A imoralidade Virtual e o Senso da insignificância e a perda dos
critérios da moralidade espiritual tem levado muitos a ideias tediosas, onde os indivíduos reconstroem a
linguagem universal que está acessível a todos por meio da tecnologia. A
teologia como uma vertente do saber científico, possui em seu olhar, um viés
ético, o qual impossibilita o desvio exploratório tanto das suas atividades Espirituais, como da sua linguagem e dos princípios éticos, tudo e permeado pela ambivalência, não havendo espaços para atores e mercenários os quais são inflexíveis no palco da história com narrativas exploratórias do racionalismo, situações estas criadas
no espaço virtual afim de promover alterações em seu conteúdo pragmático, tanto no racional
como no imaginário dos indivíduos e assim diversificando a
compreensão doutrinária da crítica social e da auto interpretação, construindo uma falsa realidade repleta de dilemas que reduz os espaços do saber científico e da
moralidade pela existência de um vácuo criado para sobrepujar a verdadeira teologia e sua
legitimidade espiritual.
O Vírus Profético
As novas tecnologias como um vírus profético, abriu
as portas para os céticos e fundamentalistas religiosos e demais simpatizantes, onde os saberes teológicos e demais vertentes dos saberes científicos vem sendo adulteradas e o mal abertamente adorado, com rastros camuflados nas redes sociais, objetivando a manipulação das
massas, afim de sensibilizar o sofrimento humano, e colonizar seu racional e sua privacidade, subvertendo a lógica
da vida cotidiana, em que os indivíduos tentam superar suas dúvidas e contínuas
incertezas, é por isso que estereótipos e conjecturas são tão comuns nessa
cultura social, onde tais teorias conspiratórias são incapazes de
confirmar, induzir e sustentar as verdades científicas, no entanto, como quer que seja, a localização do mal nas redes
sociais é um fenômeno muito complexo e repleto
de suposições com um imaginário apocalíptico, tais induções são construída
sob fenômenos supostamente geográfico ou simbolicamente espirituais. Seria
tolice negar que tais sistemas de comunicação se tornassem autoritários e
totalitários e pudessem distorcer o racional humano e sua sensibilidade, como
as relações sociais de países inteiros, das sociedades e dos indivíduos, recriando
um inferno no imaginário humano e induzindo o mesmo a erros e interpretação forçadas
da Palavra de Deus, tal sensacionalismo objetiva aprisionar o mesmo em
sua normalidade e individualidade intelectual onde se configura os mistérios e
os símbolos e a sua representatividade espiritual que outorga ao mesmo uma
dignidade com uma linguagem sensível e uma vida de simplicidade cristã.
Banalização do Mal.
O mal além de ser
banalizado nas redes sociais é revelado em suas variadas facetas e decepções
nesse mundo, não é de se surpreender que a sociedade atual ainda interpreta os
holocaustos ocorridos na história do mundo como uma simples orgia de monstros e
demônios e como um conjunto de condições horríveis sob as quais os indivíduos
na atualidade fariam as mesmas coisas que os povos no passado, que é
considerado como uma fuga para dilemas insuportáveis do ser humano dos seus
objetivos e da aniquilação dos seus adversários ideológicos. O uso das Redes
Sociais para propagar falsos ensinos e blasfêmias virtuais, configura-se em uma
ideologia fragmentada e medíocre, que atualmente se revela com altíssima
frequência na sociedade por meio dos mecanismos de comunicação, com
apresentação de catástrofes, cenas de crimes, terrorismo, afim de atrair a
sensibilidade e atingir o racional humano com tais sofrimentos, evitando
assim um olhar ético, onde a crença nesta modernidade não consegue
explicar o mal do século tornando o mesmo inquestionável, “Santo Agostinho
afirma que o mal existe como uma realidade independente e paralela e não como
uma insuficiência do bem”.
A Cegueira Moral
Voluntariamente escolhida, imposta ou aceita, mesmo
com certa resignação, de uma época que, mais que qualquer outra coisa, necessita
de rapidez e acuidade da compreensão e dos sentimentos. Para que possamos
recuperar nossa sagacidade em tempos sombrios e precisamos devolver a
dignidade, da mesma forma que as ideias da inescrutabilidade essencial dos
seres humanos, aos grandes homens e mulheres do mundo, nesse diálogo vemos a
perspectiva de uma adiaforização (exclusão do domínio da avaliação moral), das
redes sociais com suas mensagens subliminares de moralidade, que nos permite
desenvolver um diálogo sociológico e filosófico da triste realidade desta
utopia virtual e desta globalização fracassada com sua insignificância com a perda
dos critérios da moralidade. A teologia (Palavra de Deus) tem sido um segmento
multifacetado e fragmentado pelas atividades humanas causando danos colaterais como
uma peste abrangente e onívora, usamos o conceito de “Insensibilidade Moral”
como um tipo de comportamento empedernido, desumano e implacável, ou apenas uma
postura imperturbável e indiferente, assumida e manifestada em relação aos
problemas e atribulações de outras pessoas, como exemplo:
O lavar das Mãos.
De Pôncio Pilatos que em
sua esfera dos fenômenos anatômicos e filosóficos dos quais extraímos o seu
significado fundamental é a disfunção dos órgãos, como os sentidos; ótica,
audição, olfato, tato, como resultado da total incapacidade de perceber os
estímulos que foi artificialmente induzida ou auto administrada, a insensibilidade
leva necessariamente ao processo de individualização e a não avaliação dos
processos morais. O advento teológico e sua prevalência de “Revelações Sagradas”
tem sido amplamente interpretadas como um passo gigantesco no caminho da
“libertação” do indivíduo (essa interpretação funciona de modo ambivalente como
livre das restrições que todas as obrigações como os outros tendem a
estabelecer sobres nossas escolhas). O que torna essas interpretações questionáveis,
contudo, é a noção da “mutualidade”, neste caso, um enorme e infundado exagero.
Redes Sociais
A distinção
essencial das “Redes”, nome agora escolhido para substituir as antiquadas
ideia, anteriormente defasadas, conhecidas como “comunidades”, onde tais
calamidades afetam as ações da moralidade e saturam os ambientes modernos no
intuito de reprimir e sufocar com pressões tácitas, refratarias e
insubordinadas, do impulso moral, onde a desatenção com os regulamentos
religiosos e morais e o desprezo pela responsabilidade evocada nos termos
teológicos, deixam um amargo sabor, são mensagens para camuflar o pecado de
forma egoística como uma auto referência e os verdadeiros motivos e as tentações
que fizeram acontecer, sendo representado como um feito moral e instigado pelas transgressões geradas
pela cultura secular. Portanto a insensibilidade moral induzida e maquinada
tende a se transformar numa compulsão ou numa “segunda natureza”, numa condição
permanente e universal, como a dor de uma moral extirpada em consequência de
seu papel salutar como instrumento de advertência, alarme e ativação. A teologia
quando sufocada por interpretações forçadas, torna preocupante nos vínculos
religiosos, tornando cada vez mais débil e frágil, tornando a concepção da
modernidade semelhante a visão apocalíptica, com tendências em demonizar tudo
com uma ansiedade de destruição tanto fisicamente como materialmente essa
mentalidade generalizada é propensa para justificar certas experiências ao
demonizar o ser humano. A modernidade como um produto altamente humano e
reconhecido como uma escolha humana, assim como o modo de pensar e agir, quando
selecionado e praticado por seres humanos, no papel então reservado a “Satã” o
qual é invisível à maioria e visto apenas por poucos escolhidos, sendo então
reconhecido em seus aspectos com sérias consequências e efeitos colaterais desse
projeto de modernidade denominado de tecnologia ou redes sociais, os quais
gerenciam a vida dos indivíduos no mundo moderno.
A Religião
A postura religiosa do monoteísmo como um
“projeto da modernidade”, foi plenamente e totalmente herdada de séculos de
domínio eclesiástico com mudanças que implicou na substituição de diferentes nomes
das velhas e sagradas entidades por outras novas e profanas, dentro de uma
antiga matriz que ficou intocada quanto aos verdadeiros aspectos do saber
científico, permitindo que pessoas comuns apresentassem um sereno fanatismo os
quais destruíram o próprio trono e viraram a velha ordem das coisas de cabeça
para baixo, a modernidade aqui mencionada em que vivemos é uma época caracterizada pelo cultura
do medo e da auto revelações e da fixação do sensacionalismo barato, a busca da
fama e da valorização financeira e pessoal como a valorização do pânico em forma de um teatrismo
moral e dos cenários apocalípticos com elevada ironia e uma falsa modéstia,
cada fenômeno causa surtos de pânico com reações exageradas pela falta dos
conhecimentos proféticos, nutrindo o imaginário humano com terremotos,
tsunamis, homicídios, guerras, e outros desastres naturais até previsões de
guerras. São mensagens sensacionalistas, onde a ferramenta usada é terrorismo
ou catástrofes naturais ou sobrenaturais afim de criar um pânico geral e gerar
o medo nas comunidades em geral. Esta é a geração onde a fé está sendo banalizada e substituída pelo teatrismo gospel, com apelos ao pânico, ao terror e à destruição, surgindo dai uma nova era. A ERA DO MEDO.
Autoria:
Pr. Adilau Vieira da Costa
Referências Bibliograficas:
Fonte Pesquisada: http://google.com.br/imagens
Fonte Pesquisada: https://www.bibliaonline.com.br/
Fonte Pesquisada: http://bibliaportugues.com/
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