sábado, 23 de abril de 2022

Os Barões da fé e o Bezerro de Ouro.

instituições religiosas e a politica

A política pastoral evangélica, objetiva mudar drasticamente a cultura do saber teológico bíblico e suas vertentes, em prol de uma nova sociedade “A Nova Ordem Mundial”, com lastro em uma ideologia de supremacia cristã conservadora, apontando para uma nova e imediata leitura pedagógica com diferencias apologéticos da afetividade humana, da liberação das drogas, da liberação do aborto, do retorno ao nazismo etc. onde o poder político em forma de um status dominante, reinará nas instituições evangélicas, e assim destruir a verdadeira identidade cristã. E assim Satanás conseguira desfigurar as verdades bíblicas e humilhar a obra redentora.

As instituições religiosas tornaram-se um campo de barganha e de batalha política, onde seus lideres e associados escalam os degraus da fama institucional afim de alcançar o ápice de uma posição político partidária, contrariando assim os princípios cristãos de uma vida simples e submissa a Deus, e onde Cristo é o centro da pregação do evangelho sem os envolvimentos com a corrupção mundana da politica moderna. Alegam, tais pastores que há respaldo bíblico para os mesmos atuarem e agirem como políticos e usam alguns exemplos como a vida de “José”, no antigo testamento, que de escravo se tornou um governador. Conforme analistas religiosos, essa atuação evangélica deu-se no início no século XIX, tornou-se o palco de tais pastores e instituições que pregam projetos conservadores como a exploração mercadologica da fé, o acolhimento das diferentes religiões e opiniões, na modernidade os pastores são chamados na esfera política como “Barões da Fé”, se auto denominam fundamentalistas e de uma ala de conservadores por recusarem o diálogo interreligioso, onde em seus projetos de poder defendem a exclusão dos pobres e o uso da fé como uma ferramenta de exploração. Segundo estudos, essa atuação de tais pastores só é possível “Traindo a Jesus e a sua história”, o qual pregava a humildade e riqueza espiritual. “Sabendo, pois, Jesus que haviam de vir arrebatá-lo, para o fazerem rei, tornou a retirar-se, ele só, para o monte”. João 6:15. Vemos nesta passagem um exemplo de política, que devemos usar como exemplo. Outra passagem vemos o próprio satanás oferecendo poder e riquezas a Jesus e o mesmo não aceitou. “Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles. E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Mateus 4:8,9

Laicidade

Sabemos que, a laicidade é a liberdade religiosa que se expressa conforme doutrinas bíblicas a harmonia e o diálogo com todas as instituições, inclusive, a política. O iluminismo na Europa, fazia a distinção entre a politica e a religião, sendo conhecida como a “Idade da Razão”. Este estudo não tem o pretexto de pregar o distanciamento entre as instituições politicas e religiosas, pois sabemos que a religião na perspectiva laborativa é um instrumento nas decisões contra os organismos de resistência aos direitos sociais e cívicos. A existência interpretativa dos defensores desse “Modelo Religioso”, dão ênfase a textos e passagens de forma literal e isolada, cuja finalidade é firmar suas vertentes neste imaginário cheio de contradições, corrupções e falsidades, onde afirmam que “Deus” aprova tais lideranças e onde o trigo e o joio são um. O poder da política subiu ao coração das instituições as quais afirmam ser como a águia, “quanto mais alto, melhor”, e este crescimento vertiginoso das instituições, cresceu em números de pessoas interessadas nos benefícios pessoais e financeiros e de um status público e politico de destaque, e não em conversões e arrependimento para salvação em cristo. As instituições evangélicas na atualidade é o “Bezerro de Ouro”, com foi nos dias de Gibeá. (Oséias 9.9). 

O que diferencia evangélicos pentecostais dos históricos.

 

É que os evangélicos da modernidade são literalistas e acreditam no imediatismo teológico recheado de teatrismo e fetiches materialistas onde privilegiam o status pessoal na sociedade como políticos bem sucedidos.Os Cristãos históricos creem no batismo, no falar em línguas, na cura das enfermidades, físicas e espirituais, na profecia como a voz de Deus, onde a prioridade é a salvação das almas através da aceitação em Cristo Jesus e em uma vida de simplicidade e longe das riquezas materiais.

Na década dos anos 80, ocorreu um crescimento vertiginoso pentecostal, transformando significativamente o perfil do segmento evangélico brasileiro. Essa expansão ocorreu juntamente nas transformações ocorridas no mundo através das mudanças no socialismo e na queda do muro de Berlim e de um capitalismo globalizado e de uma cultura de mercado baseada na lógica das realizações materialistas plenas do ser humano e na posse de produtos e serviços através do acesso tecnológico. Uma releitura pentecostal direciona seu discurso à uma nova ordem mundial ao criar a Teologia da Prosperidade, onde as bênçãos ou milagres só serão concedidas àqueles devotos e fiéis na instituição de forma financeira, incluindo até o status pessoal e riqueza patrimonial.

O Império Institucional evangélico.

As Megas instituições bancada com o dinheiro dos fiéis, e os meios de comunicação como as redes de tv, radio e internet, tornaram os pastores em verdadeiros “Mega Empresários da Fé”. E tudo isso conectado ao mercado religioso e os fiéis são os consumidores de tais segmento os quais oferecem produtos e serviços especiais as suas necessidades religiosas e manterem a escravidão disfarçada de fidelidade, tendo como máxima político partidária, “irmão vota em irmão” e sepultaram os dizeres “Crente não se mete em política”, atualmente até as igrejas católicas aderiram a esse movimento.


Autor: Pr. Adilau 

Igreja Evangélica Assembleia Universal

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