
Quando um piloto, sobrevoando sobre uma região onde há uma tempestade, e olhando para baixo ele vê as pessoas em pânico. A graça significa essa altura, essa elevação, este estado, esta posição, porque a graça nos foi outorgada por intermédio da morte e ressurreição de Cristo, para que nós saíssemos do estado de pecado, e entrássemos no estado da graça.
Vida em pecado não é vida na graça!
A vida em pecado ainda não atingiu a graça. O apostolo Paulo discute o mecanismo da graça na nossa experiência:
Romanos 6:1 - QUE diremos pois?Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde?
No versículo a seguir ele dá a resposta:
Romanos 6:2 - De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?.
Romanos 6.2). Pois se estamos em estado de graça, saímos do estado de pecado, e a permanência no pecado é a evidência de que não estamos vivendo na graça.
Romanos 6:14) - Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça. Esse estado de graça não tem nada a haver com o pecado. É graça abundante.
Um Senhor contou-me certa vez que, quando era moço, era muito perdido, muito devasso, muito perverso. E toda a sua família tinha medo de que ele se casasse, porque iria fazer a esposa sofrer do mesmo modo que ele fazia com as outras pessoas. Ele era um um devasso e muito mal e odiado pelas pessoas.
Ele prossegue contando que Ele se casou com uma moça tão amável, tão preciosa, tão excelente, uma companheira fiél, que o encantou de tal maneira, que ele se esqueceu de continuar com aquela vida perdida que até então vivera. Então ele declara a sua família: “ Ela me amarrou com o seu amor, carinho e bondade. Eu que não conhecia o que era o amor, nela, Eu encontrei”.
Quando entramos nessa abundancia de graça, nós esquecemos o hábito de pecar. Esquecemos-nos de pecar! Onde a graça abundante está ocupando, não há espaço para o pecado.
Destaquemos bem esta expressão:
“ A nossa morte para o pecado”.
A nossa morte para o pecado é exatamente a operação da graça, e esse estado de morte torna a pessoa indisposta para o pecado. O sentido da separação do pecado pela abundancia de graça é comparável a um estado de morte. Morremos!. Mas que espécie de morte é essa?.
Vejamos a explicação em Romanos:
Romanos 6:3 - Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? . Fomos batizados na sua morte. Não em água, mas sim na morte e em Jesus. Esse batismo nos leva ao revestimento de Cristo.
Gálatas 3:27 - Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo.
A solução não está em apenas crermos na morte de Cristo. É necessário nós identificarmos com ela. E isso só conseguimos pela fé. É verdade que Cristo morreu? É verdade! Então Cristo era um pecador.
Romanos 6:23 - Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor. Mas Jesus Cristo não era pecador, Mas de quem eram os pecado que mataram a Jesus?.
Meus, eram meus! Foi os nossos pecados.
Foram os meus pecados que mataram a Jesus. E de quem era a morte que causou a morte em Jesus? Minha!
Se eu creio que os pecados que levaram o Senhor a morrer são os meus, consequentemente terei que admitir que também esta morte é minha. Ele não era réu de morte, porque nunca pecou!
II Corintios 5:21 - Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus. Essa morte de jesus causada por nossos pecados éra a nossa morte.
“...E quem não toma sua cruz...” Mt 10.38 Qual é a minha cruz?. É aquela que está no centro do calvário. Haviam tres cruzes, uma do ladrão, a outra de outro bandido. A do meio era a minha, ele fez este favor gracioso de carregá-la por mim. Aquela cruz éra a minha, e a morte de Jesus é minha. Os meus pecados mataram a Jesus.
Qual é o objetivo desta morte?.
O pecado é mais do que uma simples desobediência. O pecado é a perversão do individuo. A personalidade do individuo passou a funcionar num sentido contrario aos Propósitos de Deus. Esta natureza pervertida, ficou estabelecida no ser humano, pela e poder força do diabo e do pecado, que nós o chamamos: “Homem Velho ou natureza pecaminosa" e o “homem velho” tem a sua vontade, e a sua vontade é servir ao pecado. Então qual é o melhor processo?, Amarrar esse “homem velho”, prendê-lo?, Castigá-lo?, fazê-lo passar fome?. Já ouvi várias propostas assim, mas não operam a destruição dessa natureza pecaminosa que chamamos de “homem velho”.
Lembro-me de uma lenda, a lenda do Tatu que foi condenado à morte por ter roubado uma espiga de milho de uma cabrita. O macaco era seu advogado de defesa, que propôs astutamente que ele devia ser enterrado vivo!. Os bichos todos concordaram com essa morte cruel. Assim o Tatu foi sepultado, ficou livre e não morreu. Assim muitos tratam o “homem velho”. O “homem velho” tem seus advogados que acham que se deve dominá-lo, que deve agradá-lo, e creio que há muitos que acham que deve até satisfazê-lo. E com isso como se vive uma vida cristã? De que jeito?. Eu não entendo como é que se pode viver uma vida cristã, mantendo vivo o esse homem “Homem velho”. (Natureza Pecaminosa).
A experiência da cruz mostra que ela não é apenas um instrumento de carregar os nossos pecado. A cruz carregou também o que chamamos de “desejo de pecar”. Jesus carregou na cruz essa inclinação para o mal, pervertida, deturpada. Se o seu problema é o desejo de servir ao pecado, lembre-se que a solução não é evitar o pecado, e, sim correr ao pé da cruz e ver o que foi feito do seu “homem velho”, e aceitar pela fé a sua crucificação: e o desejo de pecar será erradicado de vez da sua vida.
O Espírito Santo quer morar em nossa vida, ele precisa de uma morada limpa, imagine que ele chegue em nossa casa e encontre um porco, o lugar onde o porco vive é um lugar sujo, e consequentemente o ambiente está corrompido, e se há um “homem velho” Deus não pode morar.
A carta aos romando mostra que não interessa tratar simplesmente da podagem do pecado. Cortá-la pelo tronco não resolve. É necessário ir as raízes.
Lamento que muitos pastores e crentes inteligentes procurem levar os membros das igrejas a uma vida de santificação, sem primeiro tratar com a morte do seu “homem velho”. Não adianta ensinar o Urubu a comer milho é impossível, porque ele não é vegetariano. Ele não aprende porque não tem natureza para isso. A erradicação do pecado só é possível na crucificação.
Agora podemos começar a jornada da santidade. E nessa jornada é que está o verdadeiro sentido da vida cristã. Por isso, a doutrina cristã é profundamente sadia no livro de Romanos, porque trata radicalmente com o pecado do homem e o coloca em condições de marchar em pleno estado de pureza.
Autor:
Pr. Adilau
Referências. Fontes Pesquisadas: https://www.bibliaonline.com.br/
Fontes Pesquisadas: http://bibliaportugues.com/
Autor:
Pr. Adilau
Referências. Fontes Pesquisadas: https://www.bibliaonline.com.br/
Fontes Pesquisadas: http://bibliaportugues.com/
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Abraços.
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