, que,
para garantir e assegurar a ordem celestial e reparar os danos
espirituais e morais provocados pela extensão da desobediência, ecoou-se de
forma sentencial e condenatória, a expulsão de tal criatura do âmbito celestial,
rompendo os laços divinos entre a criatura e o criador.
A glória e o poder concedido a lúcifer, não foram suficientes e nem eficientes como garantias de obediencia, mas usado como arma argumentativa para usurpar o trono de Deus. Medidas imediatas foram então adotadas afim de neutralizar tais ideais e propósitos permissivos. O qual disse :"Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, ao lado norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo. Isaias 14.12".
A extensão do amor Divino não tem
medidas e nesse sentido a possibilidade de defesa foi estendido a toda a
criação, sendo outorgada a todos os argumentações necessários em sua defesa, sabe-se
que a teologia da modernidade e atual, baseiam-se na observância de teses
repetitivas e materialistas de uma vida próspera e saudável e de um castigo eterno no "inferno", local inexistênte e anti bíblico.
O livre arbítrio como é conhecido, é o método
usado por Deus para provar a obediência, as ações e os pensamentos de toda
criação, certamente no entendimento divino o cerceamento da liberdade do ser
humano, seria considerado uma forma de violência ou condenação antecipada que
seria entendido como uma vingança pelo ato de desobediência.
“Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?” Números 23:19.
A dúvida recorrente entre as religiões é o porquê de “Satanás”
ainda estar solto e causando tragédia no universo.
“E, desde os dias de João o Batista até agora, se faz
violência ao reino dos céus, e pela força se apoderam dele”. Mateus 11:12.
Jesus, entretanto, declarou:
“Deixe assim, por enquanto; pois assim convém que
façamos, para cumprir toda a justiça”. Mateus 3:15
A Violência.
Deus no íntimo de sua oniciência, viu que o ato
de lucífer era na verdade uma “Violência” e que uma imediata punição não iria
ter os efeitos reais ou mudanças no âmbito celestial, vemos em apocalipse,
20.7, que haverá a última investida de Satanás onde estudos teológicos afirmam
que a humanidade será colocada pela última vez à prova em um período onde o "Lúcifer" estará ausente ou impedido de tentar a humanidade e mesmo assim haverá
pecados horríveis aos olhos divinos e assim mais uma última vez provar que a
natureza pecaminosa e rebelde de Lúcifer é incorrigível.
O cerceamento da liberdade de um indivíduo conforme juristas, é
considerado uma violência, mesmo sendo um ato cautelar antes da condenação, como
também não tem finalidades de vingança, pois tal pensamento seria vulgar e assim desconsiderar o caráter do Direito, onde a vingança é um sentimento puramente
humano e não racional, pois é um ambiente onde o ódio não opera a justiça e onde
o sentimento de justiça é baseado no grau de sofrimento imposto ao acusado de
forma efetiva.
A vontade de Deus.
Seria uma limitação ou uma mera tolerância aos erros humanos ou
conivência, a vontade de Deus não é uma fraqueza, pois o mesmo não está sujeito
às fraquezas humanas e de nem um ser criado por “Ele”
E assim
cumpriu-se o que fora dito por meio do profeta: “Abrirei em parábolas a minha
boca; proclamarei coisas ocultas desde a fundação do mundo”. Mateus 13:35
Observamos o emprego de
parábolas, pois Deus está se referindo a Satanás e não a uma serpente de forma literal,
pois aqui Deus lança uma “Sentença condicional” que se cumprirá através dos
dias, até a punição final, “Juízo Divino”.
Então o Senhor
Deus disse à serpente:
“Porquanto fizeste isto, maldita serás mais que toda as feras, e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida.” Gênesis 3:14.
O Pó.
um grave erro de muitos pregadores e teólogos é afirmar que satanás habita no "segundo céu", mas acima vemos uma sentença Divina, onde declara que o mesmo foi lançado na terra lugar de sua morada, "Como você caiu dos céus, ó estrela da manhã, filho da alvorada! Como foi atirado à terra,você, que derrubava as nações". Isaias 14.12 e as regiões celestiais citada na biblia se refere a humanidade, pois o mesmo luta pelo espaço no coração do homem. (região celestial)."Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de vocês mesmos?" 1 cor. 6.19
A pedra de tropeço.
Esta foi a comparação feita por
Jesus relativa as atitudes do Diabo contra a humanidade, onde o mesmo serviria
de prova contra sua rebeldia.
“E porei
inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te
ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”. “Ora, a serpente era mais
astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito”. Gênesis
3: 1,15.
A Obediência é superior ao Livre
arbítrio.
A fúria de Lúcifer está na obediência à Deus o qual entendeu ser uma obrigação, mas Jesus provou que se trata de um amor incondicional, e assim para cancelar e impedir que tal sentença se estendesse a toda criatura, “Ele” Jesus, entrou em ação ao defender a “Santidade do Amor Divino”, e provou sem sombra de dúvida que é possível ser obediente mesmo perdendo sua própria vida. E assim cumpriu toda a justiça Divina ao provar por toda criação que a obediência é superior ao “Livre Arbítrio”.
“Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!” Romanos 11.33.
Autor:
Pr. Adilau Vieira da Costa.
Referencias:
Fontes Pesquisadas: https://www.bibliaonline.com.br
Fontes Pesquisadas: http://bibliaportugues.com/