sexta-feira, 4 de julho de 2014

A TEOLOGIA E OS DESAFIOS DA MODERNIDADE


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A fé deve ser bem fundamentada e amplamente convincente, não somente no aspecto emocional, mas também no racional, numa sociedade pós-moderna, a teologia como discurso, tende a perder seu significado e sua importância, onde a mesma se vê ameaçada com as mudanças que incidem sobre ela e sobre a igreja cristã. A teologia na modernidade vem sendo fragmentada através de novos métodos de interpretação, onde a independência individual, a liberdade de expressão, e o individualismo, mudaram os rumos da interpretação bíblica, dando novos sentidos aos textos, novas diretrizes, novos fundamentos. A leitura e a interpretação deixaram de ser exclusivista para ser popular.

 O Império da Imoralidade

A realidade trouxe novos desafios às igrejas, como o 
avanço tecnológico usando a mídia como intermediadora da imoralidade, as drogas ilícitas, o aumento indiscriminado de homicídios, furtos, sequestros, corrupção nos setores públicos e privados, o surgimento de movimentos feministas e de homossexuais, o aumento indiscriminado da pobreza, do desemprego, catástrofes naturais, e também com o surgimento de novos movimentos e credos religiosos etc. tudo isso contribuiu e impulsionou a uma nova leitura e interpretação dos textos bíblicos, novas críticas, novos paradigmas, onde a intolerância religiosa perdeu seu espaço para uma nova dinâmica de vida e de interpretação. A modernidade tem desafiado a teologia e recriando novos paradigmas reflexivos ao repensar e se moldar aos novos tempos com uma visão mais abrangente e inclusiva do ser humano, da natureza e da preservação da vida e do planeta, na tolerância religiosa e no dialogo inter-religioso, além da inclusão das mulheres, dos pobres, dos negros e índios.

A Mulher e a Religião

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A modernidade trouxe também uma nova exegese bíblica; a feminista, que trouxe novas abordagens tendenciosas às interpretações bíblicas com a não aceitação à dominação do homem sobre a mulher, esta teologia feminista, tem como principal critério a experiência de vida do cotidiano das mulheres, marcada fortemente por relações de desigualdade, por conflitos de classes e raças. Tudo isso implicando em uma experiência de opressão e exclusão. Afirmam também que a bíblia deve ser concebida como ferramenta de ajuda para tomar consciência das estruturas de dominação inseridas nos textos e na interpretação.

Diversidade Religiosa.

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O propósito principal da leitura bíblica é mudar o caráter e a personalidade do indivíduo, despertar o conhecimento, e formar verdadeiros cidadãos dos céus, tornar o homem mais ético e responsável e mais racional. E o nosso compromisso com a palavra de Deus e como ministro do evangelho é de diálogo, de interação, de inclusão social, buscar nos argumentos da modernidade uma solução prática e saudável para solucionar os conflitos e as desigualdades que ainda permeiam nos redutos religiosos, pregar o reino de Deus e a sua justiça através de ações sociais como forma de amenizar e reduzir o sofrimento dos mais necessitados. Incentivar o ecumenismo e o diálogo inter-religioso como uma forma de reaproximar as pessoas e não as religiões, os povos e não as tradições, induzindo a prática de um compromisso mais profundo e de uma percepção mais penetrante não só do texto, mas também do próprio eu e do mundo e através de uma leitura crítica e de um juízo deliberativo sobre as contribuições que a teologia oferece ao bem estar de cada pessoa para sua autodeterminação e autovalorização democrática, propor um diálogo intenso e democrático como os saberes a partir do modelo de respeito à diversidade cultural e religiosa, objetivando promover o bem estar social, cultural e econômico, além do religioso.

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