A VERDADE NO BANCO DOS RÉUS

aniquilação,instinto,manipulação,paradigmasAo ser submetida aos propósitos e instintos humanos e induzida por uma metodologia de manipulação e de domínio com fins de ser domesticada e conceituada como verdade absoluta e padronizada pela sociedade e sendo  submetida aos novos paradigmas comportamentais da modernidade e pós-modernidade objetivando reprovar os padrões do "Certo e do Errado”,  a verdade tornou-se impotente e ineficaz em seus objetivos ao ser submissa e estar sob o domínio do ser humano,  o qual manipula para seu próprio proveito. Vemos que esta racionalidade humana, busca de forma incansavel, induzir e manipular metodicamente a "Verdade”, tornando-a relativa e conceitual, baseada em critérios pré-determinados e fundamentalistas. O Objetivo dessa racionalidade é a distorção dos padrões do 'Certo e do Errado', afim de  desviar suas origens, tornando-a "Verdade", subjetiva e escrava da manipulação do ser Humano.

Aniquilação e o  extermínio da verdade.

Essa aniquilaçao teve sua origem nos primórdios da humanidade e sua metodologia foi aperfeiçoada ao longo dos séculos, emergindo dai, atividades competitiva entre as realidades do sujeito com diferentes concepções de mundo os quais se confrontam motivados por   uma suposta necessidade de autodefesa neste universo amplamente simbólico. Para aniquilar a verdade, o ser humano manipula tanto a consciência do indivíduo como da sociedade, buscando desvalorizar ideologias adversas e estabelecer um desnível em seu favor e em detrimento do outro, rejeitando de forma natural o potencial do seu desafeto, ameaçando suas definições e neutralizar e denegrir os stauts sociais, culturais, intelectuais e ontológicos com isso ser o único e exclusivista “Detentor do poder”.

verdade,injustiça ,justiça ineficaz,justiça ineficiente,justiça dominante,conceitos jurídicosDo ponto de vista psicológico como escreu  o psicanalistas, Roger Bastides o homem é uma “Máquina de fazer deuses”, recriando constantemente uma efervescência religiosa sendo a instituição religiosa apenas uma gestora dessa experiência que  desenvolveu-se a partir do declínio de uma liturgia padronizada, que aprisiona o sagrado mantendo-a sob seu domínio.

O drama induzido no intelecto humano.

A dramatização tornou-se uma das ferramentas mais usada, na pós-modernidade sendo uma poderosa fonte de influências, que força o subconsciente humano a aceitar como normas, tanto o conceito do “certo como o errado”, essa técnica de hipnotizar as massas e que contamina as mentes de forma sistemática, ignora tanto os fins, como os meios usados por essa manipulação indutiva e escravocrata do racional humano.

verdade,injustiça ,justiça ineficaz,justiça ineficiente,justiça dominante,conceitos jurídicosNão se pode ignorar as origens do sujeito, da sua crença, da sua cultura e dos seus costumes, onde as consequências serão graves e irreversíveis. Mas o que se vê no atual contexto é o triunfo sobre os conceitos e dogmas com finalidade de escravizar e induzir o racional humano por caminhos pré-concebidos e determinados por uma classe dominante, que torna o sujeito refém desta indução e aprisiona o livre arbítrio nos seus desejos e fraquezas carnais, induzindo-os as frustrações e aos desvios de comportamentos.  

Não é interessante oferecer uma formula para as várias linhas de pensamento dos quais a erudição popular tem apontado o diálogo com um dos meios mais consistentes e concretos, limitarei apenas aos padrões de unidade, dentro das diversidades, que em nossa opinião, são os que mais sobressaem e os mais promissores nas discussões familiares e da sociedade em geral, os quais tentam chegar a uma unicidade afim de priorizar a natureza desta “Indução Intelectual”,  que tem como finalidade convencer o racional e dominar a vontade do sujeito, que uma vez dominado pelos métodos indutivos vão pavimentar os caminhos dos saberes, que considerados injustos e opressores, devem ser denunciados e naturalmente ignorados.

verdade,injustiça ,justiça ineficaz,justiça ineficiente,justiça dominante,conceitos jurídicosNão podemos legitimar uma ordem intrinsecamente injusta e alicerçada na violação do direito natural ou pelo qual os homens nascem naturalmente ou erigir uma ordem jurídica baseada na negação dos direitos humanos e civis das maiorias.

Busca-se uma fundamentação antropológica no sentido de compreender a teoria que deu sustentação a esta relação de domínio, que leva a escravidão desta dualidade indutiva do racional, vemos uma dissolução antropológica da integralidade humana sendo dissolvida em benefício de uma visão dicotômica do homem/mulher com seu característico desprezo pelo corpo, pelo prazer, pelos desejos e pela celebração da vida em sua inteireza, transformando o homem em algo demoníaco. A existência de um polo conflitante emerge em meios aos critérios de diferenças que fica invisível aos olhos dos saberes, onde tais mistérios ocultos precisam serem decifrados.

Os saberes buscam incessantemente unificar o discurso filosófico e religioso, científico, antropológico, sociológico e de outros saberes, afim de unificar o discurso racional, universalizando-o, com ideias modernas com respeito pelas diferenças afim de superar as divergências das convicções. E assim centrar-se no ser humano com ideais de liberdade e imprimir no mesmo a consciência de sua marca na história afim de influenciar a marcha da sociedade, onde o mesmo será independente em seus argumentos e objetivos

A Filosofia Poética.
A Filosofia de forma sublime em sua teoria que tem sentido de paz, exerce em seu contexto uma função de controlar e manipular emoções e o sentimento, escravizando-os, esta indução que traz em sua formula ilusória, “uma paixão”. Mas são apenas palavras que se perdem no espaço e no tempo, são como nuvens levadas pelo vento.


Pastor Adilau Vieira da Costa
Presidente da Assembleia Universal
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Referencias:

fonte pesquisada: http://ludeblog.blogspot.com.br
fonte pesquisada: https://www.bibliaonline.com.br/
fonte pesquisada: http://bibliaportugues.com/
fonte pesquisada: https://www.scielo.br/j/ea/a/zBDnhvHWsRyBqWSwPv7DzPR/?lang=pt
fonte pesquisada: Giovanni Filoramo e Carlo Prandi, As ciências das religiões, São Paulo, Paulus, 1999, pp. 27 e ss

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