sábado, 3 de dezembro de 2022

A Obediência é superior ao Livre arbítrio.

dezembro 03, 2022 0

Os fundamentos e os recursos especiais divinos, não foram abarcados pela interpretação sistemática e teológica, pois tais ordenamentos, esgotaram todos os recursos que tem como finalidade, pacificar a interpretação, objetivando a multiplicidade cognitiva. A sentença divina foi sedimentada em alicerces hipotéticos, com uma argumentação degradante e controvérsa, onde seus argumentos são repetitivos baseados em uma ideologia degradante, e de uma conduta extremamente lesiva pelo então "Arcanjo" Lúcifer, o qual omitiu o dever e o controle das obrigações que lhe foram atribuidas. Lucifer ao omitir suas obrigações, usou de poderes de persuação para consolidar seu mecanismo destrutivo no curso de suas demandas, objetivando assim, garantir a eficácia de suas ambições,  gerando  graves consequencias ao demonstrar intolerância perante o "Deus" criador.

É imperioso consignar-se, que, para garantir e assegurar a ordem celestial e reparar os danos espirituais e morais provocados pela extensão da desobediência, ecoou-se de forma sentencial e condenatória, a expulsão de tal criatura do âmbito celestial, rompendo os laços divinos entre a criatura e o criador.

A glória e o poder concedido a lúcifer, não foram suficientes e nem eficientes como garantias de obediencia, mas usado como arma argumentativa para usurpar o trono de Deus. Medidas imediatas foram então adotadas afim de neutralizar tais ideais e propósitos permissivos. O qual disse :"Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, ao lado norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo. Isaias 14.12".

A extensão do amor Divino não tem medidas e nesse sentido a possibilidade de defesa foi estendido a toda a criação, sendo outorgada a todos os argumentações necessários em sua defesa, sabe-se que a teologia da modernidade e atual, baseiam-se na observância de teses repetitivas e materialistas de uma vida próspera e saudável e de um castigo eterno no "inferno", local inexistênte e anti bíblico.

 O livre arbítrio como é conhecido, é o método usado por Deus para provar a obediência, as ações e os pensamentos de toda criação, certamente no entendimento divino o cerceamento da liberdade do ser humano, seria considerado uma forma de violência ou condenação antecipada que seria entendido como uma vingança pelo ato de desobediência.

“Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?” Números 23:19. 

A dúvida recorrente entre as religiões é o porquê de “Satanás” ainda estar solto e causando tragédia no universo.

“E, desde os dias de João o Batista até agora, se faz violência ao reino dos céus, e pela força se apoderam dele”. Mateus 11:12.

Jesus, entretanto, declarou:

“Deixe assim, por enquanto; pois assim convém que façamos, para cumprir toda a justiça”. Mateus 3:15

A Violência.

Deus no íntimo de sua oniciência, viu que o ato de lucífer era na verdade uma “Violência” e que uma imediata punição não iria ter os efeitos reais ou mudanças no âmbito celestial, vemos em apocalipse, 20.7, que haverá a última investida de Satanás onde estudos teológicos afirmam que a humanidade será colocada pela última vez à prova em um período onde o "Lúcifer" estará ausente ou impedido de tentar a humanidade e mesmo assim haverá pecados horríveis aos olhos divinos e assim mais uma última vez provar que a natureza pecaminosa e rebelde de Lúcifer é incorrigível.

O cerceamento da liberdade de um indivíduo conforme juristas, é considerado uma violência, mesmo sendo um ato cautelar antes da condenação, como também não tem finalidades de vingança, pois tal pensamento seria vulgar e assim desconsiderar o caráter do Direito, onde a vingança é um sentimento puramente humano e não racional, pois é um ambiente onde o ódio não opera a justiça e onde o sentimento de justiça é baseado no grau de sofrimento imposto ao acusado de forma efetiva.

A vontade de Deus.

Seria uma limitação ou uma mera tolerância aos erros humanos ou conivência, a vontade de Deus não é uma fraqueza, pois o mesmo não está sujeito às fraquezas humanas e de nem um ser criado por “Ele”

E assim cumpriu-se o que fora dito por meio do profeta: “Abrirei em parábolas a minha boca; proclamarei coisas ocultas desde a fundação do mundo”. Mateus 13:35

Observamos o emprego de parábolas, pois Deus está se referindo a Satanás e não a uma serpente de forma literal, pois aqui Deus lança uma “Sentença condicional” que se cumprirá através dos dias, até a punição final, “Juízo Divino”.

Então o Senhor Deus disse à serpente:

 “Porquanto fizeste isto, maldita serás mais que toda as feras, e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida.” Gênesis 3:14. 

O Pó.

um grave erro de muitos pregadores e teólogos é afirmar que satanás habita no "segundo céu", mas acima vemos uma sentença Divina, onde declara que o mesmo foi lançado na terra lugar de sua morada, "Como você caiu dos céus, ó estrela da manhã, filho da alvorada! Como foi atirado à terra,você, que derrubava as nações". Isaias 14.12 e as regiões celestiais citada na biblia se refere a humanidade, pois o mesmo luta pelo espaço no coração do homem. (região celestial)."Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de vocês mesmos?" 1 cor. 6.19

A pedra de tropeço.

Esta foi a comparação feita por Jesus relativa as atitudes do Diabo contra a humanidade, onde o mesmo serviria de prova contra sua rebeldia.

“E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”. “Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito”. Gênesis 3: 1,15.

A Obediência é superior ao Livre arbítrio.

A fúria de Lúcifer está na obediência à Deus o qual entendeu ser uma obrigação, mas Jesus provou que se trata de um amor incondicional, e assim para cancelar e impedir que tal sentença se estendesse a toda criatura, “Ele” Jesus, entrou em ação ao defender a “Santidade do Amor Divino”, e provou sem sombra de dúvida que é possível ser obediente mesmo perdendo sua própria vida. E assim cumpriu toda a justiça Divina ao provar por toda criação que a obediência é superior ao “Livre Arbítrio”.

                                  “Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão                                       insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!”                                                                                                                                                         Romanos 11.33.

Autor:

Pr. Adilau Vieira da Costa.                                     

                                                                          

                               

Referencias:

Fontes Pesquisadas: https://www.bibliaonline.com.br

Fontes Pesquisadas: http://bibliaportugues.com/

sábado, 23 de abril de 2022

Os Barões da fé e o Bezerro de Ouro.

abril 23, 2022 0

instituições religiosas e a politica

A política pastoral evangélica, objetiva mudar drasticamente a cultura do saber teológico bíblico e suas vertentes, em prol de uma nova sociedade “A Nova Ordem Mundial”, com lastro em uma ideologia de supremacia cristã conservadora, apontando para uma nova e imediata leitura pedagógica com diferencias apologéticos da afetividade humana, da liberação das drogas, da liberação do aborto, do retorno ao nazismo etc. onde o poder político em forma de um status dominante, reinará nas instituições evangélicas, e assim destruir a verdadeira identidade cristã. E assim Satanás conseguira desfigurar as verdades bíblicas e humilhar a obra redentora.

As instituições religiosas tornaram-se um campo de barganha e de batalha política, onde seus lideres e associados escalam os degraus da fama institucional afim de alcançar o ápice de uma posição político partidária, contrariando assim os princípios cristãos de uma vida simples e submissa a Deus, e onde Cristo é o centro da pregação do evangelho sem os envolvimentos com a corrupção mundana da politica moderna. Alegam, tais pastores que há respaldo bíblico para os mesmos atuarem e agirem como políticos e usam alguns exemplos como a vida de “José”, no antigo testamento, que de escravo se tornou um governador. Conforme analistas religiosos, essa atuação evangélica deu-se no início no século XIX, tornou-se o palco de tais pastores e instituições que pregam projetos conservadores como a exploração mercadologica da fé, o acolhimento das diferentes religiões e opiniões, na modernidade os pastores são chamados na esfera política como “Barões da Fé”, se auto denominam fundamentalistas e de uma ala de conservadores por recusarem o diálogo interreligioso, onde em seus projetos de poder defendem a exclusão dos pobres e o uso da fé como uma ferramenta de exploração. Segundo estudos, essa atuação de tais pastores só é possível “Traindo a Jesus e a sua história”, o qual pregava a humildade e riqueza espiritual. “Sabendo, pois, Jesus que haviam de vir arrebatá-lo, para o fazerem rei, tornou a retirar-se, ele só, para o monte”. João 6:15. Vemos nesta passagem um exemplo de política, que devemos usar como exemplo. Outra passagem vemos o próprio satanás oferecendo poder e riquezas a Jesus e o mesmo não aceitou. “Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles. E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Mateus 4:8,9

Laicidade

Sabemos que, a laicidade é a liberdade religiosa que se expressa conforme doutrinas bíblicas a harmonia e o diálogo com todas as instituições, inclusive, a política. O iluminismo na Europa, fazia a distinção entre a politica e a religião, sendo conhecida como a “Idade da Razão”. Este estudo não tem o pretexto de pregar o distanciamento entre as instituições politicas e religiosas, pois sabemos que a religião na perspectiva laborativa é um instrumento nas decisões contra os organismos de resistência aos direitos sociais e cívicos. A existência interpretativa dos defensores desse “Modelo Religioso”, dão ênfase a textos e passagens de forma literal e isolada, cuja finalidade é firmar suas vertentes neste imaginário cheio de contradições, corrupções e falsidades, onde afirmam que “Deus” aprova tais lideranças e onde o trigo e o joio são um. O poder da política subiu ao coração das instituições as quais afirmam ser como a águia, “quanto mais alto, melhor”, e este crescimento vertiginoso das instituições, cresceu em números de pessoas interessadas nos benefícios pessoais e financeiros e de um status público e politico de destaque, e não em conversões e arrependimento para salvação em cristo. As instituições evangélicas na atualidade é o “Bezerro de Ouro”, com foi nos dias de Gibeá. (Oséias 9.9). 

O que diferencia evangélicos pentecostais dos históricos.

 

É que os evangélicos da modernidade são literalistas e acreditam no imediatismo teológico recheado de teatrismo e fetiches materialistas onde privilegiam o status pessoal na sociedade como políticos bem sucedidos.Os Cristãos históricos creem no batismo, no falar em línguas, na cura das enfermidades, físicas e espirituais, na profecia como a voz de Deus, onde a prioridade é a salvação das almas através da aceitação em Cristo Jesus e em uma vida de simplicidade e longe das riquezas materiais.

Na década dos anos 80, ocorreu um crescimento vertiginoso pentecostal, transformando significativamente o perfil do segmento evangélico brasileiro. Essa expansão ocorreu juntamente nas transformações ocorridas no mundo através das mudanças no socialismo e na queda do muro de Berlim e de um capitalismo globalizado e de uma cultura de mercado baseada na lógica das realizações materialistas plenas do ser humano e na posse de produtos e serviços através do acesso tecnológico. Uma releitura pentecostal direciona seu discurso à uma nova ordem mundial ao criar a Teologia da Prosperidade, onde as bênçãos ou milagres só serão concedidas àqueles devotos e fiéis na instituição de forma financeira, incluindo até o status pessoal e riqueza patrimonial.

O Império Institucional evangélico.

As Megas instituições bancada com o dinheiro dos fiéis, e os meios de comunicação como as redes de tv, radio e internet, tornaram os pastores em verdadeiros “Mega Empresários da Fé”. E tudo isso conectado ao mercado religioso e os fiéis são os consumidores de tais segmento os quais oferecem produtos e serviços especiais as suas necessidades religiosas e manterem a escravidão disfarçada de fidelidade, tendo como máxima político partidária, “irmão vota em irmão” e sepultaram os dizeres “Crente não se mete em política”, atualmente até as igrejas católicas aderiram a esse movimento.


Autor: Pr. Adilau 

Igreja Evangélica Assembleia Universal

Fonte Pesquizada:https://www.bibliaonline.com.br/

Fonte Pesquizada: https://bibliaportugues.com/

Fonte Pesquizada:

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terça-feira, 23 de novembro de 2021

A parábola do rico e lázaro

novembro 23, 2021 0


A parábola do rico e do Lázaro (Lucas 16:19-31) é usada para divulgar o engano dos pagãos acerca da imortalidade da alma e do sofrimento eterno. Muitos ignoram o contexto filosófico da cultura greco-romana a que os judeus do primeiro século se submeteram. Crenças como; dualismo, imortalidade da alma, separação do corpo e da alma na morte, o sofrimento eterno da alma no “Inferno”, tais crendices faziam parte de uma cosmovisão que era popular no judaísmo rabínico pós-exílio, sob a influência dos persas e dos gregos, o pragmatismo Judaico construiu parábolas, ou lendas acerca do pensamento filosófico da alma e do seu sofrimento e da vida pós morte.

“As vestes do leproso, em quem está a praga, serão rasgadas, e os seus cabelos serão desgrenhados; cobrirá o bigode e clamará: Imundo! Imundo! Será imundo durante os dias em que a praga estiver nele; é imundo, habitará só; a sua habitação será fora do arraial.” (Lv. 13:45, 46)

Quem acredita na imortalidade da alma sugere que ao morrer, o corpo fica aqui, na cova, enquanto a alma entra de imediato no céu se for boa ou no inferno se for má, pensando assim rejeitam cegamente o que a bíblia diz, Pois como poderia o rico ter “levantado os olhos” (23) e pedido que Lázaro molhasse a ponta do dedo para lhe refrescar a língua?

A única forma de um morto receber o tormento da condenação, ou sendo justo, entrar no paraíso é através da ressurreição, o que o habilitará para que em corpo, alma e espírito receba conforme o bem ou mal que tiver feito.

“Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo.” (2Co5:10)


“E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós” (Lucas 16:26). Moisés e os profetas representam a mensagem de Deus aos homens, sendo a única forma de conhecermos e nos aproximarmos de Deus.  Muitos até usam esta parábola como argumento em defesa do julgamento imediato após a morte, sendo assim incompatível com a doutrina da segunda vinda de Cristo, a ressurreição e o julgamento final. Jesus apresentou essa parábola aos fariseus e publicanos, os quais eram presos às tradições judaicas. 

Pai Abraão.

“Pai Abraão, tem compaixão de mim”, aqui o rico, usando do privilégio de ser judeu, usa de prerrogativa ao chamar Deus de Pai e assim comover e atrair as atenções de Deus. Pois pelo contexto cultural o mesmo tinha o direito ao pertencer ao povo de Deus, como “Povo Escolhido”

1º) O pobre morreu e foi levado pelos anjos para um lugar de honra junto de Abraão. 

2º) O rico morreu também e foi enterrado, (Sheol, Hades), na sepultura, na cova.

A riqueza não é objeto de condenação e nem a pobreza uma garantia de salvação, mas as atitudes sim, elas podem facilitar ou ser motivo da perda da salvação.

Em outras palavras: o rico morreu feliz e cercado de luxo, mas cego espiritualmente, pois a riqueza lhe proporcionou tudo de bom e do melhor em sua vida.  Enquanto que Lázaro em sua vida, certamente desejava ter o mínimo de dignidade e saúde, vemos que na parábola, ele alcançou a justiça de Deus e foi recompensado na vida espiritual, mas o rico, ficou no vazio da vida espiritual, onde a falta de Deus, lhe causou tormentos indescritíveis.

O Contexto da Parábola.

Jesus menciona os profetas que foram ante deles como prova de que essa parábola era um “Ditado” antigo, ou parábola já usada pelos antigos judeus. Aqui Ele reforça a ideia da Lei nessa parábola como uma lei universal a ser cumprida. E de como devemos administrar nossas vidas. “22 E aconteceu que o mendigo morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico e foi sepultado”. Aqui vemos a forma de como os mesmos foram tratados, um de forma triunfal e o outro rejeitado e desprezado.

O Contraste entre a riqueza e a pobreza.

Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente. 

Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele.  E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber lhe as chagas.

Disse-lhe Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos. 30 E disse ele: Não, Abraão, meu pai; mas, se algum dos mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. 31 Porém Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.


Pastor Adilau

Igreja Evangélica Assembleia Universal

Referências:

Fontes Pesquisadas. https://www.bibliaonline.com.br/Lucas 16:19-31

Fontes Pesquisadas: http://bibliaportugues.com/Lucas 16:19-31


sábado, 10 de agosto de 2019

O INFERNO FOI CRIADO OU JÁ EXISTIA

agosto 10, 2019 0

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A doutrina do inferno como as demais doutrinas da imortalidade da alma, dentre outras, foi uma das formas usadas por seitas religiosas objetivando introduzir a dominação intelectual e física tanto na idade média como nos dias atuais,  objetivando é escravizar as mentes e os corações, mantendo a escravidão e a fidelidade dos fiéis, com finalidades exclusivas de obter vantagens financeiras e políticas, com promessas de amenizar os sofrimentos, tanto dos vivos, como dos mortos e assim salvá-los da condenação do "inferno" e consequentemente obter o perdão total dos pecados e a garantia de salvação. 

As referências ao "Inferno" não são coerentes ou precisas entre si quanto ao seu teor doutrinário ou escatológico, pois os sentidos aplicados nas Escrituras são divergentes entre si além de variados, tanto na forma literal e simbólica como no sentido espiritual. Entende-se que tais referências devem ser pontuadas e estudadas em separado por causa das suas divergências e variadas aplicações nos textos bíblicos, as quais divergem em todos os sentido entre si. 

Simbologia ou Metáfora.

A metáfora como uma figura de linguagem, indica duas características semânticas e comuns entre dois conceitos ou ideias; são estratégias aplicadas pelo autor no texto afim conseguir um determinado efeito na interpretação e na compreenção do leitor. 

Em síntese, os termos são usados em diferentes  contextos objetivando transmitir de forma "Simbólica" o verdadeiro significado literal como também no espiritual. Vejamos a seguir: As expressões usadas nos textos bíblicos têm variados sentidos em suas interpretações, e assim só existem duas vertentes, sendo a primeira no literal e a segunda no espiritual, cuja aplicação exige uma  exegese sem corrupção textual. "Sheol, Hades, Geena, Tartarus".

Sheol. 
No hebraico ou no Grego, conforme o contexto, “morte, sepultura, abismo, ou simplesmente “destino dos mortos”, (Deuteronômio.32.22), equivalentes  aos termos usado no NT, como por exemplo, “Mundo dos Mortos” e não ao Inferno como lugar de punição como afirmam as Instituições religiosas na atualidade, ( Lucas 16,22-23 -Apocalipse. 20,14). 

Os ímpios serão lançados no inferno, (ou melhor, na cova ou na sepultura) e todas as nações que se esquecem de Deus. Salmos 9:17. Pois não deixarás a minha alma no inferno, (na cova ou sepultura) nem permitirás que o teu Santo veja corrupção, "apodrecer". Salmos 16:10. Jonas estava vivo no ventre da baleia e não morto, mas faz uma alusão ao inferno "Sheol", pois o mesmo estava em aflição de morte e o inferno foi uma expressão usada como uma simbologia ao sofrimento como consequencia de sua desobediência as ordens divinas:  E disse: "Na minha angústia clamei ao Senhor, e ele me respondeu; do ventre do inferno gritei, e tu ouviste a minha voz". Jonas 2:2. Uma boa referência está neste versículo, pois conforme outras traduções o inferno aqui, aponta para uma cova ou sepultura, e outro sentido que podemos aplicar ao termo seria, corrupção ou apodrecimento do corpo. Nesta previsão, disse da ressurreição de Cristo, que a sua alma não foi deixada no inferno, nem a sua carne viu a corrupção. Atos. 2:31. Fica evidente e objetiva a expressão ‘Sepultura’ e a expressão bíblica para corrupção do corpo referindo-se ao apodrecimento do corpo.  sabe-se que o corpo entra em estado de putrefação, "decomposição" ou apodrecimento no quarto dia e neste caso o corpo de Cristo ficou apenas "Três dias", o que se comprova diante do texto de lázaro, veja;" Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse-lhe: Senhor, já cheira mal, porque é já de "Quatro dias". João 11:39"

Geena ou lago de fogo

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Jesus utilizou expressões ‘Espirituais’, referindo-se ao inferno em, (Mateus. 5.30, Apocalipse. 20,15). Pois tal ilustração reflete uma verdade oculta aos olhos humanos e que ainda será revelada. ‘Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido. I Cor.13.12. E assim o Apostolo prossegue dizendo: Porquanto em parte conhecemos e em parte profetizamos; I Cor. 13.9.
Muitas contradições ou tradições populares rezam que Satanás reina e tem o domínio do inferno com seus demônios, mas tais referências não tem respaldo na bíblia, nem que o inferno é no centro da terra e aquele que morrer sem cristo vai para o inferno. (Ap. 19.20, Apocalipse.20.10, 14-15). 

O próprio Jesus disse: “Sou o que vive; estive morto, mas eis que estou vivo por toda a eternidade! E possuo as chaves da morte e do inferno.” Apoc.1.18. Neste texto, a posse tem sentido de autoridade máxima e controle total.

Tartarus (grego).
A expressão "Inferno", tem em si uma conotação meramente simbólica,  mas recriado uma  fundamentação punitiva por Instituições religiosas, afim de sensibilizar e manter a fidelidade dos fiéis e mantê-los em uma "Prisão da Conciência e  Espiritual". Em judas uma descrição da condição de outras legiões que pecaram após a queda de Lucifer. ‘Ora, se Deus não poupou anjos quando pecaram, antes, precipitando-os no inferno, os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo.’ Isto é, esses anjos foram banidos da presença de Deus ou isolados, mas não há refências a sofrimento, apenas aguardando o Juízo, ou a punição pelos atos cometidos. "Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou "às cadeias da escuridão", ficando reservados para o juízo"  2 Pedro 2:4. Também pregado por vários outros regimes doutrinários e religiosos, como os da teologia pentecostal, que tais Legiões serão soltas. 

Quando terminarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão e sairá para enganar as nações que estão nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, a fim de reuni-las para a batalha. Seu número é como a areia do mar.”  Apocaçipse 20: 7-8. Note que aqui que tal referência é simbólica porque Satanas está solto, nesta passagem às referências são para tais Legiões rebeldes que estão relacionadas em II Pedro e Judas. Essas legiões vão se unir a Lucifer em uma Batalha final.

A controvérsia é explicita nas versões pautadas pela religiões atuais onde afirmam que "Quem morrer sem Cristo já está condenado e vai pro inferno", vejamos a seguir:  “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo.” Hebreus 9:27.

O inferno existia ou foi criado?

Não...O inferno não foi criado  nunca existiu e não existe, ele é a consequência do pecado, isto é, "A ausência absoluta de Deus", das trevas espirituais, da morte espiritual. E assim vemos uma ilustração do rico e do pobre, onde havia "Um Abismo" ou uma separação entre àqueles que serão salvos e os que serão condenados" ou "os que ficaram de fora". "Mas, ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira". Apocalipse 22:15. Após o Juízo final, todos serão lançados fora em um abismo ou trevas exteriores e onde não tem maior ou menor, grande ou pequeno, pois todos vão sofrer a verdadeira ausência de Deus. (Apocalipse 20.12-13). Assim como a escuridão é a ausência da luz, o frio é a ausência do calor, o "Mau é a ausência do Bem, "Isto é a ausência toral de "Deus".

Porque Satanás ainda reina sobre a humanidade.
É difícil aplicar um entendimento espiritual nos corações cauterizados por doutrinas exclusivamentes carnais e materialistas. Deus se revela em toda extensão bíblica de forma Espiritual de forma explicita e não deixa espaço ou lacuna a ser preenchido por ninguêm. Portanto, "Satanás" na terra é apenas uma pedra de tropeço e de escânda-lo. "Pedra de tropeço e rocha de escanda-lo, porquanto, aqueles que não crêem na Palavra, por serem desobedientes, todavia, para isso também foram destinados." I Pedro 2.8. 
 
Jesus se revela em toda extensão bíblica, como: "Ele é a Vida". ‘Nele estava a vida e a vida era a luz dos homens. João 1.4’, ‘Assegurou-lhes Jesus: “Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim. João 14.6”, Isso é exclusividade Divina, é inerente do próprio Deus, ‘Disse Deus a Moisés: "Eu Sou o que Sou". Êxodo 3.14. “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente. Gênesis 2:7”. Deus é vida e fora dele não há existência. Ele é antes de todas as coisas, e nele tudo subsiste” (I Co 15:21), Jesus se declara.
Eu sou a Água da Vida, o Pão da Vida, a Luz da Vida. (João 8.12. 6.35. 6.48. Col.1.17. I Cor. 15.21). Enquanto houver Vida, e o "O Espirito de Deus", estiver na terra e neste universo, Satanás continuará com suas atividades destrutivas, pois ele "Satanás", depende da presença de Deus para sua existência, porque Deus neste universo e na terra produz vida e luz para existência de todos os seres viventes, tanto carnais como seres espirituais, inclusive de Satanás. Lucas 16:23. 
Deus em sua essência se revela como O tudo em todos e por todos”, "Um só Deus e pai de todos, o qual é sobre todos, por todos e em todos". Efésios 4.6. “O princípio e o fim”. Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, o primeiro e o derradeiro. Apocalipse 22:13.

O que a bíblia diz sobre o inferno?
A expressão “Inferno”, é fruto do sincretismo religioso e da concepções literal e meramente humana além das tradições antigas e das religiões dualistas, onde estudiosos entendem que os israelitas ao viverem em babilônia no período da escravidão, adotaram tais crenças pelo contato com diferentes lendas e tradições na Mesopotâmia, como as descritas em “Epopeia de Gilgamesh”, onde possui em sua obra a descrição do mundo dos mortos como um reino de pó e de trevas, que compara as expressões “Sheol” como no judaico, como uma tumba ou caverna no interior da terra. 

O Conceito inferno foi criado no imaginário em forma de doutrina e como lugar de punição e castigo que foi delineado  de forma  intensa a partir do novo testamento, como nos livros apócrifos, onde o inferno passou a ser associado a figura de Lúcifer como inimigo dos cristãos e responsável em precipitá-los no fogo eterno. Fato curioso também sobre a figura do Diabo que foi aperfeiçoada pelas religiões tidas como “Pagãs” e olhares dos fiéis, os quais criaram uma estética de tais demônios, dando-lhes caudas, chifres, garfos e características macabras. E assim tiveram êxito e evitaram a dispersão dos fieis e eventual enfraquecimento e a perda do poder, do prestigio, das terras e do dinheiro. 

Que os mortos ressuscitarão para serem julgados e condenados, (Ap 20.12-13). Se os mortos ainda serão julgados e condenados, a idéia de "Inferno" não existe, pois o texto refere a um evento futuro que depende da exclusiva vontade de Deus. O Corpo e alma serão lançadas no inferno (Mt 13.42). É claro e evidente que se trata do juízo final e não há referências de período ou época de tais acontecimentos, mas de uma exclusividade do próprio Deus. As expressões utilizadas pelo autor para ilustrar tais acontecimentos e lugar foram: fogo, trevas, choro, vermes e ranger de dentes etc. (Mt 8.11-12, 13.49-50, 18.8-9, 22.13, 25.30, Mc 9.43-44, Lc 13.28). “E não temais os que matam o corpo, e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer (destruir) no inferno tanto a alma como o corpo.” Mt 10.28. “Eles sofrerão a pena de destruição eterna, a separação da presença do Senhor e da majestade do seu poder.” 2Ts 1.9.

Segunda Morte 
Ocorre três vezes no apocalipse, (Apo: 2.11. Apo:20.14. Apo: 21,8, referindo a aniquilação total do ser humano ou sua separação total e definitiva de Deus, que é a segunda morte, aqui os termos são espirituais, não é literal como em (Lucas 15.24, Efésios 2.1, Colossenses 2.13), que se refere a morte física. Aqui o termo tem circunstâncias definitiva como ‘Para todo sempre’. Devemos observar que em Genesis o autor faz uma referência a morte humana. A parábola é uma referência sobre o ‘Inferno Espiritual’, onde revela uma separação de ‘Pecadores e Salvos’, mas não revela sua pré-existência ou sua atual localização, esta revelação ficou apenas no "Imaginário humano" e de um evento ainda a ser cumprido e revelado’.

A vida.
Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; João 11:25. Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. João 14:6 “A luz”, Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida. João 8:12 . “O pão da Vida”. Eu sou o pão da vida. João 6.48. Pois tudo o que acontece e ocorre no universo, acontece e ocorre pelos critérios Divinos. O Maior atributo de Deus é a Vida e o Amor. É nesse sentido que se pode definir o que é vida e o que é morte ou inferno. Jesus em Mateus 4, fala para Lúcifer, "Afasta, porque de mim voce não tem nada". Mas a presença de Deus no Universo proporciona a vida a todos os seres viventes, quer homens, animais, inclusive a presença de Lúcifer, que só vai ser julgado no Final “Trono Branco”.

Em outras palavras o Inferno não é nada mais do que a ausência total de Deus...Isso sim, é o verdadeiro inferno. É como um peixe fora d'agua, como uma arvore fora da terra e do homem sem Deus. pois a agua sem o peixe continua sendo agua, a terra sem a arvore, continua sendo terra e Deus sem o homem continua sendo Deus. 

É assim que a Bíblia define: Mas, ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira.  Apocalipse 22:15. obs: Fora de "Deus" não há vida.

A Morte e o Inferno.
Mais um ponto intrigante para os leigos, pois a "Morte e o Inferno", conforme apocalipse, são duas legiões de demônios. "E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. Apocalipse 20:14". Trata-se de duas Potestades malignas, e não tem nada com os termos ora mencionados acima neste estudo, pois aqui os mesmos são mencionados e identificados como demônios, legiões e não hades, sheol, tartarus como neste estudo. E agora...Se são demônios, não é Hades, Sheol, Tartarus ou Geena como muitos afirmam. Sim, estas Legiões são Demônios com suas próprias características e funções e serão os últimos a serem lançados para fora da presença do Deus de todo Universo. ‘Aqui podemos aplicar também a ilustração do peixe fora d’agua’.Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes. Mateus 25:30.

Abrirei a minha boca numa parábola; falarei ou contarei enigmas da antiguidade. Salmos 78:2.

As evidências de um mistério, e um simbolismo e segredos espirituais são explícitos onde tais segredos espirituais não estão ao alcance da mente humana. "Onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga". Marcos 9:44. Os simbolos esírituais enriquecem a bíblia tornando-a única e exclusiva fonte espiritual dos misterios divinos.

Cordas do Inferno.
Ilustrações, Parábolas, simbolismos, alegorias, enígmas, segredos, mistérios, são algumas das particularidades da riqueza da Palavra de Deus. ‘Cordas do Inferno’, uma alegoria onde o Profeta espelha o sofrimento e as angustias que são consequências do pecado. 2 Samuel 22:6. Salmos 18:5. Salmos 116:3. É comum os dizeres ‘A minha vida está um inferno’ isso é, está ruim, doente ou passando por dificuldades financeiras etc...

Pr. Adilau
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA UNIVERSAL

Referências.
Fonte Pesquisadas: https://www.significados.com.br/metafora-e-metonimia/
Fontes Pesquisadas: CHAN, Francis e SPRINKLE, Preston. Erasing Hell: What God Said About Eternity, and the Things We’ve Made Up. David C. Cook; 1st edition, 2011.
Fontes Pesquisadas: GONZALEZ, Lourenço. Assim diz o Senhor. ADOS, Rio de Janeiro, RJ, 2010.
Fontes Pesquisadas: APOLINÁRIO, Pedro. Explicação de textos difíceis. EUA, Santo Amaro, SP, 1990).

domingo, 16 de setembro de 2018

O NINHO DE SATANÁS E A CORRUPÇÃO.

setembro 16, 2018 0

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Quanto à tua terribilidade, enganou-te a arrogância do teu coração, tu que habitas nas cavernas das rochas, que ocupas as alturas dos outeiros; ainda que eleves o teu ninho como a águia, de lá te derrubarei, diz o Senhor. Jeremias 49:16. Estamos vivendo nos últimos dias os quais  serão decisivos para  o estabelecimento do reino de Deus, isto é, sua conclusão e término do plano de salvação implantado por Jesus, nesse período a turbulência política tem envolvido a igreja de forma contundente a qual está sendo enganada pelas falsas promessas de justiça e paz e tais promessas tem corrompido o sagrado e assim contaminado a verdadeira identidade do cristianismo, suas doutrinas e princípios. “Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão”. 1Tessalonicenses 5:3.  Jesus deixou bem claro que a igreja não poderia se envolver com as artimanhas dos Sacerdotes, Saduceus e dos Fariseus, pois tais seitas dominavam o poder político. E assim usaram de tais poderes para influenciar o povo com seus falsos conceitos e falsas doutrinas para reverter o movimento do cristianismo, colocando o povo contra Jesus o qual identificou-se com o povo e suas carências e necessidades de justiça e paz social. Ao proclamar Jesus o novo Rei, os Sacerdotes, Fariseus e Saduceus ficaram enfurecidos e assim conseguiram reverter o movimento do cristianismo colocando o povo contra Jesus que agora passou a clamar por sua crucificação e pela soltura de um assassino o "Barrabás".
Uma verdadeira crise se estabeleceu no cristianismo primitivo e a igreja passou a ser perseguida pelo poder politico, pois entendiam que tal movimento tinha como propósito estabelecer a Jesus Nazareno, o novo Rei. Sendo assim, o mesmo deveria ser eliminado colocando fim ao clamor do povo. Os judeus que viviam em regime de escravidão por tais governantes, viram em Jesus essa oportunidade e nova opção de uma vida livre da opressão e dos desmandos de tais governantes corruptos e sanguinários. “Sabendo, pois, Jesus que haviam de vir arrebatá-lo, para o fazerem rei, tornou a retirar-se, ele só, para o monte”, João 6:15. Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui. João 18:36. Portanto existe uma enorme contradição quando tais Pastores entram na política dizendo que a igreja precisa de Senadores, Deputados para defenderem a igreja: Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia. João 15:19

farisaísmo, Saduceus, hipocrisia religiosa, fariseus, seita, a politicaA visão popular era uma só, pois Jesus representava a tão sonhada justiça e paz, além da liberdade e melhorias em suas vidas e nessa oportunidade, resolveram proclamar a Jesus como o novo Rei. Movimento esse que foi logo interceptado pela classe que dominava a politica na era cristã e que perdura em nosso meio até os dias de hoje. Mas como compreender ou fazer referencias a tais poderes políticos e compará-los com a política e poderes atuais.

Reis: Era o líder,  pessoa que ocupava uma falsa liderança outorgada simbolicamente pelos poderes dominantes, Sacerdotes, Fariseus e Saduceus.  Sacerdotes: eram o poder dominante e mais próximo do Rei: Eram os religiosos que manipulavam as leis para influenciar o povo, essas leis eram baseadas no A. Testamento “Alcorão”, como por exemplo, o dia de Sábado. Fariseus: eram uma seita de fanáticos e opositores do cristianismo, a hipocrisia era um fator determinante em suas crenças, são considerados os fundadores do Judaísmo rabínico. Eram uma seita que em conjunto com os Saduceus, eram responsáveis pela manipulação das leis, das Heresias, tradições e dos costumes.  Saduceus: Eram uma seita de religiosos que segundo Flávio Josefo, os mesmos pertenciam a um alto escalão social e de grande poder econômico, e tinham variadas funções políticas, sociais, e religiosas, os quais eram inimigos dos Fariseus,  que manipulavam a religião com falsas crenças e falsos ensinamentos e conceitos. Tanto os Saduceus como os Fariseus, eram os responsáveis em manipular o povo com falsas ideias e conceitos. Eram seitas divergentes e contraditórias. “Então os saduceus, que dizem que não há ressurreição, aproximaram-se dele, e perguntaram-lhe, dizendo: Marcos 12:18. E Jesus disse-lhes: Adverti, e acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus. Mateus 16:6. E, chegando-se os fariseus e os saduceus, para o tentarem, pediram-lhe que lhes mostrasse algum sinal do céu. Mateus 16:1

O que vemos aqui não é mera coincidência, ou melhor os três poderes políticos que governam operando no mundo tanto dentro como fora da igreja. Jesus ao se ver pressionado pelo povo os quais queria fazer dele um rei, o mesmo correu e se afastou do povo, provando assim que a “Voz do Povo” não é a Voz de Deus. Esses poderes são os responsáveis pelas decisões dos reis, em outras palavras, eles ditam as regras e o rei assina em baixo.  Em todo processo cristão, não vemos em momento algum os discípulos fazerem referência a ocupação de cargos políticos e nem desejos de alcançarem tais objetivos, pois Jesus deixou bem claro que “ Meu Reino não é deste mundo”, inclusive acrescenta que àqueles que o aceitam e o confessa como Senhor e Salvador, também não é deste mundo, dando a entender que o cristão não pode se envolver com problemas políticos deste mundo e sim com o Reino  de Deus. O Apostolo Paulo faz uma referência a política e uma explicação aos cristãos que estavam sendo corrompidos. “Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes o seu entendimento e consciência estão contaminados”. Tito 1:15.

Daniel e José.
politica,josé e a politica,imparcialidade, corrupçao,mercenários da féA ideia do cristão ser político, mas tem que ser imparcial e não se envolver na corrupção, isto é conversa e atitude diabólica, pois ao citar José do Egito, e Daniel na Babilônia, os mesmos não interpretam a espiritualidade dos textos bíblicos e a interferência de Deus na vida e na história. Pois Deus usa a pessoa na situação e na posição que ele se encontra, desde que esteja em obediência.  Os Judeus estavam em regime de escravidão e castigados por Deus por desobediência,  mas esse castigo tinha um período a ser cumprido, ou 499 anos judaicos, então Daniel ao analisar o A.T, viu em suas contas que esse período já tinha passado, e assim entrou com um propósito com Deus e nesse propósito sua oração foi ouvida e Deus providenciou a libertação do povo. Vê-se claramente que não tinha profeta e ninguém de fé e coragem para clamar a Deus, pois o povo não queria ser liberto e sim viver na escravidão, como nos dias atuais. Daniel era escravo, assim como José e não políticos por opção, eles não se candidataram ao governo ou a algum cargo político, e sim em obediência a Deus, e isso foi a causa de Deus interferir na história do homem e não o homem na história de Deus. “E Daniel propôs no seu coração não se contaminar com a porção das iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não se contaminar”. Daniel 1:8. “Lembra-te deles, Deus meu, pois contaminaram o sacerdócio, como também a aliança do sacerdócio e dos levitas”. Neemias 13:29. “Porque tanto o profeta como o sacerdote, estão contaminados; até na minha casa achei a sua maldade, diz o Senhor. Jeremias 23:11.  Na verdade, a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado os estatutos, e quebrado a aliança eterna. Isaías 24:5.Usando os mesmos princípios de Jesus, o apostolo ordena que Timóteo fuja das tentações das riquezas mundanas, “Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão”. 1 Timóteo 6:11.

Argumentos teológicos modernos relacionam os acontecimentos do antigo com o novo testamento afim de manipular as mentes e assim alcançar seus corruptos propósitos, como por exemplo: José do A. T. foi político e governador. Outra argumentação Teológica de que Jose e Daniel foram escolhidos por Deus para ocuparem cargos políticos é falso,  sendo que não foi as atitudes e sim as circunstâncias que levaram os mesmos a ocupar tais cargos e privilégios, pois Deus é quem muda a situação de nossas vidas dentro do cativeiro e isso não depende do homem sim do agir de Deus.

Desmitificando as falsas interpretações:

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Muitos alegam que o cristão é a luz do mundo e o sal da terra e que sua luz deve resplandecer diante dos homens. O “Ser Sal”. Refere-se a importância do Cristão no Mundo, pois assim como o "Sal" é um mineral de equilíbrio na terra, o cristão também  é o ponto de equilíbrio na terra para o reino de Deus, ou a causa da terra ou dos homens não serem destruídos. "As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim". Lamentações 3:22. E Ser “Luz” refere-se à posição do cristão no mundo, “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? 2 Coríntios 6:14. Então respondo, por que Jesus não aceitou ser o Rei, pois sendo Deus, tudo certamente mudaria de rumo, “então Jesus respondeu ao povo; Meu Reino não é deste mundo” e disse também em João; "Não são do mundo, como eu do mundo não sou". João 17:16
O que muitos cristão não entendem é que estamos entre dois reinado, um de Cristo que vai ser arrebatado e o outro de satanás que já está condenado ao fogo do inferno e a destruição, inclusive a terra e todo universo que envolve o nosso sistema solar; "Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão". 2 Pedro 3:10.

A Permissão Divina.
A permissão de Deus e sua vontade não pode ser questionada, pois as nossas atitudes também define nossos rumos, mas Deus vê o que o homem não pode ver, como o apostolo Paulo que era um agente político e matador de cristãos, o mesmo tinha um potencial que só Deus viu e assim mudou os rumos da vida do mesmo. O que devemos entender é que a escolha de ser um político em um ninho de satanás é nossa e não de Deus, assim como a escolha pelo pecado. A Escolha ou o livre arbítrio é do homem, “Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição. Deuteronômio 11:26, isto é uma escolha nossa e não de Deus. Isto é, ao escolher o lado errado e da maldição o homem causará terríveis problemas ao povo, mas Deus como em todos os tempos sempre irá interferir nessas decisões e mudar a história tanto do homem como do povo. 

Moisés e Josué são grandes exemplos de liderança.
Moises intercede junto a Deus pelo povo, Deus perdoa, mas faz uma advertência para que o povo não se misture com as nações idolatras e nem façam alianças e não comam de seus manjares nem desfrute de seus prazeres ou riquezas. “Guarda o que eu te ordeno hoje; eis que eu lançarei fora diante de ti os amorreus, e os cananeus, e os heteus, e os perizeus, e os heveus e os jebuseus.  Êxodo 34: 11.

A Liderança.
O grande erro está nas escolhas, pois no decorrer da história bíblica, a liderança e os propósitos divinos estão relacionados a seu reino e não ao reino mundano. Esta separação é fato consumado e não pode ser confundido ou questionado afim de favorecer a ou b em seus projetos de ambições por poderes políticos. Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, Deuteronômio 30:19. O Apostolo Paulo dá uma resposta para aqueles Pregadores, Pastores que na verdade não querem ser perseguidos e querem prestígios na vida pública. “E a todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições”.  2 Timóteo 3:12.

Divisão Partidária na Igreja de Corinto

política na igreja de corinto, partidarismo cristão, a igreja e a políticaCarta que descreve uma metodologia muito praticada em nossos dias. "Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus".1 Coríntios 2:5. Paulo se identifica como "chamado por Deus" e não por homem algum ou pelo clamor das multidões. Paulo em suas palavras já antecipa seu relatório referente aos acontecimentos tanto no presente como no futuro e ao mesmo tempo identifica uma  agitação naquela comunidade de irmãos ou crentes "Santificados" dos demais causadores de divisões, a clareza dos propósitos é declarada pelo apostolo no, " ver. 5, "Porque em tudo foste enriquecidos nele" isto é, em Cristo; Então se vê ao longo da carta que havia divergência, v.10, havia contendas ver.11, partidarismo ver. 12, havia exaltação ver. 13, havia loucura ver. 18, havia idolatria, uns por milagres e outros por sabedoria, havia escândalos, havia os idealistas pelo seu próprio "Eu", havia carnalidade, havia ostentação de poder e de classe social, pobres e ricos. O “Corpo de Cristo”, é um só, "por acaso está cristo dividido"

O partidarismo adentrou-se na igreja de corinto por meio de pessoas movidas por interesse obscuros e interesseiros, os quais infiltraram-se na igreja afim de provocar divisões com seus ideais divergentes e desproporcional a unidade do Corpo de Cristo. Pois o "Ser" de Paulo, "Ser" de Pedro, "Ser" de Apollo, "Ser" de Cristo, descreve uma severa oposição dentro de uma mesma unidade da igreja, o “Corpo de Cristo”, não se tratando de partidos teológicos ou uma teologia diferente, e sim de ambições carnais, "Eu sou de" termo este inconsistente e não há respaldo bíblico referente ao ser humano e suas divisões partidárias dentro da igreja. a expressão usada por Paulo "irmãos" não quer dizer que os mesmos eram salvos, mas, sim que estavam na condição de crentes, os quais o Apostolo entendia como pessoas que pertenciam ao mesmo movimento do cristianismo. Pode-se ver também que essa comunidade cristã estava sendo iludida por falsas promessas que emergiam de dentro da própria comunidade cristã o que foi veemente reprovada pelo Apostolo.

Do Grego "Politéia" termo que demonstra uma coletividade, (Cidade-Estado), onde o sujeito pode expressar-se diferentemente sem conflitos ou caos social, outros pensadores apontam para "Aristóteles" em suas obras literárias que e um relacionamento entre o poder e as autoridades, e que a mesma surgiu afim de estabilizar e evitar o caos social, poder esse exercido pelo estado o qual tem o direito de coerção ou o uso da força física para garantir a ordem e a paz social. Já o escritor Maquiavel, afirma que a politica é movida pela conquista e pela manutenção do poder e que segundo ele, "Os fins justificam os meios" isto é, com finalidades de garantir a soberania e o bem estar-social e o estado pode usar a força física de forma legítima.


Pr. Adilau 
Igreja Evangélica Assembléia Universal

REFERÊNCIAS.

fontes Pesquisadas:  https://www.bibliaonline.com.br/
Fontes Pesquisadas :http://bibliaportugues.com/
Fontes Pesquisadas: https://pt.wikipedia.org/wiki/Fariseus
Fontes Pesquisadas: https://pt.wikipedia.org/wiki/Saduceus
Fontes Pesquisadas: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/politica/

sexta-feira, 28 de julho de 2017

COMO SERÁ A SALVAÇÃO PELA GRAÇA?

julho 28, 2017 0

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A Salvação consiste no ato imediato da aceitação ou mediante a prática cotidiana da fé e das obras durante a vida cristã?  “Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito Santo, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas.” (1 Pedro 1:2).

Este assunto ainda traz dúvidas a muitos leitores da bíblia e dos adeptos de várias religiões, esta pesquisa tem como propósito minimizar tal problemática, onde muitos entendem que é um ato imediato, outros um processo a ser cumprido. Como imediatismo alguns mencionam o ladrão na cruz, “E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso. Lucas 23:43; Outros citam que será  um processo, onde essa ‘Graça” terá seu cumprimento total no dia do Juízo, pois afirmam que o amor de Deus será a Justiça a ser aplicada. Por ser um processo, afirmam que a Graça Salvadora, não admite imitações, teatrismos, mercenários, pois ser um simples religioso não é garantia de salvação.

Outra argumentação teológica baseia-se na salvação futurística por meio de atos e ações os quais serão alvo de “Galardão”. “Eis que o Senhor DEUS virá com poder e seu braço dominará por ele; eis que o seu galardão está com ele, e o seu salário diante da sua face”. Isaías 40:10. “Folgai nesse dia, exultai; porque eis que é grande o vosso galardão no céu, pois assim faziam os seus pais aos profetas. Lucas 6:23”. “Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós. Mateus 5:12” Ao depararmos com os versículos acima entendemos que haverá um dia de premiação ou “Galardão”, podendo ser para aqueles que serão arrebatados e para aqueles que passarem pelo juízo final ou o grande trono branco.

“Olhai por vós mesmos, para que não percamos o que temos ganho, antes recebamos o inteiro galardão. 2 João 1:8” “Ora, o que planta e o que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão segundo o seu trabalho”. 1 Coríntios 3:8.” “Sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis”. Colossenses 3:24. E assim podemos concluir que a Salvação pela Graça é um ato exclusivo de Deus é podendo ocorrer no ato da aceitação, tanto durante sua vida ou antes da morte, como também no dia do Juízo final.
 Existem correntes teológicas argumentando que uma vez salvo o indivíduo está salvo para sempre, dando a entender que a pessoa está selada aconteça o que acontecer e mesmo assim sua salvação já está garantida e que a Salvação é um ato imediato, o que dizer então das doutrinas do arrebatamento, do milênismo, do pré-milênismo e do juízo final, onde haverá novas oportunidades de salvação.

Como Será a Salvação pela Graça?Entende-se também que tal processo de salvação pela graça compreende-se nos atos e atitudes cotidianas com renúncia pelo pecado (carregar a cada dia sua cruz.... E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me. Lucas 9:23).
Podemos até fazer uma observação pois o ato de carregar a cruz é um sacrifício a ser cumprido, uma obrigação da parte de cada um para se obter a salvação, não pela lei pois pela lei nenhuma carne será justificada, “Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado. Romanos 3:20,   e sim pela Graça, “Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada. Gálatas 2:16.

Outra argumentação do Catolicismo Romano, é que a Salvação é um processo que acompanha a vida do cristão, esta “Graça” opera na renúncia e que a cada renúncia cotidiana, a pessoa vai ganhando os créditos para ser salvo. “Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Mateus 6:20. E para um bom interprete podemos analisar os textos onde jesus faz o cego enxergar, o paralítico andar, ensina o perdão e a importância do indivíduo estar integrado a vida social e religiosa. Pois assim como a salvação é também a santificação que é um processo a ser alcançado no dia a dia. 
O apostolo Paulo faz uma declaração futurística; “Mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus Cristo, como eles também”. Atos 15:11.
O escritor em Lucas nos dá um entendimento que esta "Graça” é uma forma de agradar a Deus em nossos atos e atitudes cotidiana e na luta contra o pecado.” E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens”. “E o menino crescia, e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele”. Lucas 2:40 - 52
A graça consiste no mesmo processo idêntico ao da lei, que, como “aio”, tutor, nos conduzirá a Salvação.
Primeiramente a salvação consiste em aceitar pela fé a Jesus como Senhor e Salvador e segundo a fé, chegamos a Deus que nos aceitará ou nos julgará segundo sua graça. “Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno”. Hebreus 4:16. “Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade. Amém. 2 Pedro 3:18. (crescer agradando a Deus). ( durante seus dias na terra).
Eis que agora o teu servo tem achado graça aos teus olhos, e engrandeceste a tua misericórdia que a mim me fizeste, para guardar a minha alma em vida; mas eu não posso escapar no monte, para que porventura não me apanhe este mal, e eu morra. Gênesis 19:19. “Achado graça, isto é, agradado a Deus”


Pr. Adilau
Igreja Evangélica Assembléia Universal

Referências:

Fontes Pesquisadas: https://www.bibliaonline.com.br/
Fontes Pesquisadas: http://bibliaportugues.com/
Fontes Pesquisadas: www.google.com.br

quarta-feira, 5 de abril de 2017

A FELICIDADE

abril 05, 2017 0
A Felicidade
Não existe uma argumentação plausível ou exata para definir ou fundamentar de forma explícita o sentido de “Felicidade”, mas, a filosofia como um saber, aponta para uma satisfação plena, tanto física como mental e espiritual, sem o envolvimento de qualquer opressão ou sofrimento, afirmando que tal felicidade está de certa forma ligada aos sentimentos e ao estilo de vida e citam como exemplo, uma ótima situação financeira, um ótimo status social, um ótimo estilo de vida e uma saúde perfeita, uma vida política respeitável, até mesmo uma preferência religiosa, etc. Nesse sentido entende que existe uma dependência total dos esforços físicos e intelectuais como meios para se alcançar a felicidade, que foi  fixada numa esfera dos sonhos e desejos de forma individual. Sigmund Freud, entende que essa busca é uma utopia e que para alcançar não depende do mundo real, uma vez que o fracasso estará sempre presente e assim a “Felicidade” está apenas no plano dos desejos e dos sonhos como uma meta a ser alcançada, sendo um estado passageiro como um sentimento de satisfação momentânea. A felicidade está restrita ás sensações, portanto não é eterna, é um estado de êxtase, um momento daqueles que alcançamos nossas metas ou atingimos certos objetivos.

A felicidade como um dos fragmentos fisiológicos relacionados ao indivíduo, é complexa, pois depende de outros fatores, tanto físico como espiritual para ser alcançada, não podendo ser medida ou redimensionada, além de ser relacionada a sorte ou a um tipo de fatalidade. Em certo período na Grécia o filósofo Demócrito de Abdera, (460 a.C a 370 a.C), entendeu que a felicidade era simplesmente uma medida para se “alcançar o prazer e a proporção da vida”, e assim o homem deveria abandonar a ilusão e seus desejos de serenidade.

A FelicidadeSócrates (469 a.C/399 a.C), introduziu novas diretrizes a esta compreensão, comparando a satisfação com desejos e necessidades fisiológicas e só podendo ser atingida para o bem da alma humana por meio da virtudes e justiça, pois para o mesmo sofrer a injustiça era melhor do que praticá-la e assim foi condenado à morte dando sentido a felicidade de uma injustiça praticada pelos seus adversários. Platão (427 a.C/347 a.C), declarou que a felicidade é apenas funcional de modo que só se alcança a felicidade por meio da virtude e da “justiça” aplicada.

Aristóteles (384 a.C./322 a.C), fez uma observação ao idealismo de Platão, declarando que a felicidade necessita de elementos básicos, como, boa saúde, liberdade em vez de escravidão, e ótimas condições financeiras. Aristóteles conclui que a maior das virtudes do ser humano é a sua racionalidade e o exercício intelectual, que segundo ele é uma identificação filosófica o qual aproxima o ser humano de Deus, assim o mesmo considera a virtude como a única forma de alcançar a felicidade e que precisa ser exercitada constantemente e assim a igreja cristã copiou tais princípios em seus ritos doutrinários.

Epícuro acreditava que a felicidade não se limitava ao mundo espiritual, mas também ás dimensões terrenas por meio do equilíbrio e da temperança onde suas abordagens refletiram uma de suas grandes máximas: “Nada é suficiente para quem o suficiente é pouco”, e que não devemos trabalhar para adquirir bens materiais, mas por amor pelo que fazemos.

Nietzsche afirmou que para se viver pacificamente e sem nenhuma preocupação era um desejo de pessoas medíocres e que não valorizavam a vida, pois estar bem conforme as circunstâncias ou ter uma boa sorte não é ter felicidade. Nietzsche, considera a felicidade uma simples força vital e uma luta incansável contra os obstáculos que são responsáveis em restringir a liberdade e a autoafirmação.
A escola Helênica desenvolveu teorias divergentes, concluindo que para ser feliz, o homem não pode ser autossuficiente, mas deve desenvolver uma atitude de indiferença e ser imparcial em relação a tudo e a todos, para eles a felicidade era uma “Apatia”. Com o fim do helenismo a felicidade desapareceu dos guetos filosóficos, que para o cristianismo a felicidade era o resultado da salvação da alma.

A felicidadeNovos argumentos surgiram na idade moderna por John Locke (1632/1704), e Leibniz (1646/1716),
os quais afirmaram que a felicidade é um “prazer duradouro”, tempos depois o Iluminista Immanuel Kant (1724/1804) em sua obra “Crítica da razão prática”, definiu a felicidade como “a condição do ser racional no mundo, para quem, ao longo da vida tudo acontece de acordo com o seu desejo e vontade”. Conforme Kant, a felicidade está no âmbito do prazer e do desejo do ser humano e não tem nada a ver com a Ética, tal argumentação fez com que esse tema sobre a felicidade desaparecesse das escolas filosóficas. Para Bertrand Russel (1872/1970), em sua obra literária “A conquista da felicidade” era uma multiplicidade de interesses relacionais e a eliminação do egocentrismo.

A felicidade também é considerada como um estado permanente e plena em sua satisfação tanto física como intelectual, onde o sofrimento e a inquietude são transformados em emoções e sentimentos cheios de contentamento e intenso jubilo, resultando daí um bem estar espiritual e paz interior que de acordo com suas abordagens levaria o homem a um estilo de felicidade plena.

Bibliografia

Fonte Pesquisada: Abbagnano, Nicola - "Dicionário de Filosofia", Martis Fontes, São Paulo, 2000.
Fonte Pesquisada: Berti, Enrico - "No princípio era a maravilha", Loyola, São Paulo, 2010.
Fonte Pesquisada: Marías, Julián - "A felicidade humana", Duas Cidades, São Paulo, 1989
Fonte Pesquisada: www.google.com.br

segunda-feira, 13 de março de 2017

A INVERSÃO DE VALORES E O JULGO DESIGUAL

março 13, 2017 0
A Inversão de Valores

A Bíblia nos alerta sobre o casamento fora dos padrões e parâmetros doutrinários estabelecidos na lei de Deus. O julgo desigual é a existência de diferentes personalidades, essas diferenças vão surtir efeitos somente com o passar dos tempos e serão fundamentais, tanto no controle como no  desiquilíbrio dessa convivência e os conflitos por tais divergências serão notórios no dia a dia, gerando um certo desiquilíbrio. As afinidades relacionais serão determinantes nessa convivência, pois, somente com os mesmos objetivos, propósitos e sonhos em comum é que o casal terá melhores perspectivas.  Pois o êxito depende em muito das afinidades do casal.

Não se pode confiar nos artigos fantasiosos descritos na mídia e nas pregações institucionais carregadas pelo emocional de um pregador que ainda não percorreu todos os caminhos de um relacionamento e julga o seu como perfeito. As divergências serão inevitáveis, porém controláveis, pois não há e nunca existiu um casamento perfeito descrito nas Escrituras, e quem pregar tal perfeição é um hipócrita. A mídia expões receitas prontas com promessas de casamento perfeito e sem conflitos e isso também é hipocrisia. Na bíblia está escrito: “No mundo tereis aflições”. Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. João 16:33.

O julgo desigual tem seu registro na bíblia e cita vários casais, os quais tiveram suas divergências, como; Abraão e Sara, Isaque e Rebeca, Gênesis 25.21), Davi e Bateseba (Salmos 32.3). Não há como escapar das consequências, pois as divergências de personalidade não estão ligadas a religião ou a status político ou social, pois todos são alvos desse mal que tanto circuncida os lares como os indivíduos, esse desvio de personalidade está presente de forma oculta ou espontânea, não é uma escolha, mas parte intrínseca do ser humano.

Leis são criadas periodicamente para controlar o comportamento humano, mas, sem sucesso.  “E o irmão entregará à morte o irmão, e o pai o filho; e os filhos se levantarão contra os pais, e os matarão”. Mateus 10:21. As leis criadas para intermediar esse conflito, na verdade estimulam a violência ao sacrificar os menos favorecidos ou condenar o sujeito sem provas suficientes e ao mesmo tempo beneficiando os ricos e demais detentores dos poderes políticos e jurídicos.

 Os conflitos e a decadência moral da sociedade e nos laços familiares, não tem solução no imaginário humano e por se tratar da natureza pecaminosa do sujeito, trata-se de um sonho inquestionável.
Até um certo tempo eu perguntava a mim mesmo o porquê de muitos homens e mulheres ficarem sozinhos e rejeitarem um novo compromisso ou relacionamento. Hoje compreendo que o causador deste estranhamento social é causado pela natureza humana, que direciona o comportamento e as atitudes pessoais criando falsas expectativas e uma falsa liberdade de expressão. Conforme Hall, o sujeito experiente possui uma identidade única e estável, mas, vem se fragmentando e se contrariando em sua vida numa sociedade tão controvérsia. (Hall 2004 pag.92). Ao se contrariar o sujeito atribui seu desvio de comportamento à sociedade e não a sua personalidade. Mesmo em um relacionamento existe a possibilidade de acertos, como exemplo um quebra cabeça onde as peças são diferentes, mas se encaixam perfeitamente para se completar. Costa, afirma que a comunicação é expressiva e pragmática em suas dimensões na experiência humana e a que mesma não pode ser construída por meio de atos discursivos e sim por meio de atitudes e ações que transforma o comportamento e a visão de mundo. (Costa, 2004. Pag. 92).
Um desvio de comportamento registrado em uma relação, encontramos em gênesis, quando Abraão expulsou uma de suas escravas após ter engravidado a mesma. “E Agar deu à luz um filho a Abrão; e Abrão chamou o nome do seu filho que Agar tivera, Ismael”. Gênesis 16:15. As consequências causadas por este acontecimento, tem percorrido os séculos até nossos dias. “E ele será homem feroz, e a sua mão será contra todos, e a mão de todos contra ele; e habitará diante da face de todos os seus irmãos”.

O casamento é um verdadeiro desafio, onde os opostos que se atraem, desconhecem o caminho a percorrer e as decisões a serem tomadas, e nesse contexto, a maturidade só vai surgir muito anos depois, os quais em busca de um equilíbrio relacional de suas falhas e das tentativas de um diálogo estaram mais conscientes das atitudes e das ações praticadas, que após certo tempo percorrido é que certas formalidades vão obter seus devidos valores, ou melhor, os erros e as tentativas de acertos, serão questionados e onde o respeito e os esforços serão levados em consideração afim de obter uma estabilidade relacional, sendo assimvalorizado o companheirismo e a fidelidade.

Ao criar fachadas textuais com fórmulas prontas e videos temáticos e mágicas de um casamento feliz, tais escritores ocultam a realidade e o contexto, afim de iludir os indivíduos, esses mercenários ou abutres que vivem da desgraça alheia, vivem de aparências e projetam modelos perfeitos em um mundo cheio de imperfeições. Pois todo relacionamento tem um ponto de partida é nesse ponto que as qualidades são testadas e passam por adaptações comportamentais e de sujeição de novos hábitos, aos poucos e no decorrer do tempo é que o conhecimento vai se ampliando e as divergências se manifestando. O caminho é espinhoso e coloca em prova toda aquela empolgação relacional dos prazeres, dúvidas, preconceitos e o desvio de conduta será submetido a prova, a insegurança vai abalar os pilares do relacionamento, a personalidade de cada será conhecida e desmascarada, os projetos serão abalados e assim as dúvidas de uma vida feliz surgirão podendo ser ate radical, até atingir o àpice da imparcialidade.

Portanto não há casamento perfeito e se existiu algum, só podemos citar a união de Adão e Eva antes do pecado, pois antes do pecado os mesmos eram perfeitos.

Conclusão.

Os valores éticos e morais antes tidos como absolutos, imutáveis e insubstituíveis, sofreu com o surgimento da modernidade uma decadência sem precedentes, alcançando um padrão de nulidade do referencial desta moralidade, sendo desconsiderados como normas a serem observadas, e substituídos pela liberalidade do racionalismo do sujeito. “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!  Ai dos que são sábios a seus próprios olhos, e prudentes diante de si mesmos! ” Isaías 5:20,21. Estamos diante de um colapso moral.

Observa-se que as normas variam de cultura para outra cultura e até de pessoas para pessoas, ou melhor uma independência da moral e da ética na sociedade do sujeito, em outras palavras a liberdade total das expressões.  Essa multiplicidade de regras é conflitantes e contraditórias e as normas ultrajadas pelo racional pervertido do indivíduo, as virtudes cristãs são desprezadas, não há fundamentos a serem observados nem regras a serem cumpridas, tudo é legal, nada é imoral. A existência do relativismo circunstancial depende de uma visão com novas perspectiva e livres dos preconceitos preestabelecidos como universais pois não são tidos como absolutos.

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto."
                                                                                                                  "Rui Barbosa"

 A teoria é complexa e seus métodos críticos, onde suas abordagens são sistematizadas no intuito de buscar a compreensão da realidade do sujeito em seu tão fragmentado saber e seus equívocos pedagógicos, surgindo daí uma disjunção cognoscitiva e fragmentada na geração desse saber. O indivíduo busca fundamentar a subjetividade moral no plano mundano, entendido como um organismo complexo do racional com princípios de exclusão e inclusão, sendo o primeiro antagônico e responsável pela identidade do mesmo, já o segundo, entende-se como egocentrismo ou um egoísmo com atitudes e ações eticamente condenáveis, tais indivíduos oscilam entre o caráter vital egocêntrico com uma prática altruísta. O escritor Morin, afirma que o ato ético parte de uma ordem superior á realidade objetiva, tendo como sentido um ato de religação do sujeito com a sociedade em si, afim de revitalizar e regenerar as relações. De acordo com Morin a auto ética inicia-se com o ser humano na pré-história do espirito, e entendida como ascendência religiosa, onde uma barbárie interior e própria do sujeito exige um esforço para ser vencida por meio do auto reconhecimento, evitando assim as estratégias do espirito humano em justificar seus atos questionáveis e compreender as razões subjetivas e a complexidade de tais conflitos, tornando assim possível o perdão como um poder ou força redentora e regeneradora do sujeito. O escritor Morin, defende a “dialógica” como os impulsos, valores e posturas concernentes a consciência do sujeito.


Pr Adilau
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA UNIVERSAL

Referências:

- Fonte Pesquisada:
 https://pt.wikiquote.org/wiki/Ruy_Barbosa.
- "Requerimento de informações sobre o caso do Satélite". Discurso no Senado (17/12/1914), Obras completas, Vol. 41, citado em "Sobre cultura e mídia" - página 99, Por Roberto Murcia Moura, publicado por Irmãos Vitale, 2001, ISBN 8574071552, 9788574071558, 204 páginas.
- Fonte Pesquisada: Morin E. O Método 6: ética. Porto Alegre: Sulina, 2005. 222 p.
- Fonte Pesquisada:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232008000200031.
- Fonte Pesquisada: COSTA, José Wilson da, OLIVEIRA, Mª Auxiliadora Monteiro. (Orgs). Novas linguagens e novas tecnologias: educação e sociabilidade. Petrópolis: Vozes, 2004.
- Fonte Pesquisada: HALL, Stuart. A identidade Cultural na Pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
- Fonte pesquisada:https://www.bibliaonline.com.br/
- Fonte pesquisada: http://bibliaportugues.com