“Não
cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada; Porque eu vim pôr em dissensão o homem contra
seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra; E assim os
inimigos do homem serão os seus familiares”. Mateus 10:34-36.
Esses versículos traz a luz
o que posteriormente viria acontecer no decorrer dos tempos em que o evangelho
seria propagado na face da terra. Isso é, uma guerra sem precedentes e sem trégua,
a religião e não o evangelho tornou-se opositora e caminha na contra-mão do real propósito do evangelho que propaga o reino de Cristo. A religião tornou-se
sensacionalista, fantasiosa com veemência aos símbolos e as profecias bíblicas como
forma de manipulação para hipnotizar os fiéis e aprisiona-los aos eventos
apocalípticos. O ser humano tornou-se um escravo desse sistema religioso que
propaga um misticismo puramente especulativo.
O Evangelho do Reino
Etimologicamente a palavra
evangelho significa “boas novas ou boas notícias”, derivado do grego, ευαγγέλιον, euangelion (eu,
bom, angelion, mensagem.
A Religião.
Religião do latim
“Religare”. Especulam-se várias origens etimológicas, originando daí, um conjunto
de sistemas culturais e de crenças com variadas visões de mundo e do saber teológico, estabelecendo
uma série de símbolos relacionados ao ser humano com uma inclinação espiritualizada e baseada nos valores éticos e morais, a mesma tornou-se um sinônimo de fé e de
crença fundamentadas em instituições organizadas e clericais de forma sistemática e individual em seus rituais e conceitos doutrinários, focam na
subjetividade do indivíduo e no seu comportamento, criam leis exclusivistas e
universais e obrigatórias aos seus integrantes. Novos conceitos institucionais tem
surgido na modernidade como “construtivismo social” com alegações do modelo “abraâmico” como interpretativo da
realidade, a religião moderna difere em muito do evangelho do reino de Cristo,
por exemplo: O Religioso não aceita a morte: “Quem achar a sua vida
perdê-la-á; e quem perder a sua vida, por amor de mim, achá-la-á. a doença, a pobreza”. Mateus. 10 39, O
Religioso não aceita a pobreza, mas o evangelho diz: “Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos
cintos, Nem alforjes para o caminho, nem duas túnicas, nem
alparcas, nem bordões; porque digno é o operário do seu alimento” . Mateus 10:9,10. O Religioso diz que é
a doença é pecado, mas o evangelho diz; “A alma
que pecar, essa morrerá, (morrer espiritualmente); o filho não levará a
iniquidade do pai, nem o pai levará a iniquidade do filho”. Ezequiel 18:20.
O Religioso prega a inclusão de seus membros na política mundana e em seus
cargos públicos, mas o evangelho diz; “Sabendo,
pois, Jesus que haviam de vir arrebatá-lo, para o fazerem rei, tornou a
retirar-se, ele só, para o monte. João 6:15. O Religioso
regula a vida privada e pública e o comportamento de seus adeptos promovendo
uma competição afim de promover uma competição da ordem e gerar progresso, mas
o evangelho diz; E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. João 8:32. O Religioso é recheado de
fantasias e promove em suas reuniões, um teatrismo teológico e filosofias positivistas e de uma
superioridade altruísta, enquanto que o evangelho diz; “Não
dando ouvidos às fábulas judaicas, nem aos mandamentos de homens que se desviam
da verdade”. “Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as
obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda a boa obra”. Tito 1.14,16.
O Religioso.
O Apostolo Paulo descreve de forma concisa quem são os religiosos; Porque
muito há, dos quais muitas vezes vos disse, e agora também digo, chorando, que
são inimigos da cruz de Cristo, Cujo fim é a perdição; cujo Deus é o ventre, e cuja
glória é para confusão deles, que só pensam nas coisas terrenas”. Filipenses 3:18,19
Paulo deixou de ser
religioso para ser cristão.
“Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui fariseu; Segundo o zelo, perseguidor da igreja, segundo a justiça que há na lei, irrepreensível. Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo”. Filipenses 3:5-7.
“Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui fariseu; Segundo o zelo, perseguidor da igreja, segundo a justiça que há na lei, irrepreensível. Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo”. Filipenses 3:5-7.
Os Religiosos vivem de
sinais:
E,
chegando-se os fariseus e os saduceus, para o tentarem, pediram-lhe que lhes mostrassem algum sinal do
céu. Mateus 16.1, Tomé antes de se converter era religioso; “Se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos, e não
puser o meu dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, de
maneira nenhuma o crerei”. João
20:25.
"Diante de tal situação, os
discípulos Tiago e João, propuseram: “Senhor, queres que mandemos descer fogo
do céu para que sejam aniquilados?” Lucas 9.54.“Mas
Elias retrucou ao capitão com seus cinquenta soldados: “Se sou homem de Deus,
que desça fogo do céu e extermine a ti e aos teus cinquenta homens!” E, naquele
mesmo instante, rompeu um fogo arrasador do céu e consumiu o oficial e todos os
seus soldados”. 2 Reis 1:10.
A tradição religiosa sempre trabalhou com sacramentos “Sinais visíveis”,
assim como muitas instituições religiosas que só crê e prega que tem que haver
sinais e mudanças como riqueza, saúde. Max Weber, em sua análise da sociologia
do fenômeno religioso, descreve a relação entre visão de mundo por determinada
ética religiosa e as formas de ações sociais entendendo que tal prática visa
legitimar a religião como agente promotora da estrutura social, afirmando
também existir uma interdependência entre o sagrado e o profano, onde o sagrado
promove benefícios e êxito ao profano e vice-versa. Uma falsa religião é
conhecida por suas doutrinas fora do contexto bíblico as quais são mutantes,
passageiras e são impostas conforme a realidade secular; “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo
beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados”. Colossenses 2:16.
Ser religioso é professar a
fé em uma determinada religião ou seita como também em um determinado deus ou deuses, podendo
ser um místico, um ascético, um observador, pois ser religioso contraria os
princípios cristãos, onde a força dessas religiões profanas é o fanatismo. Mas ser cristão é ser seguidor de Cristo
onde os apóstolos foram chamados pela primeira vez de Cristãos (atos 11.26),
ser cristão exige renúncia total, abandonar a vida mundana e uma vida de
dedicação, como cultuar, orar, jejuar, fazer obras, pregar o evangelho,
participar da santa ceia e uma vida comum entre os irmãos. Outra diferença
entre o religioso e o cristão é que o religioso mantém uma vida de
aparências e uma reforma do exterior onde o indivíduo precisa estar de bem com
a sociedade, enquanto que o cristão sofre uma mudança interior de caráter, de personalidade.
“ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Pois atravessam os mares e
viajam por toda a terra a fim de converter uma pessoa a sua religião. E quando
conseguem tornam essa pessoa duas vezes mais merecedora do inferno do que
vocês”. Mateus 23.13,15.123,24. Existe uma diferença entre religião e ser
religioso, onde o religioso é aquele que não tem compromisso com a fé cristã e
frequenta uma certa instituição apenas por curiosidade ou intuição, enquanto
que o termo “Religião”para o cristianismo, é concernente aos indivíduos que realmente tem o compromisso e propósito de servir a Deus. Ser “Religioso” requer na verdade um certo grau de
espiritualidade e compromisso com o cristianismo.
Autor:
Pr. Adilau
.
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA UNIVERSAL
Referências:
Fontes pesquisadas: https://www.bibliaonline.com.br/
Fontes pesquisadas: http://bibliaportugues.com/
Fontes pesquisadas: https://www.google.com.br/search
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Pr. Adilau
.
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA UNIVERSAL
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