sexta-feira, 8 de agosto de 2014

A VERDADE NO BANCO DOS RÉUS

aniquilação,instinto,manipulação,paradigmasAo ser submetida aos propósitos e instintos humanos e induzida a uma metodologia de manipulação e de domínio com fins de ser domesticada e conceituada como verdade absoluta, padronizada pela sociedade e submetida aos novos paradigmas comportamentais da modernidade e pós-modernidade objetivando reprovar os padrões do "certo e do errado”,  a verdade torna-se impotente e ineficaz em seus objetivos ao se submeter e estar sob domínio do ser humano,  o qual manipula para seu próprio proveito. Vemos a racionalidade humana buscando incansavelmente induzir e manipular metodicamente a "Verdade”, tornando-a relativa e conceitual, baseada em critérios pré-determinados e fundamentalistas. Objetiva essa racionalidade e distorcer os padrões do 'Certo e do Errado', afim de  desviar suas origens, tornando-a subjetiva e escrava da manipulação. 

Aniquilação ou extermínio da verdade.
Essa aniquilaçao teve sua origem nos primórdios da humanidade e sua metodologia foi aperfeiçoada ao longo dos séculos, emergindo de atividades competitiva entre as realidades do sujeito com diferentes concepções de mundo os quais se confrontam motivados por uma suposta necessidade de autodefesa neste universo amplamente simbólico. Para aniquilar a verdade, o ser humano manipula tanto a consciência do indivíduo como da sociedade, buscando desvalorizar ideologias adversas e estabelecendo um desnível em seu favor e em detrimento do outro, rejeitando naturalmente o potencial do seu desafeto, ameaçando suas definições sociais e neutralizando seus status ontológico, denegrindo seu status intelectual, cultural e social e com isso ser o único e exclusivista “detentor do poder”.

verdade,injustiça ,justiça ineficaz,justiça ineficiente,justiça dominante,conceitos jurídicosDo ponto de vista psicológico como psicanalistas de Roger Bastides o homem é uma “Máquina de fazer deuses”, recriando constantemente uma efervescência religiosa e que a instituição religiosa como gestora dessa experiência desenvolve-se a partir desse declínio onde a liturgia padronizada, aprisiona o sagrado mantendo-o sob seu domínio.

O drama na indução intelectual humana.
A dramatização tornou-se uma das ferramentas mais usada, na pós-modernidade e uma poderosa fonte de influências, que força o subconsciente humano a aceitar como normal tanto o conceito do “certo como o errado”, essa técnica de hipnotizar as massas e que contamina as mentes de forma sistemática, ignora os fins e os meios usados por essa manipulação indutiva e escravocrata do racional humano.

verdade,injustiça ,justiça ineficaz,justiça ineficiente,justiça dominante,conceitos jurídicosNão se pode ignorar as origens do sujeito, sua crença, sua cultura, seus costumes, onde as consequências serão graves e irreversíveis. Mas o que se vê na atual conjuntura é o triunfo sobre os conceitos e dogmas com finalidade de escravizar e induzir o racional humano por caminhos pré-concebidos e determinados por uma classe dominante, que torna o sujeito refém desta indução aprisionando o livre arbítrio nos seus desejos e fraquezas carnais, induzindo-os as frustrações e aos transtornos e aos desvios de comportamentos.  

Não é interessante oferecer uma formula para as várias linhas de pensamento dos quais a erudição popular tem apontado o diálogo com um dos meios mais consistentes e concretos, limitarei apenas aos padrões de unidade dentro das diversidades, que em nossa opinião, são os que mais sobressaem e os mais promissores nas discussões familiares e da sociedade em geral, os quais tentam chegar a uma unicidade afim de priorizar a natureza desta “Indução Intelectual”,  que tem como finalidade convencer o racional e dominar a vontade do sujeito, que uma vez dominado pelos métodos indutivos vão pavimentar os caminhos dos saberes, que considerados injustos e opressores, devem ser denunciados e naturalmente ignorados.

verdade,injustiça ,justiça ineficaz,justiça ineficiente,justiça dominante,conceitos jurídicosNão podemos legitimar uma ordem intrinsecamente injusta e alicerçada na violação do direito natural ou pelo qual os homens nascem naturalmente ou erigir uma ordem jurídica baseada na negação dos direitos humanos e civis das maiorias.

Busca-se uma fundamentação antropológica no sentido de compreender a teoria que deu sustentação a esta relação de domínio, que leva a escravidão desta dualidade indutiva do racional, vemos uma dissolução antropológica da integralidade humana sendo dissolvida em benefício de uma visão dicotômica do homem/mulher com seu característico desprezo pelo corpo, pelo prazer, pelos desejos e pela celebração da vida em sua inteireza, transformando o homem em algo demoníaco. A existência de um polo conflitante emerge em meios aos critérios de diferenças que fica invisível aos olhos dos saberes, onde tais mistérios ocultos precisam serem decifrados.

Os saberes buscam incessantemente unificar o discurso filosófico e religioso, científico, antropológico, sociológico e de outros saberes, afim de unificar o discurso racional, universalizando-o, com ideias modernas com respeito pelas diferenças afim de superar as divergências das convicções. E assim centrar-se no ser humano com ideais de liberdade e imprimir no mesmo a consciência de sua marca na história afim de influenciar a marcha da sociedade, onde o mesmo será independente em seus argumentos e objetivos

A Filosofia Poética.
A Filosofia de forma sublime em sua teoria que tem sentido de paz, exerce em seu contexto uma função de controlar e manipular emoções e o sentimento, escravizando-os, esta indução que traz em sua formula ilusória, “uma paixão”. Mas são apenas palavras que se perdem no espaço e no tempo, são como nuvens levadas pelo vento.


Pastor Adilau Vieira da Costa
Presidente da Assembleia Universal
Reprodução proibida, desde que permitida pelo autor e citado sua autoria

Referencias:

fonte pesquisada: http://ludeblog.blogspot.com.br
fonte pesquisada: https://www.bibliaonline.com.br/
fonte pesquisada: http://bibliaportugues.com/
fonte pesquisada: https://www.scielo.br/j/ea/a/zBDnhvHWsRyBqWSwPv7DzPR/?lang=pt
fonte pesquisada: Giovanni Filoramo e Carlo Prandi, As ciências das religiões, São Paulo, Paulus, 1999, pp. 27 e ss

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