“As vestes do leproso, em quem está a praga, serão rasgadas, e os seus cabelos serão desgrenhados; cobrirá o bigode e clamará: Imundo! Imundo! Será imundo durante os dias em que a praga estiver nele; é imundo, habitará só; a sua habitação será fora do arraial.” (Lv. 13:45, 46)
Quem acredita na imortalidade da alma sugere que ao morrer, o corpo fica aqui, na cova, enquanto a alma entra de imediato no céu se for boa ou no inferno se for má, pensando assim rejeitam cegamente o que a bíblia diz, Pois como poderia o rico ter “levantado os olhos” (23) e pedido que Lázaro molhasse a ponta do dedo para lhe refrescar a língua?
A única forma de um morto receber o tormento da condenação, ou sendo justo, entrar no paraíso é através da ressurreição, o que o habilitará para que em corpo, alma e espírito receba conforme o bem ou mal que tiver feito.
“Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo.” (2Co5:10)
Pai Abraão.
“Pai Abraão, tem compaixão de mim”, aqui o rico, usando do privilégio de ser judeu, usa de prerrogativa ao chamar Deus de Pai e assim comover e atrair as atenções de Deus. Pois pelo contexto cultural o mesmo tinha o direito ao pertencer ao povo de Deus, como “Povo Escolhido”
1º) O pobre morreu e foi levado pelos anjos para um lugar de honra junto de Abraão.
2º) O rico morreu também e foi enterrado, (Sheol, Hades), na sepultura, na cova.
A riqueza não é objeto de condenação e nem a pobreza uma garantia de salvação, mas as atitudes sim, elas podem facilitar ou ser motivo da perda da salvação.
O Contexto da Parábola.
Jesus menciona os profetas que foram ante deles como prova de que essa parábola era um “Ditado” antigo, ou parábola já usada pelos antigos judeus. Aqui Ele reforça a ideia da Lei nessa parábola como uma lei universal a ser cumprida. E de como devemos administrar nossas vidas. “22 E aconteceu que o mendigo morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico e foi sepultado”. Aqui vemos a forma de como os mesmos foram tratados, um de forma triunfal e o outro rejeitado e desprezado.
O Contraste entre a riqueza e a pobreza.
Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.
Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele. E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber lhe as chagas.
Disse-lhe Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos. 30 E disse ele: Não, Abraão, meu pai; mas, se algum dos mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. 31 Porém Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.
Pastor Adilau
Igreja Evangélica Assembleia Universal
Referências:
Fontes Pesquisadas. https://www.bibliaonline.com.br/Lucas 16:19-31
Fontes Pesquisadas: http://bibliaportugues.com/Lucas 16:19-31
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